Zoltax
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Inseticida
Benzoato de Emamectina (avermectina) (50 g/kg) + lufenurom (benzoiluréia) (400 g/kg)

Informações

Número de Registro
03723
Marca Comercial
Zoltax
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Benzoato de Emamectina (avermectina) (50 g/kg) + lufenurom (benzoiluréia) (400 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Contato/Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Feijão
Chrysodexis includens
Falsa-Medideira
Feijão
Helicoverpa armigera
Lagarta
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Chrysodeixis includens
Lagarta-falsa-medideira.
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Spodoptera eridania
Lagarta-das-folhas; Lagarta-das-vagens

Conteúdo da Bula

                                    ZOLTAX
                                                                           Bula Completa – 06.05.2025


Logotipo Syngenta                                                         Logomarca do produto


                                             ZOLTAX
    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 03723.

COMPOSIÇÃO:
Mixture             containing                      90%                       of                (10E,14E,16E)-
(1R,4S,5′S,6S,6′R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-6′-[(S)-sec-butyl]-21,24-dihydroxy-
5′,11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-
10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2′-(5′,6′-dihydro-2′H-pyran)-12-yl 2,6-dideoxy-3-O-methyl-
4-O-(2,4,6-trideoxy-3-O-methyl-4-methylamino-α-L-lyxo-hexopyranosyl)-α-L-arabino-
hexopyranoside          benzoate                 and               10%                of        (10E,14E,16E)-
(1R,4S,5′S,6S,6′R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-21,24-dihydroxy-6′-isopropyl-
5′,11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-
10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2′-(5′,6′-dihydro-2′H-pyran)-12-yl 2,6-dideoxy-3-O-methyl-
4-O-(2,4,6-trideoxy-3-O-methyl-4-methylamino-α-L-lyxo-hexopyranosyl)-α-L-arabino-
hexopyranoside benzoate
(BENZOATO DE EMAMECTINA).......................................................50 g/kg (5 % m/m)
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy)phenyl]-3-(2,6-
difluorobenzoyl)urea
(LUFENURON)................................................................................400 g/kg (40 % m/m)
Outros ingredientes....................................................................550 g/kg (55,0 % m/m)

           GRUPO                                 6                                 INSETICIDA
           GRUPO                                 15                                INSETICIDA

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: AVERMECTINAS E BENZONILURÉIAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRÂNULOS DISPERSÍVEIS EM ÁGUA (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro
Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

BENZOATO DE EMAMECTINA TÉCNICO - Registro MAPA nº 29117
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co. Ltd - Dalate Region, 014300,
Wangaizhao Town, Inner Mongolia, China.
Qilu Synna Pharmaceutical Co., Ltd. - No. 28 Licheng Ave., Linyi County, Dezhou,
Shandong 251500 China, Post Code 251500.



                                                      1
                                                                             ZOLTAX
                                                           Bula Completa – 06.05.2025


LUFENURON TECNICO BR - Registro MAPA nº 5604
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey,
Suiça.
Anhui Neotec Co., Ltd - Nº 8, HuaYin Road, Anhui Huaibei New Coal Chemical
Industry and Synthetic Material Base, Huaibei City, Anhui Province, China, Zip Code:
235100.
SRF Limited - PLOT No. D-2/1, GIDC, Phase II, PIR, Taluka-Vagra, Village-Dahej,
Dist-Bharuch-392130, Gujarat, Índia.

MATCH TECNICO - Registro MAPA nº 9095
Syngenta Grimsby Ltd – Pyewipe Grimsby South Humberside DN 31 2SR - UK –
Inglaterra.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey,
Suiça.

FORMULADOR:
Kwizda Agro GmbH - Laaer Strabe Kwizda Allee 1, 2100 Leobendorf, Áustria.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332,
s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
IPT-PERGANDE GMBH – Wilfried- Pergande- Platz 1; 06369 Südliches Anhalt,
OT Weißandt-Gölzau .

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta”.

              Nº do Lote ou da Partida
              Data de Fabricação               VIDE EMBALAGEM
              Data de Vencimento

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
      conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL –
      PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE – CLASSE II




Cor da faixa: Azul – PMS Blue 293 C

                                          2
                                                                                                 ZOLTAX
                                                                               Bula Completa – 06.05.2025




  CULTURAS, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                   PRAGAS
                                                       NÚMERO
                NOME COMUM             DOSES                            VOLUME            ÉPOCA E INTERVALO DE
 CULTURAS                                             MÁXIMO DE
                    (NOME             (g p.c./ha)                      DE CALDA               APLICAÇÃO
                                                     APLICAÇÕES
                 CIENTÍFICO)
                                                                                     Helicoverpa armigera: Iniciar as
                  Helicoverpa                                                        aplicações quando se constatar de 3
                   armigera                                                          a 6 lagartas menores que 1,0 cm em
                                                                                     100 plantas. O monitoramento da
                                                                                     entrada dos adultos (mariposas) na
                                                                      Pulverização   área é fundamental para a aplicação
                                                                       terrestre:    na época correta, ou seja, com
                                                                       150 L/ha      lagartas       no       início       do
                                       75 – 100       3 aplicações                   desenvolvimento               (lagartas
                 Lagarta-militar                                      Pulverização   pequenas).
                  (Spodoptera                                            aérea:      Spodoptera frugiperda: Inspecionar
                   frugiperda)                                         mínimo de     periodicamente a lavoura e aplicar
ALGODÃO (**)                                                            20 L/ha      no início da infestação, com lagartas
                                                                                     pequenas de 1º e 2º instares.
                                                                                     Reaplicar em caso de reinfestação.

                                                                                     INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
               - Não aplicar oproduto no períodode floração do ALGODÃO compreendido entre o 55º e o 100º dia após a
               emergênciadas plantas.
                - Não aplicar oproduto no ALGODÃO no horário de maior visitação das abelhas, entre as 10 e 15 horas do
               dia, no restante do ciclo de florescimento da cultura.
               - Aplicação aérea: Tamanho de gotamédia: 85 metros.
               - Aplicação terrestre - pulverização foliar: Tamanho de gotamédia: 5 metros.
               - Aplicação terrestre - Atomizador ouTurbopulverizadores (airblast): 17 metros.
                                                                                     Helicoverpa armigera e Chrysodeixis
                   Helicoverpa                                                       includens: Iniciar as aplicações
                     armigera                                                        foliares no início da infestação da
                                                                       Pulverização
                                                                                     praga, com lagartas pequenas de 1º
                                                                         terrestre:
                                                                                     e 2º instares.
                                                                         150 L/ha
                                                                                     O monitoramento da entrada dos
                                         40 – 60(*)      2 aplicações                adultos (mariposas) na área é
                  Lagarta-falsa-                                       Pulverização
                                                                                     fundamental para a aplicação na
                    medideira                                              aérea:
                                                                                     época correta, ou seja, com lagartas
                  (Chrysodeixis                                         mínimo   de
FEIJÃO (***)                                                                         pequenas.
                    includens)                                            20 L/ha
                                                                                     Reaplicar em caso de reinfestação
                                                                                     .
                                                                                     INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.

               - Aplicar este produto somente no estágio de formação de vagens e enchimento de grãos de FEIJÃO após o
               período de florescimento da cultura.
               - Aplicação aérea: Tamanho de gota média: 71 metros.
               - Aplicação terrestre - pulverização foliar: Tamanho de gotamédia: 4 metros.
               - Aplicação terrestre - Atomizador ou Turbopulverizadores (airblast): 15 metros.

                                                                      Pulverização
                                                                                     Fazer amostragem e pulverizar no
                                                                       terrestre:
                                                                                     início da infestação, quando atingir
                                                                       150 L/ha
                 Lagarta-militar                                                     preferencialmente 10% de plantas
   MILHO          (Spodoptera         50 – 75(*)      2 aplicações                   com folhas raspadas pelas lagartas.
                                                                      Pulverização
                   frugiperda)                                                       Reaplicar em caso de reinfestação.
                                                                         aérea:
                                                                       mínimo de
                                                                                     INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
                                                                        20 L/ha




                                                        3
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                                                                                   Bula Completa – 06.05.2025


                       PRAGAS
                                                          NÚMERO
                    NOME COMUM            DOSES                             VOLUME            ÉPOCA E INTERVALO DE
  CULTURAS                                               MÁXIMO DE
                        (NOME            (g p.c./ha)                       DE CALDA               APLICAÇÃO
                                                        APLICAÇÕES
                     CIENTÍFICO)

                  - Não aplicar este produto em MILHO durante o florescimento ou no período de 2 dias antes do florescimento.
                  - Aplicação aérea: Tamanho de gota média: 85 metros.
                  - Aplicação terrestre - pulverização foliar: Tamanho média: 5 metros.
                  - Aplicação terrestre - Atomizador ouTurbopulverizadores (airblast): 17 metros.

                                                                                          Helicoverpa armigera; Chrysodeixis
                      Helicoverpa                                                         includens e Spodoptera eridania:
                       armigera                                                           Iniciar as aplicações foliares no
                                                                          Pulverização    início da infestação da praga, com
                                                                           terrestre:     lagartas pequenas de 1º e 2º
                                         50 – 75(*)                        150 L/ha       instares.
                     Lagarta-falsa-
                       medideira                                                          O monitoramento da entrada dos
                                                          2 aplicações
                     (Chrysodeixis                                        Pulverização    adultos (mariposas) na área é
                       includens)                                            aérea:       fundamental para a aplicação na
  SOJA (***)                                                              mínimo de       época correta, ou seja, com lagartas
                                                                          20 L/ha         pequenas.
                  Lagarta-das-folhas                                                      Reaplicar em caso de reinfestação.
                     (Spodoptera         40 – 60(*)
                       eridania)                                                            INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
                      - Aplicar este produto somente no estágio de formação de vagens e enchimento de grãos de SOJA, após o
                      período de florescimento da cultura.
                      - Aplicação aérea: Tamanho de gota média: 71 metros.
                      - Aplicação terrestre- pulverização foliar: Tamanho de gota média:4 metros.
                      - Aplicação terrestre - Atomizador ouTurbopulverizadores (airblast): 15 metros.
(*) Adicionar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
(**) “Não aplicar este produto para a cultura de ALGODÃO entre 55º e o 100º dias após a emergência das plantas.”
(**) “Não aplicar este produto na cultura do ALGODÃO entre as 10:00 e 15:00 horas.”
(***) “Aplicar este produto somente no estágio de formação de vagens e enchimento de grãos de FEIJÃO e SOJA, após o período
de florescimento dessas culturas.”

    MODO DE APLICAÇÃO:

    Pulverização terrestre:

    O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma
    de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
    atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que
    produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente
    calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
    das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda
    desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:

    - Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
    tratorizados);
    - Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
    - Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;

    Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
    - Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
    altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
    - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
    - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
    acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
    - Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

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                                                             Bula Completa – 06.05.2025




Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Algodão, Feijão, Milho e Soja: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com
barra ou auto-propelido com volume de calda de 150 L/ha.

Nas culturas do Feijão, Milho e Soja, a adição do adjuvante é de uso obrigatório.
Dissolver o produto previamente em água e depois acrescentar o adjuvante
recomendado pelo Fabricante.

Aplicação aérea:
Para as culturas do Algodão, Feijão, Milho e Soja, ZOLTAX pode ser aplicado através
de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para
proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve
estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve
ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos


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                                                                              ZOLTAX
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fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.


Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A
agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare
apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação,
pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
 Cultura        Dias
Algodão               14 dias
Feijão                7 dias
Milho                 28 dias
Soja                  21 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas
que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-
se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem
para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de
dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e plantio direto.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.




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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
      GRUPO                 6                                    INSETICIDA
      GRUPO                 15                                   INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-
se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser
observados devido à resistência.
O inseticida ZOLTAX pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo glutamato: Avermectinas) (Benzoato de Emamectina) e grupo 15
(Inibidores da biossintese de quitina: Benzoiluréias) (Lufenuron) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do ZOLTAX como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

      Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos grupo 6 (Moduladores
       alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo
       15 (Inibidores da biossintese de quitina: Benzoiluréias). Sempre rotacionar com
       produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
      Usar ZOLTAX ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
       “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
      Aplicações sucessivas de ZOLTAX podem ser feitas desde que o período
       residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração
       da praga-alvo.



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                                                            Bula Completa – 06.05.2025



      Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
       permitidas. No caso específico do ZOLTAX, o período total de exposição
       (número de dias) a inseticidas do grupo químico das grupo 6 (Moduladores
       alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo
       15 (Inibidores da biossintese de quitina: Benzoiluréias) não deve exceder 50%
       do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
      Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ZOLTAX ou outros
       produtos do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo
       glutamato: Avermectinas) e grupo 15 (Inibidores da biossintese de quitina:
       Benzoiluréias) quando for necessário;
      Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis das pragas a serem controladas;
      Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
       como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
       sempre que disponível e apropriado.
      Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
      Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação
       técnica na aplicação de inseticidas;
      Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem
       ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
       Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias,
variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação
equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da
irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

 ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
 Produto para uso exclusivamente agrícola.
 O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
   animais e pessoas.
 Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
   (EPI) recomendados.
 Não utilize equipamento com vazamento ou com defeitos e não desentupa bicos,
   orifícios e válvulas com a boca.
 Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
   vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
   determinadas pelo fabricante.



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   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
    permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
    técnicas especificas de um profissional habilitado.
   Caso ocorra contato acidental com o produto, siga as orientações descritas em
    primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
    local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
    na seguinte ordem: Macacão, botas, avental, máscara, óculos de segurança,
    touca árabe e luvas.
   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
    (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO / PREPARAÇÃO DA CALDA:
 Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e
   as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
   máscara com filtro mecânico classe P2 (ou PFF2); óculos de segurança com
   proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
 Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
   Proteção Individual (EPI) recomendados.
 Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
 Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
   técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método
   utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 Não permita que os animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada
  permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto.
 Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
  dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
 Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
 Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e
  as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
  mecânico classe P2 (ou PFF2); óculos de segurança com proteção lateral; touca
  árabe e luvas de nitrila.
 Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
  medidas coletivas de segurança.




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                                                          Bula Completa – 06.05.2025


PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
 Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
   manter os avisos até o final do período de reentrada.
 Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
   área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
   Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a
   aplicação.
 Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
   em áreas tratadas logo após a aplicação.
 Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
   segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
   luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
 Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
   original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
 Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
 Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
   demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
   impermeáveis.
 Após a cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
   equipamentos de aplicação.
 Não reutilizar a embalagem vazia.
 No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
   Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila
   e botas de borracha.
 Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
   na seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
 Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
   responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
   medidas coletivas de segurança.




                                                 Nocivo se ingerido
                               ATENÇÃO
                                                 Pode ser nocivo se inalado




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                                                               Bula Completa – 06.05.2025



   PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
   emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
   agronômico do produto.

   Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
   indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
   dê nada para beber ou comer.

   Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
   minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
   contato, deve-se retirá-la.

   Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseiras, óculos,
   relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
   neutro, por pelo menos 15 minutos.

   Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
   e ventilado.

   A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
   impermeáveis, por exemplo.

                              INTOXICAÇÕES POR ZOLTAX
                                INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico        Benzoato de Emamectina: Avermectina
                     Lufenurom: Benzoiluréia
Classe
                     Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição    Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Toxicocinética       Benzoato de Emamectina: A emamectina é parcialmente absorvida pelo trato
                     gastrointestinal do rato após istração oral única de 0,5 mg/kg p.c. (cerca
                     de 55% e 74% da dose em machos e fêmeas, respectivamente) e é distribuída
                     por todos os tecidos e órgãos, particularmente para órgãos com função
                     secretora glandular, como glândula harderiana, hipófise, tireoide e glândulas
                     salivares sublinguais. A emamectina é rapidamente eliminada, principalmente
                     como produto inalterado. As meias-vidas de eliminação após istração
                     oral a 0,5 mg/kg p.c. foram de 34,4 e 51,1 horas para machos e fêmeas,
                     respectivamente. A excreção ocorre quase exclusivamente pelas fezes e não
                     há evidências de bioacumulação. A eliminação biliar e renal correspondem a
                     menos de 3% e 1% da dose istrada. Após istração única por via
                     oral ou intravenosa, os resíduos teciduais diminuíram para níveis insignificantes
                     após 7 dias, com resíduos mais altos encontrados no pulmão, baço, rins e
                     fígado. As concentrações mais baixas ocorreram no cérebro e na medula
                     espinhal, sugerindo barreira ativa ao transporte das avermectinas, consistente
                     com o papel protetor da glicoproteína-p. A emamectina não é extensivamente
                     metabolizada. O único metabólito identificável (AB1a) surge da N-desmetilação
                     e compreende até 8,5% da dose nas excretas.


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                                                             Bula Completa – 06.05.2025



Toxicocinética
                    Lufenurom: O lufenurom é bastante rápido e quase completamente absorvido
                    pelo trato gastrointestinal. Com base nas curvas de tempo de concentração
                    sanguínea após istração oral e intravenosa de 0,1 e 10 mg/kg, a
                    biodisponibilidade sistêmica do lufenurom foi estimada em mais de 70%. O
                    nível mais alto de resíduo foi encontrado na gordura, onde uma acumulação
                    acentuada foi observada após istração repetida. A eliminação de
                    resíduos de tecido não foi rápida e mostrou-se bifásica, com uma meia-vida
                    terminal variando entre 5 a 13 dias no nível de dose baixa e 10 a 37 dias no
                    nível de dose alta. Quantidades significativamente mais baixas foram medidas
                    em outros tecidos, incluindo o cérebro. O metabolismo do lufenurom é mínimo,
                    com apenas 1% de uma dose oral sendo metabolizada por desacilação
                    seguida de clivagem do grupo ureido. Dois outros metabólitos igualmente
                    menores foram caracterizados por comparação cromatográfica com os
                    compostos de referência autênticos, CGA 238277 e CGA 224443. O lufenurom
                    é excretado muito lentamente, principalmente como molécula-mãe inalterada e
                    predominantemente nas fezes, por um processo não biliar (ca. 67 % após
                    istração iv). Apenas cerca de 1% da dose é excretada na urina. Não
                    existe diferença marcante entre os sexos na absorção, distribuição ou excreção
                    de tecidos.
Toxicodinâmica      Benzoato de Emamectina: Inseticida da classe das avermectinas, agonista do
                    ácido gama amino butírico (GABA) e glutamato. Ele mimetiza a ação do GABA,
                    competindo pelos mesmos receptores no neurônio pós-sináptico das células
                    musculares e nervosas de inverterbrados. A ligação ao receptor resulta em
                    aumento da permeabilidade da célula aos íons cloreto, o que essencialmente
                    bloqueia a agem dos impulsos nervosos, levando à paralisia e morte. Em
                    mamíferos, esse modo de ação é pouco relevante, uma vez que os canais
                    iônicos mediados por GABA são presentes apenas no cérebro e, devido ao alto
                    peso molecular do benzoatao de emamectina, este dificilmente atravessa a
                    barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os canais de cloreto controlados
                    por glutamato não estão presentes nos nervos e nas células musculares dos
                    mamíferos.
                    Lufenurom: Lufenurom é um inseticida que atua através da regulação de
                    crescimento de insetos, inibindo a quitinase, uma enzima que controla a
                    formação do exoesqueleto de quitina dos artrópodes. Isto é expresso como a
                    interrupção do processo de muda ou como uma ação ovicida após a
                    transferência do composto para os ovos através dos adultos ou estágios iniciais
                    de desenvolvimento. Como a quitina é uma substância estrutural exclusiva dos
                    artrópodes, o efeito é limitado a esse grupo de organismos. Mamíferos não são
                    afetados pelo composto. O composto funciona melhor por assimilação durante
                    a alimentação e é posteriormente absorvido pelo intestino médio. Ele se move
                    para a cutícula, onde afeta o processo de formação de quitina. Insetos e ácaros
                    predadores são menos afetados, pois não se alimentam de tecidos vegetais
                    tratados.
Sintomas e sinais   Benzoato de Emamectina: Não foram relatados casos de efeitos adversos à
clínicos            saúde associados à fabricação de benzoato de emamectina.
                    Um caso de envenenamento por tentativa de suicídio foi relatado na literatura
                    médica. Um homem de 67 anos ingeriu aproximadamente 500 mL do pesticida

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                                                              Bula Completa – 06.05.2025



Sintomas e sinais   diluído. A manifestação clínica se deu por distúrbio gastrointestinal transitório
clínicos            com erosão gástrica comprovada por endoscopia e gastrite superficial,
                    depressão leve do sistema nervoso central e pneumonia por aspiração. O
                    paciente foi tratado com sucesso por lavagem gástrica, istração de
                    carvão ativado e antibióticos.
                    Lufenurom: Não há relatos de intoxicação ou efeitos adversos por exposição
                    ao Lufenurom em humanos no banco de dados da Syngenta.

                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de lufenurom e
                    benzoato de emamectina, ZOLTAX:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral conduzido em ratos, os
                    animais foram expostos às doses de 550 e 2000 mg/kg p.c.; na dose de 2000
                    mg/kg p.c., 3/4 animais morreram. Dentre os sinais clínicos observados,
                    destacam-se diminuição da atividade, postura curvada, posição prona,
                    piloereção, tremores contínuos, incoordenação, vocalização, lacrimejamento
                    acastanhado ou avermelhado, aumento da frequência respiratória,
                    hiperatividade, convulsão clônica e temperatura corpórea diminuída. O único
                    animal sobrevivente teve reversão de todos os sinais clínicos a partir do dia 11
                    após a exposição. Não houve mortalidade ou sinais clínicos na dose de 550
                    mg/kg p.c.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, não
                    foi observada mortalidade entre os animais expostos à concentração de 5,02
                    mg/L. Os sinais observados incluíram leve dificuldade respiratória, leve tremor
                    contínuo, leve hiperatividade, comportamento agressivo, fraqueza e postura
                    curvada. Pele fina ao redor dos olhos foi observada em uma única fêmea.
                    Todos os sinais foram revertidos a partir do dia 10, com exceção em uma
                    fêmea.

                    Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em
                    ratos com a dose de 5000 mg/kg p.c., não foi observada mortalidade ou
                    quaisquer sinais clínicos de toxicidade sistêmica ou local. Em estudo de
                    irritação cutânea realizado em coelhos, apenas 1 animal exposto à substância
                    teste apresentou eritema, reversível em 48 horas. O produto foi considerado
                    levemente irritante, mas não classificado como irritante para a pele pelo GHS.
                    O produto não foi considerado sensibilizante dérmico em camundongos pelo
                    teste do linfonodo local.

                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, 3/3
                    animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva, com reversão em 72 horas (1
                    animal) ou 48 horas (1 animais). Quemose na conjuntiva foi observada em 2/3
                    animais, com reversão em 24 ou 48 horas. Adicionalmente, secreção ocular
                    esteve presente em todos os animais, reversível em 24 ou 72 horas. O produto
                    foi considerado levemente irritante para os olhos, porém não classificado como
                    irritante ocular pelo GHS.

                    Exposição    crônica:    Os ingredientes ativos      não foram     considerados


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                                                     Bula Completa – 06.05.2025



              mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
              conhecimentos atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não
              interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se
              apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
              paciente imediatamente.




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                                                      Bula Completa – 06.05.2025



Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de e de acordo com o
             quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
             dada ao e respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória,
             hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
             absorção e os efeitos locais.
             Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
             proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
             crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
             proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
             quando istrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
             casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
             aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
             (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
             cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
             paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
             para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
             dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
             fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
             ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, istrar oxigênio e
             ventilação mecânica.
             Exposição dérmica: Remover roupas e órios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
             cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
             ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
             tratamento.
             Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
             solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
             com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
             persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
             equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
             procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
             durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
             como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se


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                                                                                ZOLTAX
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                    contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações    A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                    e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                    abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver
                    deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das
                    Não foram relatados efeitos de interações químicas entre benzoato de
interações
                    emamectina, lufenurom e possíveis medicamentos utilizados no tratamento de
químicas
                    intoxicação por benzoato de emamectina e Lufenurom em humanos.
ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                                        tratamento.
                                    Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                          Agravos de Notificação Compulsória.
                      Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS)
                         Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                               Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

   Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:
   DL50 oral em ratos: 2000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança: 614,6 – 5110 mg/kg p.c.)
   DL50 dérmica em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
   CL50 inalatória em ratos: > 5,02 mg/L
   Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos,
   apenas 1 animal exposto à substância teste apresentou eritema, reversível em 48
   horas. O produto foi considerado levemente irritante, mas não classificado como
   irritante para a pele pelo GHS.
   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em
   coelhos, 3/3 animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva, com reversão em 72
   horas (1 animal) ou 48 horas (1 animais). Quemose na conjuntiva foi observada em
   2/3 animais, com reversão em 24 ou 48 horas. Adicionalmente, secreção ocular esteve
   presente em todos os animais, reversível em 24 ou 72 horas. O produto foi
   considerado levemente irritante para os olhos, porém não classificado como irritante
   ocular pelo GHS.
   Sensibilização cutânea (camundongos - LLNA): O produto não foi considerado
   sensibilizante dérmico.
   Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
   as vias respiratórias.
   Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
   genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.



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Efeitos crônicos:

Benzoato de emamectina: Em estudo de 104 semanas pela dieta em ratos, os
machos da maior dose (2,5 mg/kg p.c./dia) perderam peso corpóreo e tiveram redução
do consumo de ração. Foi observado aumento da concentração sérica de triglicerídeos
(fêmeas), degeneração vacuolar nos neurônios cerebrais e medulares em ambos os
sexos e ligeiro aumento na incidência de cistite proliferativa crônica associada à
inflamação na bexiga urinária de machos (1,0 e 2,5 mg/kg p.c./dia) (NOAEL: 0,25
mg/kg p.c./dia). Em estudos com camundongos por 78 semanas, o NOAEL foi
estabelecido em 2,5 mg/kg p.c./dia devido ao aumento de mortalidade, acentuada
redução do ganho de peso corpóreo, sinais clínicos de neurotoxicidade, alterações nos
parâmetros hematológicos e degeneração do nervo ciático observados na dose de 5
mg/kg p.c./dia. O benzoato de emamectina não foi carcinogênico para ratos ou
camundongos. Em estudo da reprodução de 2 gerações, os animais F0 e F1 da maior
dose (1,8 ou 3,6 mg/kg p.c./dia) apresentaram leve a moderado aumento ou redução
no ganho de peso corpóreo, leve redução dos índices de fecundidade e fertilidade,
degeneração neuronal no cérebro e medula espinhal em ambos os sexos e do nervo
ciático em alguns machos (F0). Na geração F1, os animais também apresentaram
tremores e extensão dos membros posteriores (aumento da angulação entre as patas
traseiras). Na geração F2, os efeitos se limitaram a tremores e extensão dos membros
posteriores em uma ninhada e pesos levemente diminuídos durante a lactação
(NOAEL: 0,6 mg/kg p.c./dia). A diminuição da fertilidade observada foi considerada
consequência secundária ao comprometimento neurológico de machos na maior dose.
Esses efeitos são consequência direta dos baixos níveis de glicoproteína-p no cérebro
de ratos neonatais e do desenvolvimento incompleto da barreira hematoencefálica em
períodos de exposição relevantes. É importante ressaltar que a integridade da barreira
hematoencefálica e os níveis de expressão da glicoproteína-p estão totalmente
estabelecidos em humanos antes do nascimento, portanto os humanos não são
suscetíveis a esses efeitos. No estudos de desenvolvimento em ratos, foi observado
toxicidade materna pela presença de tremores/convulsões, redução do consumo de
ração (8 mg/kg p.c./dia) e do peso corpóreo (4 e 8 mg/kg p.c./dia). Os fetos
apresentaram redução de peso e aumento da incidência de variantes esqueléticas e
ossificação tardia (8 mg/kg p.c./dia) (NOAEL materno: 2 mg/kg p.c./dia; NOAEL
desenvolvimento: 4 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade do desenvolvimento
em coelhos, observou-se toxicidade materna como midríase e/ou reação pupilar
reduzida e redução do ganho de peso corpóreo. Não houve efeitos fetais (NOAEL
materno: 3 mg/kg p.c./dia; NOAEL desenvolvimento: > 6 mg/kg p.c./dia). A
emamectina não foi considerada teratogênica para ratos ou coelhos. Estudos
neurológicos de curto prazo com emamectina foram realizados em ratos, cães e
camundongos. Sinais clínicos de neurotoxicidade e lesões no cérebro, medula
espinhal e nervo ciático foram os efeitos críticos observados em ratos e cães. A
emamectina não causou efeitos neurotóxicos em camundongos CD-1.

Lufenurom: A toxicidade crônica e o potencial de carcinogenicidade do lufenurom foram
examinados em um estudo de 2 anos em ratos e em um estudo de 18 meses em
camundongos. No estudo de dois anos em ratos expostos via oral (dieta) a lufenurom
nas doses de 0, 0.19, 1.93, 20.4, 108 mg/kg pc/dia para machos e 0, 0.23, 2.34, 24.8,
114 mg/kg pc/dia para fêmeas. Os animais expostos à maior dose (108 e 114 mg/Kg
para machos e fêmeas, respectivamente), foi considerada acima da dose máxima
tolerada (MTD) uma vez que os animais apresentaram convulsões tônico-clônicas


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                                                                              ZOLTAX
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persistentes e foram eutanasiados antes do final do experimento. Nas doses
intermediárias de 20,4 e 24,8 mg/Kg para machos e fêmeas, respectivamente, houve
efeito transitório de convulsão tônico-clônicas, redução no ganho de peso corpóreo e
aumento na incidência de células espumosas pulmonares alveolares e lesões
ulcerativas e inflamatórias no estômago não glandular e lesões focais no ceco e/ou
cólon. Além disso, foram detectadas incidências aumentadas de alteração gordurosa no
fígado e inflamação do trato urinário no sexo feminino. O NOEL é de 1,93 e 2,34 mg/kg
pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente. No estudo de 18 meses em
camundongos expostos via oral (dieta) a lufenurom nas doses de 0, 0.22, 2.25, 22.6,
62.9 mg/Kg em machos e 0, 0.22, 2.12, 22, 61.2 mg/kg em fêmeas. As doses mais altas
(22.6 e 62,9 mg/Kg em machos e 22 e 61,2 mg/Kg em fêmeas) também foram
consideradas maiores do que a máxima tolerada e os achados encontrados nesses
níveis de dose não foram considerados relacionados ao tratamento. Nas demais doses
não foram detectados efeitos toxicológicos significantes e a NOEL foi estabelecida em
2,25 e 2,12 mg/kg pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente. Na ausência de
tumores relacionados ao tratamento em ratos e camundongos, conclui-se que é pouco
provável que o lufenurom seja carcinogênico para humanos. A toxicidade reprodutiva do
lufenurom foi examinada em um estudo de reprodução de duas gerações no rato e em
estudos de toxicidade no desenvolvimento no rato e no coelho. Em estudos da
reprodução de múltiplas gerações em ratos os animais expostos via dieta a 0, 5, 25, 100
ou 250 ppm de lefenurom houve aumento de peso corpóreo de machos e fêmeas de F1
e ligeiro retardo no desenvolvimento do reflexo de endireitamento em filhotes F1 e F2. O
NOAEL para efeitos na prole é de 100 ppm, equivalente a uma média de 9 mg/kg pc/dia.
Não houve efeitos relacionados à danos causados na geração parental e ao NOAEL
para toxicidade parental e reprodutiva foi de 250 ppm, equivalente a uma média de 20,9
mg/kg/dia para machos e 22,2 mg/kg/dia para fêmeas. Em um estudo de toxicidade para
o desenvolvimento em ratos, fêmeas prenhes foram expostas ao lufenurom via
gavagem a 0; 100; 500 ou 1000 mg/kg pc/dia. A toxicidade materna mínima foi evidente
em 1000 mg lufenurom/kg/dia e consistiu em reduções transitórias no ganho de peso
corpóreo e no consumo de ração. Não foram aparentes toxicidade embrionária ou
efeitos teratogênicos em nenhum dos níveis de dose testados. O NOAEL neste estudo
para toxicidade materna foi de 500 mg lufenurom/kg/dia e para toxicidade no
desenvolvimento foi 1000 mg lufenurom/kg/dia. Em estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em coelhos, as fêmeas prenhes expostas ao lufenurom nas doses de
0; 100; 500 ou 1000 mg/kg pc/dia. Não foi observada toxicidade materna, toxicidade
embrionária ou teratogenicidade em nenhum dos níveis de dose testados. O NOEL para
toxicidade materna e toxicidade para o desenvolvimento neste estudo foi de 1000 mg/kg
pc/dia. Em um estudo de neurotoxicidade subcrônica em ratos machos, o lufenurom foi
istrado na dieta a 0; 5; 25; 100 ou 500 ppm, equivalente a 0; 0,26; 1,22; 5,43 e 27
mg/kg pc/dia. A dose de 500 ppm induziu episódios únicos de convulsão ou
fasciculações clônico-tônicas espontâneas e facilitou convulsões generalizadas
induzidas por pentilenotetrazol. Não houve indicação de comprometimento das funções
motoras ou cognitivas ou de lesões permanentes no sistema nervoso periférico ou
central. O NOEL para esse efeito foi de 5,43 mg/kg pc/dia.




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                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

         Este produto é:
          - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    X     - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

          - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

          - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

        Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
        Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos;
        Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas e pode afetar outros insetos
         benéficos.
        Não aplique o produto durante o período de maior visitação das abelhas;
        Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
         inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
         água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
         mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
         suscetíveis a danos.
        Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal
         concernentes às atividades aeroagrícolas.
        Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
        Não utilize equipamento com vazamentos.
        Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
        Aplique somente as doses recomendadas.
        Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e
         demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.
        A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
         contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
         das pessoas.

1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
     Polinizadores
 Não aplicar este produto durante o florescimento ou no período de 2 dias antes do
  florescimento.
 Não aplicar este produto caso haja presença de abelhas.
 Respeitar a zona de contenção entre a área tratada e áreas de vegetação natural e
  culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento, estabelecida para cada cultura
  e modo de aplicação.
 Informar aos apicultores próximos antes de aplicar este produto.
 Não permitir que a deriva de pulverização atinja áreas de vegetação natural ou
  outras culturas floríferas nas proximidades.
 Para áreas adjacentes à cultura, respeitar a zona de contenção para aplicações
  aéreas de 5 metros para feijão, 8 metros para milho e soja e 13 metros para algodão.



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 Não aplicar este produto para a cultura de ALGODÃO entre 55º e o 100º dias após a
  emergência das plantas.
 PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE
  APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA ABELHAS E OUTROS INSETOS
  POLINIZADORES.         SIGA      AS      INSTRUÇÕES     DE     APLICAÇÃO         E
  RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃODE POLINIZADORES .

            RESTRIÇÕES PARA A PROTEÇÃO AOS POLINIZADORES

   ESTE PRODUTO possui restrição de aplicação EM VIRTUDE DO RISCO PARA
    ABELHAS E OUTROS INSETOS POLINIZADORES. SIGA AS instruções DE
   APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE POLINIZADORES.

     As abelhas e outros insetos polinizadores forrageiam as plantas no período de
   floração, polinização e produção do néctar, podendo ser expostos a este produto
                                        através de:
               - contato direto com o produto durante as aplicações foliares;
     - contato com resíduos do produto na superfície das plantas após a aplicação;
       - ingestão de resíduos em néctar e pólen resultante das aplicações foliares.

   Ao utilizar este produto, tomar medidas para minimizar a exposição de abelhas e
 outros polinizadores quando estiverem forrageando as plantas atrativas no entorno e
 no local da aplicação. Minimizar a deriva para áreas com colmeias ou no habitat dos
                       polinizadores para evitar potenciais danos.

 Não aplicar este produto enquanto as abelhas estejam forrageando, uma vez iniciado
  o período de floração e até que todas as pétalas tenham caído, dando preferência
   para a aplicação após o pôr do sol, ou quando as temperaturas estiverem mais
                                      amenas.

 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
 CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
 Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
 O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
   bebidas, rações ou outros materiais.
 A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
 O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
 Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
 Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente
   crianças.
 Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
   rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
 Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
   da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.




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 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 Isole e sinalize a área contaminada.
 Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
 Telefone da empresa 0800 704 4304.
 Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
     Piso pavimentado: Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em
     recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser
     mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
     para sua devolução e destinação final.
     Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
     recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
     Contate a empresa registrante conforme indicado.
     Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
     animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
     empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
     acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
     produto envolvido.
     Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
     ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda
do produto

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

       Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
        mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
       Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
       Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
       Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
       Faça essa operação três vezes;
       Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

                                           21
                                                                             ZOLTAX
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Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:

      Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
       pulverizador;
      Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
      Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
      A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
      Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
       mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
       durante 30 segundos;
      Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes
       internas da embalagem, por 30 segundos;
      Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
      Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

      Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa
       embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
       existente, separadamente das embalagens não lavadas.
      O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
       deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

      No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
       compra.
      Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até 6 meses após o término do prazo de validade.
      O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
       fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem
       vazia.

TRANSPORTE

      As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.



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                                                          Bula Completa – 06.05.2025




 EMBALAGEM FLEXÍVEL
 ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
 ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
 O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
  efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
  ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
 Use luvas no manuseio desta embalagem.
 Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
  plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
  identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

       DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

  No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
   embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
   adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
   dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
   até 6 meses após o término do prazo de validade.
  O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
   pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

  Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
   medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco
   plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
   identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.



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                                                          Bula Completa – 06.05.2025


TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente
pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADADA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora
e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:

• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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