Talisman
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Acaricida/Inseticida
bifentrina (piretróide) (50 g/L) + carbossulfano (metilcarbamato de benzofuranila) (150 g/L)

Informações

Número de Registro
18107
Marca Comercial
Talisman
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
bifentrina (piretróide) (50 g/L) + carbossulfano (metilcarbamato de benzofuranila) (150 g/L)
Titular de Registro
FMC Química do Brasil Ltda. - Campinas/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Contato e Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Altamente Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Anthonomus grandis
Bicudo
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Algodão
Dysdercus ruficollis
Manchador-do-algodoeiro; Percevejo-manchador
Algodão
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Cana-de-açúcar
Heterotermes tenuis
Cupins
Cana-de-açúcar
Mahanarva fimbriolata
Cigarrinha-das-raízes; Cigarrinha-vermelha
Cana-de-açúcar
Procornitermes triacifer
Cupim; Cupim-de-monte; Cupim-de-montículo
Cana-de-açúcar
Sphenophorus levis
Bicudo da Cana-de-açucar; Gorgulho-da-cana
Milho
Dalbulus maidis
Cigarrinha-do-milho
Milho
Dichelops furcatus
Percevejo-barriga-verde
Milho
Rhopalosiphum maidis
Pulgão-do-milho; Pulgão-dos-cereais
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Bemisia tabaci raça B
Mosca-branca
Soja
Euschistus heros
Percevejo-marrom
Soja
Nezara viridula
Fede-fede; Percevejo-verde
Soja
Piezodorus guildinii
Percevejo-pequeno; Percevejo-verde-pequeno
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira

Conteúdo da Bula

                                    FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                                           Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                           1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                           13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                           + 55 19 2042 4500
                                                                                           fmc.com
                                                                                           fmcagricola.com.br




                                                        TALISMAN®
                                                             Inseticida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 018107

COMPOSIÇÃO:
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl               (Z)-(1RS,3RS)                   -3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)                 -2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate (BIFENTRINA)..................................................50,00 g/L (5,00% m/v)
2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate
(CARBOSSULFANO).........................................................................................150,00 g/L (15,00% m/v)
Outros ingredientes ........................................................................................... 735,60 g/L (73,56% m/v)

                  GRUPO                                          3A                                    INSETICIDA
                  GRUPO                                          1A                                    INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Inseticida e acaricida
GRUPO QUÍMICO: Bifentrina: Piretroide
                  Carbossulfano: Metilcarbamato de benzofuranila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Talstar Técnico FMC – Registro MAPA nº 18998
FMC Corporation
1701 East Patapsco Avenue, Baltimore, Maryland 21226 – Estados Unidos da América

Bifenthrin Técnico FMC – Registro MAPA nº 7506
Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd.
Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone Dafeng, Jiangsu 224145 - P.R.
China
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.
Weisan RD – Chenjiagang, Xiangshui, Jiangsu – China
Viakem S.A. de C.V.
Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada, Zona Industrial – 66450, San
Nicolás de los Garza - Nuevo León - México
Youjia Crop Protection Co., Ltd.
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, Nantong, Jiangsu,
China 226407
Zhejiang Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.
Sanjiang RD - Huangyan, Zhejiang – China

Bifentrin Técnico MEGA nº 29419
Meghmani Organics Limited
Plot Nº 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B & 4707/P, G.I.D.C. Industrial Estate, Ankleshwar, Dist.
Bharuch – 393002 – Gujarat - Índia

Carbosulfan Técnico FMC - Registro MAPA nº 001207
Haili Guixi New Materials Technology Co., Ltd.
Sulfur and Phosphorus Chemical Industry Base, Guixi, Jiangxi - China

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                                                                         Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                         1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                         13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                         + 55 19 2042 4500
                                                                         fmc.com
                                                                         fmcagricola.com.br



Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic &Technological Development Zone, 221400 Xinyi Jiangsu – China
Viakem S.A. de C.V.
Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada, Zona Industrial – 66450, San
Nicolás de los Garza - Nuevo León - México

FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001-970 - Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG

Basf S.A.
Av. Brasil, 791 - Engenheiro Neiva - CEP: 12521-140 - Guaratinguetá/SP
CNPJ: 48.539.407/0002-07 - Registro no Estado nº 487 - CDA/SP

Bayer S.A.
Estrada da Boa Esperança, 650 - Bom Pastor - CEP: 26110-120 - Belford Roxo/RJ
CNPJ: 18.459.628/0033-00 - Registro no Estado nº IN023132 - INEA-RJ

Fersol Indústria e Comércio Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D’água - CEP: 18120-970 - Mairinque/SP
CNPJ: 47.226.493/0001-46 - Registro no Estado nº 31 - CDA/SP

Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP
CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

Indústrias Químicas Lorena Ltda.
Rua 01 esquina com Rua 06, s/n° - Loteamento Industrial Nova Roseira - CEP: 12580-000 - Roseira/SP
CNPJ: 48.284.749/0001-34 - Registro no Estado nº 266 - CDA/SP

Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda.
Rodovia Raposo Tavares, km 113 - Barreiro - CEP: 18190-000 - Araçoiaba da Serra/SP
CNPJ: 64.687.015/0001-52 - Registro no Estado nº 4306 - CDA/SP

Ouro Fino Química S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-750 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Sipcam Nichino Brasil S.A.
Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG
CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP-332, km 127,5 - Santa Terezinha - CEP: 13148-915 - Paulínia/SP
CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Registro no Estado nº 453 - CDA/SP

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.
Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160-000 - Salto de Pirapora/SP
CNPJ: 02.974.733/0010-43 - Registro no Estado nº 4153 - CDA/SP




                                                                                                   Página 2 de 23
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



                        No do lote ou partida:
                         Data de fabricação:           VIDE EMBALAGEM
                        Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.
  É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.

                  É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
                 previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).

                                          COMBUSTÍVEL

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO MODERADAMENTE TÓXICO

      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I –
                    ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C




                                                                                                 Página 3 de 23
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                                                                         Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                         1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                         13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                         + 55 19 2042 4500
                                                                         fmc.com
                                                                         fmcagricola.com.br



        INSTRUÇÕES DE USO:
        O inseticida e acaricida TALISMAN® deve ser utilizado para controle de pragas conforme
        recomendações abaixo:
                                                                                          No
                                                                                       máximo
                  Pragas        Dose de
                                          Volume de          Época e Intervalo de         de
Culturas     Nome comum /       produto
                                           calda(1)              Aplicação            aplicação
                científico     comercial
                                                                                       por ciclo
                                                                                      da cultura
                                                           Aplicar no aparecimento dos
              Ácaro-rajado                                 primeiros    ácaros,     visando
                               1.000
              (Tetranychus                                 manter a população à níveis
                               mL/ha
                 urticae)                                  abaixo do limite de dano.
                                                           Manter a lavoura monitorada.

                                                           Aplicar quando o nível de botões
                Bicudo
                               1.000                       florais danificados atingir, no
             (Anthonomus
                               mL/ha                       máximo, 10%.
               grandis)
                                                           Manter a lavoura monitorada

                                                           Aplicar quando constatado a
               Curuquerê                   250 - 350       presença de 2 lagartas médias
                                500
               (Alabama                       L/ha         (2cm) por planta e nível de
                               mL/ha
               argilacea)                  (terrestre)     desfolha de 25%.
                                                           Manter a lavoura monitorada.
                                            10 - 40
             Lagartas-das-                    L/ha         Aplicar conforme os níveis de
                maçãs          1.000        (aérea)        dano econômico (10% de
               (Heliothis      mL/ha                       infestação).
              virescens)                                   Manter a lavoura monitorada.
ALGODÃO                                                                                                   1
               Lagarta-do-                                 Aplicar quando constatado a
                 cartucho      1.000                       presença de lagartas nos
              (Spodoptera      mL/ha                       estádios de 1º e 2º instar. Manter
               frugiperda)                                 a lavoura monitorada.

                Lagarta                                    Aplicar, no máximo, quando as
              Helicoverpa      1.000                       lagartas estiverem até o estádio
              (Helicoverpa     mL/ha                       de 2o instar.
               armígera)                                   Manter a lavoura monitorada

                                                           Aplicar logo após o início da
                                                           infestação.

                                                           Manter a lavoura monitorada,
                                                           fazendo rotação de grupos
                                                           químicos no manejo para evitar a
              Mosca-branca                 250 - 350       redução de suscetibilidade aos
                               2.000
             (Bemisia tabaci                  L/ha         produtos     disponíveis     no
                               mL/ha
                raça B)                    (terrestre)     mercado.

                                                           Aplicar somente via terrestre e
                                                           usar volume de calda suficiente
                                                           para     aplicação    uniforme,
                                                           considerando o equipamento e a
                                                           massa foliar.


                                                                                                   Página 4 de 23
                                              BL TALISMAN – Alt_Raz_Social_Fersol_Incl pt Bif TC MEGA_03dez2024
                                                                        FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                        Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                        1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                        13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                        + 55 19 2042 4500
                                                                        fmc.com
                                                                        fmcagricola.com.br



                                                                                                        No
                                                                                                     máximo
              Pragas           Dose de
                                          Volume de             Época e Intervalo de                    de
Culturas   Nome comum /        produto
                                           calda(1)                 Aplicação                       aplicação
             científico       comercial
                                                                                                     por ciclo
                                                                                                    da cultura
                                                          Aplicar o produto quando o nível
             Percevejo-
                                                          de controle atingir 10 % dos
             manchador          500
                                                          botões florais com presença de
             (Dysdercus        mL/ha
                                                          insetos adultos. Manter a lavoura
              ruficollis)
                                                          monitorada.
                                          250 - 350
                                                          Aplicar quando o nível de
              Percevejo-                     L/ha
                                                          infestação      apresentar      2
               marrom          1.000      (terrestre)
ALGODÃO                                                   percevejos/planta na fase de                   1
             (Euschistus       mL/ha
                                                          floração. Manter a lavoura
                heros)                     10 - 40
                                                          monitorada.
                                             L/ha
                                                          Aplicar quando atingir o Nível de
                                           (aérea)
                                                          Controle (NC) de 3 a 40%,
             Pulgão-do-
                                750                       dependendo       da    variedade
             algodoeiro
                               mL/ha                      plantada (suscetibilidade ao
           (Aphis gossypii)
                                                          vírus).   Manter    a     lavoura
                                                          monitorada.
                                                          Aplicar o produto no solo
                                                          juntamente com a semeadura no
                                                          sulco do plantio ou fazer uma
                                                          pulverização em cana soca, logo
                                                          após o início da brotação,
               Bicudo                                     aplicando o produto dirigido à
           (Sphenophorus                                  base da soqueira. Posicionar o
                levis)                                    jato de pulverização à base das
                                                          touceiras de forma que atinja,
                               5.000
                                                          aproximadamente,       70%     as
                               mL/ha
                                                          plantas e 30% o solo. Pulverizar
                                              100         em ambos os lados da fileira de
                                             L/ha         plantas.
                                          (terrestre)
CANA-DE-                                                  Aplicar no início da infestação,
           Cigarrinha-das-                                                                               1
 AÇÚCAR                                                   quando forem encontradas as
                raízes                     10 - 40
                                             L/ha         primeiras ninfas nas brotações
            (Mahanarva
                                           (aérea)        das soqueiras, com pulverização
             fimbriolata)
                                                          em área total.

              Cupins
           (Heterotermes
              tenuis)
                                                          Aplicar o produto no solo
                               3.000
                                                          juntamente com a semeadura no
                Cupim          mL/ha
                                                          sulco de plantio.
           (Procornitermes
               triacifer)


             Percevejo-                                   Iniciar as aplicações quando
                                          200 - 400
            barriga-verde     500 – 700                   detectada a presença da praga
 MILHO                                       L/ha                                                        2
             (Dichelops         mL/ha                     logo após a emergência do
                                          (terrestre)
              furcatus)                                   milho.

                                                                                                  Página 5 de 23
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                                                                                Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                                1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                                13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                                + 55 19 2042 4500
                                                                                fmc.com
                                                                                fmcagricola.com.br



                                                                                                                No
                                                                                                             máximo
                Pragas              Dose de
                                                 Volume de              Época e Intervalo de                    de
Culturas     Nome comum /           produto
                                                  calda(1)                  Aplicação                       aplicação
               científico          comercial
                                                                                                             por ciclo
                                                                                                            da cultura
              Cigarrinha-do-
                  milho
                                   500 – 700                      Iniciar as aplicações quando
                (Dalbulus
                                     mL/ha                        identificado os primeiros insetos
MILHO            maidis)                           10 - 40                                                       2
                                                                  na cultura. A menor dose deve
                                                     L/ha
                                                                  ser utilizada em situações com
                                                   (aérea)
             Pulgão-do-milho                                      menor pressão de pragas.
                                   500 – 700
             (Rhopalosiphum                                       Manter a lavoura monitorada.
                                     mL/ha
                 maidis)

             Lagarta-da-soja                                      Aplicar     quando   a    cultura
                                    50 – 100      150 - 250
               (Anticarsia                                        apresentar 20 lagartas/metro
                                     mL/ha           L/ha
              gemmatalis)                                         linear ou desfolhamento de 30%
                                                  (terrestre)
                                                                  antes da floração ou 15% após o
                                                                                                                 5
              Lagarta-falsa-                                      início da floração.
                                                    10-40
                medideira          200 – 300                      Manter a lavoura monitorada e
                                                     L/ha
              (Pseudoplusia          mL/ha                        reaplicar      em    caso      de
                                                   (aérea)
                includens)                                        reinfestação.
                                                                 Realizar            levantamentos
             Percevejo-verde       250 – 350                     populacionais em intervalos
             (Nezara viridula)       mL/ha                       regulares, a partir do início da
                                                                 formação das vagens.
                                                                 Em       áreas    de     produção     5
                Percevejo-
                                                                 comercial,      aplicar    quando
              verde-pequeno         250 – 350
                                                                 constatado 2 percevejos adultos
               (Piezodorus            mL/ha
                                                                 ou 4 a 5 ninfas maiores que 0,5
 SOJA            guildinii)
                                                                 cm por metro linear (ninfas a
                                                   150 - 400     partir do 3o instar). Em áreas de
                                                       L/ha      produção de sementes, aplicar
                                                   (terrestre)   quando constatado 1 (um)
                Percevejo-
                                                                 percevejo adulto ou 2 ninfas
                 marrom             500 – 600
                                                      10-40      maiores que 0,5 cm por metro          2
               (Euschistus            mL/ha
                                                       L/ha      linear.
                  heros)
                                                     (aérea)     Manter a lavoura monitorada e
                                                                 reaplicar      em      caso    de
                                                                 reinfestação.
                                                                 Iniciar as aplicações quando
                                                                 identificado a presença dos
               Mosca-branca                                      primeiros insetos na cultura. A
                                   1000 -1250
              (Bemisia tabaci                                    menor dose deve ser utilizada         1
                                      mL/ha
                 raça B)                                         em situações com menor
                                                                 pressão de pragas. Manter a
                                                                 lavoura monitorada.
        (1) O volume indicado    poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
        de aplicação.

        MODO DE APLICAÇÃO:
        O inseticida e acaricida TALISMAN® pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores
        tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.


                                                                                                          Página 6 de 23
                                                     BL TALISMAN – Alt_Raz_Social_Fersol_Incl pt Bif TC MEGA_03dez2024
                                                                        FMC Química do Brasil Ltda.
                                                                        Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                        1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                        13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                        + 55 19 2042 4500
                                                                        fmc.com
                                                                        fmcagricola.com.br



Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no
item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,
regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao
aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua
capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque
do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar
com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que
permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela
elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não
houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de
uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com
o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à


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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para
a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação
e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior
uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe
de gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
• As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições
constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e
sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura
do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem
prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro
Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de
gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação
desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou
modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma
largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para
as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.


                                                                                                 Página 8 de 23
                                            BL TALISMAN – Alt_Raz_Social_Fersol_Incl pt Bif TC MEGA_03dez2024
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.

Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
• As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas
indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do
Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo
responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do
equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de
proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde
Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na
região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
               Culturas                          Intervalo de segurança (dias)
                Algodão                                        60
            Cana-de-açúcar                                     (1)
                 Milho                                         20
                  Soja                                         20
   (1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o
intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa
fitotoxicidade nas culturas registradas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.



                                                                                                 Página 9 de 23
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                                                                        Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                        1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                        13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                        + 55 19 2042 4500
                                                                        fmc.com
                                                                        fmcagricola.com.br



DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA INSETICIDAS:

             GRUPO                               3A                                INSETICIDA
             GRUPO                               1A                                INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida e acaricida TALISMAN® pertence ao grupo 3A (Piretroide) e ao grupo 1A (Inibidores de
Acetilcolinesterase - Carbamatos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do inseticida e acaricida TALISMAN® como uma ferramenta útil
de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A e do grupo 1A. Sempre rotacionar
com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar o inseticida e acaricida TALISMAN® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro
de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de inseticida e acaricida TALISMAN® podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do inseticida e acaricida TALISMAN®, o período total de exposição (número de dias) a
inseticidas do grupo químico dos Piretroides e dos Carbamatos não deve exceder 50% do ciclo da
cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida e acaricida TALISMAN® ou outros
produtos do Grupo 3A e 1A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para
o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,
controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o
melhor equilíbrio do sistema.




                                                                                                 Página 10 de 23
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                                                                         Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                         1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                         13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                         + 55 19 2042 4500
                                                                         fmc.com
                                                                         fmcagricola.com.br




                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
  a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
  fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
  áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
  do alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
  macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
  forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das
  calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado
  (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos
  de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
  socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
  sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
  melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
  mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
  botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção
  lateral; touca árabe e luvas de nitrila.


                                                                                                  Página 11 de 23
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                                                                         Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                         1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                         13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                         + 55 19 2042 4500
                                                                         fmc.com
                                                                         fmcagricola.com.br



- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
  produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
  aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
  contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
  hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
  touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
  aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



                                                                                 Tóxico se ingerido
                                          PERIGO
                                                                                 Nocivo se inalado



  PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
  • Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
  Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
  • Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em
  abundância durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água
  de lavagem entre no outro olho.
  • Pele: Em caso de contato, tire a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
  contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
  • Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
  A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
  exemplo.




                                                                                                  Página 12 de 23
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                                                                     Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                     1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                     13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                     + 55 19 2042 4500
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                                     INTOXICAÇÕES POR
                                        - TALISMAN® –
                                           Inseticida

                                    -Informações Médicas-


Grupo químico     BIFENTRINA: Piretroide. CARBOSSULFANO: Metilcarbamato de benzofuranila.
Classe
                  Categoria 3 – Produto moderadamente tóxico.
toxicológica
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
                  Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas
                  considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.
Toxicocinética    Carbossulfano: em ratos, a substância foi rápida e quase completamente
                  absorvida pelo trato gastrointestinal (>70%) após istração oral, com ampla
                  distribuição nos tecidos, principalmente nos órgãos excretores.
                  O carbossulfano foi extensivamente metabolizado através da hidrólise para formar
                  carbofuran-7-fenol, carbofurano e dibutilamina, com subsequentes reações de
                  hidrólise, oxidação e conjugação, formando uma variedade de outros metabólitos.
                  A eliminação foi rápida, com 80-90% da dose istrada excretada pela urina
                  dentro de 48 horas na dose de 4 mg/kg p.c. e 72 horas na dose de 30 mg/kg p.c.,
                  seguido pelas fezes. Além disso, nos animais tratados com doses repetidas de 4
                  mg/kg p.c., a taxa de excreção aumentou dentro de 24 horas (80-87%), indicando
                  uma possível ocorrência de indução do metabolismo.
                  Não houve evidência de bioacumulação da substância ou de seus metabólitos nos
                  tecidos. Não foram observadas diferenças entre os sexos no comportamento
                  cinético da substância.

                  Bifentrina: Em ratos, a absorção pela via oral foi limitada, cerca de 50% da dose
                  istrada. O pico de concentração plasmática foi atingido de 4 a 6 horas após
                  a ingestão.
                  A bifentrina foi amplamente distribuída pelo organismo de ratos, principalmente
                  pela pele e tecido adiposo. Esta substância pode atravessar a barreira placentária
                  e também ser transferida para o leite materno.
                  A biotransformação foi ampla e ocorreu principalmente através de reações de
                  hidrólise seguida de oxidação e conjugação.
                  A excreção em ratos foi rápida, predominantemente nas primeiras 48 horas e
                  ocorreu principalmente através das fezes (66-83%), com 20-30% da dose
                  excretada via bile, e 9-25% através da urina.
                  A bifentrina demonstrou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e pele de
                  ratos, cerca de 3% da dose permaneceu retida no organismo, com meia-vida de
                  depuração do tecido adiposo de cerca de 51 dias.
                  Como os demais piretroides, a bifentrina é apresentada como uma mistura de
                  estereoisômeros. Foi demonstrada uma biotransformação não seletiva dos
                  enantiômeros da bifentrina com uma biotransformação e eliminação simétrica de
                  ambos os enantiômeros (R e S), sem preferências enantioméricas. Não foi
                  observada diferença entre os sexos no perfil de distribuição e eliminação desta
                  substância em ratos.

Toxicodinâmica    Carbossulfano: o mecanismo de toxicidade do carbossulfano, assim como de
                  outros inseticidas carbamatos, é a inibição reversível da atividade da enzima


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                    acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do neurotransmissor
                    acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Este acúmulo
                    resulta em uma hiperestimulação de células musculares, glandulares,
                    ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos
                    (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor)
                    e no sistema nervoso central.
                    Bifentrina: A bifentrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo
                    ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de
                    piretroide envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células
                    nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior para
                    repolarização. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e
                    resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares.
Sintomas e sinais   Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.
clínicos            Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado tóxico se
                    ingerido e nocivo se inalado. A aplicação do produto não provocou irritação
                    dérmica ou ocular e não apresentou potencial de sensibilização cutânea.

                    Carbossulfano: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades
                    de inseticidas pertencentes à classe metilcarbamato de benzofuranila pode
                    produzir sinais e sintomas resultantes da estimulação colinérgica excessiva. São
                    eles:
                    Efeitos     muscarínicos      (síndrome      muscarínica,     colinérgica     ou
                    parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
                    hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,
                    broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada, bradicardia, incontinência
                    urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a altas doses pode provocar
                    desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar graves (devido à
                    hipersecreção).
                    Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações
                    musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são,
                    em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura
                    respiratória.
                    Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto,
                    agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem,
                    confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais graves, coma e morte.
                    Também podem ocorrer hipotermia e depressão do centro respiratório.

                    Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele,
                    pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,
                    nicotínica e/ou neurológica, porém em menor intensidade. Pode ocorrer, ainda,
                    irritação da pele com coceira e vermelhidão.
                    Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de carbossulfano
                    também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes
                    muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.
                    Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
                    e vermelhidão.
                    Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído
                    pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.
                    Efeitos crônicos: os inseticidas da classe metilcarbamato de benzofuranila são
                    rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação a médio e longo
                    prazo são raras. A interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação
                    completa do indivíduo.


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              Bifentrina: A exposição aguda a bifentrina, pelas vias oral, dérmica e inalatória,
              pode causar efeitos tóxicos característicos de intoxicação por piretroides como
              efeitos no sistema nervoso central (dor de cabeça, tonturas, convulsões e coma)
              e no sistema nervoso periférico (parestesia). O contato com a pele pode causar
              sensibilização dérmica. Reações de hipersensibilidade respiratória são raras em
              intoxicações por piretroides tipo I, mas, podem ocorrer em indivíduos susceptíveis.
              Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação com dor,
              lacrimação, ardência e vermelhidão.
              Exposição oral: Se ingerida, pode causar irritação no trato gastrointestinal,
              manifestada por sensação de queimação na boca, laringe e faringe, náusea,
              vômito e diarreia. A exposição oral a grandes quantidades de bifentrina também
              pode causar efeitos tóxicos sistêmicos manifestados por parestesia (sensação de
              coceira e queimação ou formigamento na pele), dores de cabeça, tremores,
              salivação, tonturas e, em casos mais graves, podem ocorrer convulsões e coma.
              Exposição cutânea: Em contato com a pele pode causar parestesia (sensação
              de coceira e queimação ou formigamento na pele), irritação com vermelhidão e
              ressecamento além de dermatite de contato em indivíduos susceptíveis. Sintomas
              sistêmicos conforme descritos em exposição oral também podem ocorrer em caso
              de absorção da substância pela via dérmica.
              Exposição respiratória: Se inalada, a substância pode causar efeitos irritantes
              no trato respiratório caracterizados por tosse, ardência no nariz e na garganta.
              Pessoas sensíveis podem apresentar reações de hipersensibilidade manifestadas
              por espirros, respiração ofegante, broncoespasmos, rinite, faringite, bronquite e
              pneumonite. Sintomas sistêmicos conforme descritos em exposição oral também
              podem ocorrer em caso de exposição a grandes quantidades da substância pela
              via inalatória.
              Efeitos crônicos: O sistema nervoso foi identificado como o principal alvo de
              toxicidade da bifentrina em estudos em animais de experimentação. O sintoma
              mais frequentemente relatado nos estudos de exposição ocupacional é a
              parestesia, caracterizada por dormência, coceira, queimação ou formigamento da
              pele.
Diagnóstico   Carbossulfano: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e
              pela ocorrência de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na
              atividade das colinesterases. A identificação da substância e seus metabólitos no
              sangue e na urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente
              utilizados.
              Havendo sinais e sintomas indicativos de intoxicação moderada a grave, trate o
              paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
              diagnóstica.
              Exames complementares incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase
              pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, eletrocardiograma (ECG com
              prolongamento do intervalo QT) e radiografia de tórax (edema pulmonar e
              aspiração).
              Na exposição ocupacional ao carbossulfano, a depressão de 30% da atividade
              inicial da acetilcolinesterase eritrocitária no sangue, de 50% da colinesterase
              plasmática e de 25% da colinesterase eritrocitária e plasmática (sangue total)
              caracterizam nível de risco.

              Bifentrina: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
              ocorrência de quadro clínico compatível.
Tratamento    CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar
              respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que

                                                                                           Página 15 de 23
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presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico.

Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.

Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. istrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.

Medidas de Descontaminação e tratamento:
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.

Exposição oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma
espontânea em pacientes intoxicados.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
 - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso
de intoxicação por carbossulfano e/ou bifentrina. Avaliar a necessidade de
istração de carvão ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e
paciente ainda assintomático, istrar uma suspensão de carvão ativado em
água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Somente
cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a
ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

Exposição inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. istrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição dérmica:
Remover as roupas e órios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.
Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou

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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
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                   fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                   específico.

                   ANTÍDOTO:
                   Carbossulfano: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não
                   age sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na
                   depressão respiratória. A dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo
                   também determinada de acordo com o agente tóxico e a realização concomitante
                   de outras intervenções. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo
                   médico de acordo com a gravidade do caso clínico. Nunca istre atropina
                   antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação.

                   Bifentrina: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de
                   e de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

                   Medidas sintomáticas e de manutenção:
                   - Monitorar o paciente cuidadosamente para o começo da toxicidade por atropina,
                   a qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,
                   hipertermia, delírio e retenção urinária.
                   - Avalie a utilização de anti-histamínicos injetáveis como uma das opções para o
                   controle das reações alérgicas que podem ser causadas pela bifentrina.
                   - Considerar a istração de beta-agonistas ou corticoides sistêmicos para o
                   controle das reações asmáticas, principalmente em pacientes que tenham
                   predisposição ou histórico dessas.
                   - O tratamento de reações anafiláticas deve ser feito por meio de epinefrina
                   subcutânea, epinefrina intravenosa e e ventilatório.
                   - Tratar as dermatites de contato decorrentes da exposição cutânea aos piretroides
                   com corticoides tópicos
                   - Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de
                   vitamina E tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos.
                   - Em caso de desenvolvimento de acidose metabólica causado pela exposição oral
                   à bifentrina e redução significativa dos níveis séricos de bicarbonato, avaliar o
                   tratamento com infusão de bicarbonato de sódio.
                   - Avaliar a necessidade de istração de benzodiazepínicos para o controle de
                   convulsões causadas pela bifentrina.
                   - Avaliar a necessidade de istração de broncodilatadores para o tratamento
                   de broncoespasmos.
Contraindicações   Não istre oximas, morfina, aminofilina ou tranquilizantes.
                   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
                   pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser
                   evitado.
                   A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
                   vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;
                   pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de
                   quantidade não significativa.
Efeitos das
interações         Carbossulfano:    outras  substâncias   inibidoras    da     acetilcolinesterase
químicas           (organofosforados ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.




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                                                                        Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                        1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                        13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                        + 55 19 2042 4500
                                                                        fmc.com
                                                                        fmcagricola.com.br




ATENÇÃO             Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                    tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-7226001. Rede Nacional de
                    Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
                    As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                    Agravos de Notificação Compulsória.
                    Notifique o caso no sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                    Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                    Telefone de Emergência da Empresa: 0800-3435450 e (34) 3319-3019 (24
                    horas)
                    Endereço eletrônico da empresa: www.fmcagricola.com.br

Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >50-300 mg/kg p.c. (valor estimado no estudo 200 mg/kg p.c.).
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): 3,30 mg/L.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou eritema e edema
leves que foram completamente revertidos dentro 72 horas em todos os animais testados. Nas
condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos produziu vermelhidão
e quemose na conjuntiva e uveíte em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação foram
completamente revertidos dentro de 7 dias após a aplicação. Não foram observados efeitos na córnea
dos animais. Nas condições de teste, o produto foi classificado como não irritante para os olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Carbossulfano: Em estudos crônicos em ratos e camundongos, Carbossulfano provocou redução do
peso, inibição da colinesterase eritrocitária e diminuição do peso do baço; alterações patológicas
oculares como: atrofia focal e ausência de tecido na íris e íris coloboma. Estudos de toxicidade
reprodutiva em três gerações de ratos, o Carbossulfano causou redução do peso, tamanho e sobrevida
dos filhotes e do peso dos pais, a doses de 250 ppm. Em estudos em ratos e coelhos, o Carbossulfano
não foi teratogênico, mas causou alterações clínicas e redução do peso fetal. Muitos estudos com
resultados controversos foram realizados in vitro e in vivo com Carbossulfano e formulações, concluindo
que é improvável que Carbossulfano seja genotóxico. Os estudos crônicos não demonstraram efeitos
carcinogênicos.

Bifentrina: em estudos experimentais, a Bifentrina não causou efeitos na reprodução ou sobre o
desenvolvimento. As altas doses, as ratas experimentam tremores. Não há evidências de efeitos
teratogênicos. Efeitos mutagênicos são inconclusivos. Estudos com leucócitos de camundongos foram
positivos para mutação gênica. Entretanto, outros testes de mutagenicidade foram negativos, incluindo
o teste de Ames e estudos em células de medula óssea de ratos. Estudos crônicos em camundongos
demonstraram incremento na incidência de bexiga urinária em ratos machos; não foram vistos efeitos
carcinogênicos em ratos.




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                                                                      Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                      1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
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EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em
humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Parestesia (sensação de coceira e queimação ou formigamento na pele), náuseas, vômitos, diarreia,
miose, visão turva, dor de cabeça, diurese frequente e involuntária, sialorreia, lacrimejamento,
tremores, tontura, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões e coma.


                      DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE

Este produto é:
(X) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).

   • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
   • Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
     podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
   • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos e Peixes).
   • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
   • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
     Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
   • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
     (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
     público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
     agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
   • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
     atividades aeroagrícolas.
   • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos.
   • Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   • Aplique somente as doses recomendadas.
   • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
     d’água. Evite a contaminação da água.
   • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
     da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

   • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
     rações ou outros materiais.
   • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
   • Trancar o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
   • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas
     ou para o recolhimento de produtos vazados.

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                                                                        Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                        1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                        13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                        + 55 19 2042 4500
                                                                        fmc.com
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   • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
     Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   • Isole e sinalize a área contaminada.
   • Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
   • Telefone de emergência da empresa: 0800-3435450 ou (34) 3319-3019.
   • Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
     borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
   • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
     drenos ou corpos d’ água. Siga as instruções a seguir:

Piso pavimentado: absorva o produto derramado com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para
sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material
e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado.

Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá utilizar os mesmos EPI - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

    •   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
        posição vertical durante 30 segundos;
    •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    •   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    •   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    •   Faça esta operação três vezes;
    •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.



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                                                                      13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                      + 55 19 2042 4500
                                                                      fmc.com
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Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:

   •   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
   •   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
   •   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
   •   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:

   •   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
       sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
   •   Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
       pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
   •   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
   •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
       armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
       embalagens não lavadas.
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
       em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
       onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
       com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
       na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
       prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
       do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
       mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

   •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em


                                                                                               Página 21 de 23
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
                                                                       fmcagricola.com.br



      local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
      são
      guardadas as embalagens cheias.
    • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
    • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
      existente,
      separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
     na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
     do prazo de validade.
   • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
     são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
   • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
   • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
      realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
      competentes.
   • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
      VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
   • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
      EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
   • A Destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
      causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
      pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

    •   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
        registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.


                                                                                                Página 22 de 23
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                                                                       Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
                                                                       1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
                                                                       13.091-611 Campinas - SP - Brasil
                                                                       + 55 19 2042 4500
                                                                       fmc.com
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   •   A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
       de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
       ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

   •   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
       bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
       animais, rações, medicamentos e outros materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

   •   De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

FMC, o logo FMC e Talisman são marcas comerciais da FMC Corporation e/ou de uma afiliada. ©
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                                                                                                Página 23 de 23
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