Invict
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (50 g/L)

Informações

Número de Registro
27017
Marca Comercial
Invict
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (100 g/L) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (50 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico e de contato
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Hemileia vastatrix
ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Bipolaris sacchari
Manchas-foliar
Cana-de-açúcar
Cercospora longipes
Mancha parda
Cana-de-açúcar
Colletotrichum falcatum
Podridão Vermelha
Cana-de-açúcar
Curvularia inaequalis
Mancha de Curvulária
Cana-de-açúcar
Leptosphaeria sacchari
mancha anelar
Cana-de-açúcar
Pleocyta sacchari
-
Citros
Colletotrichum acutatum
Antracnose; Podridão-floral-dos-citros
Citros
Phyllosticta citricarpa
Mancha-preta; Pinta-preta
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática

Conteúdo da Bula

                                    INVICT®
                                                                                        Bula completa - 05.06.2025



                                                                                       Logomarca do produto
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                                                  INVICT
          Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 27017

COMPOSIÇÃO:
Methyl (E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)pyrimidin-4-yloxy]phenyl}-3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ................................................................................ 100,0 g/L (10% m/v)
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-3-
(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR) ...............................................................................50,0 g/L (5% m/v)
Solvent Naphta (petroleum), heavy arom.
(Nafta de Petróleo)..............................................................................229,2 g/L (22,92% m/v)
Outros Ingredientes: .......................................................................... 905,0 g/L (90,5% m/v)

               GRUPO                                     C3                               FUNGICIDA
               GRUPO                                     C2                               FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO E DE CONTATO
GRUPO QUÍMICO: AZOXISTROBINA (ESTROBILURINA) E BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL
CARBOXAMIDA)
NAFTA DE PETRÓLEO: UVCB
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen, Alemanha.

AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA n° 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd - (Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County 226407 Nantong, Jiangsu - China.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd - Binhai Economic Development Area
262737 Weifang, Shandong - China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n°1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic
Development Zone Taixing City 225404 Jiangsu China.

AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic
and Technological Development 312369 Zhejiang – China.

                                                          1
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                                                                    Bula completa - 05.06.2025



BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO – Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen-Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong Economic
and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 & 16
Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002, Bharuch
District, Gujarat, India.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400, Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP:
86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS - CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro no
IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, República da
Coreia.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen,
1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta,
CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no
Estado (CDA) nº 4476.
 “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

                 Nº do Lote ou da Partida:
                 Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                 Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA
                    E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-
                                 SE.
           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                         AGITE ANTES DE USAR

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
             previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
  CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
              PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                             2
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                                        Bula completa - 05.06.2025




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                    3
                                                                                                       INVICT®
                                                                                  Bula completa - 05.06.2025



INSTRUÇÕES DE USO:


                  DOENÇAS
                                       DOSES (mL       NÚMERO DE   VOLUME DE       ÉPOCA E INTERVALO DE
  CULTURAS      Nome Comum              p.c./ha)       APLICAÇÃO   CALDA (L/ha)    APLICAÇÃO
              (Nome Científico)
                                                                                   Iniciar as aplicações de forma
                                                                                   preventiva.      Repetir      as
                                                                                   aplicações em intervalo de até
                                                                                   60 dias. Realizar no máximo 3
                                                                                   aplicações.       Se      forem
                                                                                   necessárias mais aplicações,
                                       600 a 1.200                                 complementar com fungicida(s)
                                                                    Aplicação
                                                                                   de outro(s) grupo(s) químico(s).
                                                                    Terrestre:
                                          (Utilizar                                Utilizar as doses mais baixas
             Ferrugem-do-cafeeiro                                   400 L/ha
    CAFÉ                                 adjuvante           3                     sob condições de menor
                                         específico,                               pressão da doença e utilização
              (Hemileia vastatrix)                                  Aplicação
                                       recomendado                                 de variedades tolerantes. Já as
                                                                      Aérea:
                                            pelo                                   doses maiores, utilizar em
                                                                   20 a 40 L/ha
                                        fabricante).                               situações de maiores pressões
                                                                                   da doença (utilização de
                                                                                   variedades mais suscetíveis
                                                                                   e/ou histórico da doença na
                                                                                   região), associado a condições
                                                                                   climáticas     favoráveis    ao
                                                                                   desenvolvimento do fungo.
                Mancha-anelar

                (Leptosphaeria                                                     Iniciar       as        aplicações
                   sacchari)                                                       preventivamente, reaplicando
                                                                                   se necessário em intervalo de
                Mancha-ocular
                                                                                   até 30 dias, dependendo da
              (Bipolaris sacchari)                                                 evolução da doença. Realizar
                                                                                   no máximo 3 aplicações por
             Mancha-de-curvulária                                   Aplicação      ciclo da cultura.
                                                                    Terrestre:     Se forem necessárias mais
  CANA-DE-   (Curvularia inaequalis)                                150 L/ha       aplicações,      intercalar   com
                                                             3
  AÇÚCAR                                300 a 900                                  fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                 Mancha-parda                                       Aplicação
                                                                      Aérea:       químico(s). Utilizar as doses
             (Cercospora longipes)                                 20 a 40 L/ha    mais baixas sob condições de
                                                                                   menor pressão da doença e
              Podridão vermelha                                                    utilização     de       variedades
                                                                                   tolerantes. Já as maiores doses
                (Colletotrichum                                                    devem ser utilizadas sob
                  falcatum)                                                        condições de maior pressão da
                                                                                   doença (clima muito favorável e
              Podridão da casca
              (Murcha da cana)                                                     variedades susceptíveis).

              (Pleocyta sacchari)
                                                                                   Iniciar      as        aplicações
                                                                                   preventivamente ou no máximo
                                                                    Aplicação      no aparecimento dos primeiros
                                                                    Terrestre:     sintomas,     reaplicando      se
              Podridão-floral-dos-                                  2.000 L/ha
                     citros                                                        necessário em intervalo de até 7
   CITROS                                                    2
                                        300 a 900                                  dias, dependendo da evolução
                                                                    Aplicação
                (Colletotrichum                                       Aérea:       da doença. Realizar no máximo
                  acutatum)                                        20 a 40 L/ha    2 aplicações por ciclo da cultura.
                                                                                   Se forem necessárias mais
                                                                                   aplicações,     intercalar   com
                                                                                   fungicida(s) de outro(s) grupo(s)

                                                         4
                                                                                                       INVICT®
                                                                                  Bula completa - 05.06.2025



                 DOENÇAS
                                       DOSES (mL       NÚMERO DE   VOLUME DE       ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS       Nome Comum               p.c./ha)       APLICAÇÃO   CALDA (L/ha)    APLICAÇÃO
             (Nome Científico)
                                                                                   químico(s). Utilizar as doses
                                                                                   mais baixas sob condições de
                                                                                   menor pressão da doença e
                                                                                   utilização      de       variedades
                                                                                   tolerantes. Já as maiores doses
                                                                                   devem ser utilizadas sob
                                                                                   condições de maior pressão da
                                                                                   doença (clima muito favorável e
                                                                                   variedades susceptíveis).
                                                                                   Iniciar as aplicações entre 4 a 8
                                                                                   semanas após a queda das
                                                                                   pétalas,       reaplicando       se
                                                                                   necessário em intervalo de até
                                                                                   42 dias, dependendo da
                                                                                   evolução da doença e liberação
                                                                                   de ascósporos.
                                                                                   Realizar      no       máximo     2
                                                                                   aplicações.
                 Pinta-preta                                                       Se forem necessárias mais
                                                                                   aplicações,       intercalar   com
           (Phyllosticta citricarpa)                                               fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                                                   químico(s). Utilizar as doses
                                                                                   mais baixas sob condições de
                                                                                   menor pressão da doença e
                                                                                   utilização      de       variedades
                                                                                   tolerantes. Já as maiores doses
                                                                                   devem ser utilizadas sob
                                                                                   condições de maior pressão da
                                                                                   doença (clima muito favorável e
                                                                                   variedades susceptíveis).
                                                                                   Iniciar as aplicações de forma
                                                                                   preventiva no pré-fechamento
                                                                                   das ruas (até no máximo 45 dias
                                                                                   após a emergência). Se as
                                                                                   condições estiverem favoráveis
                                                                                   ao aparecimento da doença,
                                        600 a 900
                                                                    Aplicação      reaplicar em intervalos de 14
             Ferrugem-da-soja                                       Terrestre:     dias. Utilizar a maior dose, para
                                           (Utilizar
                                                                    200 L/ha       situações de maiores pressões
  SOJA                                    adjuvante          2
                (Phakopsora                                                        da doença (utilização de
                                         específico,
                 pachyrhizi)                                        Aplicação      variedades mais suscetíveis
                                       recomendado
                                                                      Aérea:       e/ou histórico da doença na
                                             pelo
                                                                   30 a 40 L/ha    região), associadas a condições
                                         fabricante)
                                                                                   climáticas       favoráveis      ao
                                                                                   desenvolvimento do fungo.
                                                                                   Se forem necessárias mais
                                                                                   aplicações, complementar com
                                                                                   fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                                                                                   químico(s).




MODO DE APLICAÇÃO:


                                                         5
                                                                                       INVICT®
                                                                       Bula completa - 05.06.2025



INVICT® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas.

A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é
fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado
(terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de
desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
utilizado.

Aplicação terrestre:

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar
da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma
de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato
cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro
mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de
20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A
pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico
utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos médios de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas
citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para
esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas
médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa,
etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termohigrômetro.

                                               6
                                                                                    INVICT®
                                                                    Bula completa - 05.06.2025



Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.


Aplicação via drones agrícolas: O produto INVICT pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo
de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de
funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e
normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão
empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar
volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação
civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura
(MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Modo de preparo de calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
      metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida. Para os
      cultivos da soja, café, citros e cana-de-açúcar, em seguida adicionar o adjuvante
      específico conforme recomendação do Engenheiro Agrônomo. Após isso, proceder a
      homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser
      constante durante a preparação e aplicação do produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
      logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
      a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
      calda antes de reiniciar a operação.




INTERVALO DE SEGURANÇA:

                                             7
                                                                                      INVICT®
                                                                      Bula completa - 05.06.2025



     Culturas               Dias
       Café                  30
   Cana-de-açúcar            30
       Citros                7
        Soja                 21

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, INVICT® não causa fitotoxicidade
para as culturas indicadas.

Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão,
não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar INVICT®,
para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos
equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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                                                                     Bula completa - 05.06.2025




INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS Á PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo
       C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
       gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
       produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                            C3                        FUNGICIDA
           GRUPO                            C2                        FUNGICIDA

O produto fungicida INVICT® é composto por azoxistrobina e benzovindiflupir. Estes
ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina é um inibidor
do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol
carboxamida, e o benzovindiflupir, cujo modo de ação é inibidor do complexo II: Succinato-
desidrogenase do grupo C2. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia
de gerenciamento de resistência.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.

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                                                                     Bula completa - 05.06.2025



Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-
asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os
       mecanismos de ação distintos do grupo C3 e do Grupo C2 sempre que possível; Se o
       produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época
       recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que
       permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
       práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação
       equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc;
   •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
       suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •   Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
       recomendados;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação
       de fungicidas;
   •   Realizar o monitoramento da doença na cultura;
   •   Adotar estratégia de aplicação preventiva;
   •   Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
   •   Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
       manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
       patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
       Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
       (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
       www.agricultura.gov.br.

           GRUPO                            C3                        FUNGICIDA
           GRUPO                            C2                        FUNGICIDA

O produto fungicida INVICT® é composto por azoxistrobina e benzovindiflupir. Estes
ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina é um inibidor
do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3; um pirazol
carboxamida, e o benzovindiflupir, cujo modo de ação é inibidor do complexo II: Succinato-
desidrogenase do grupo C2. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia
de gerenciamento de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
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                                                                    Bula completa - 05.06.2025



O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio
sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo
da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

   ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
     e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
     ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
     de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas
     de um profissional habilitado.
  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
     compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
     respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca árabe e luvas
     de proteção para produtos químicos.
  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
      hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental
      impermeável, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou
      PFF1, viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
      Proteção Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.

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                                                                      Bula completa - 05.06.2025



   •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
       área em que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
       dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
       que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto
   • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, equipamento de
       proteção respiratória com filtro mecânico classe P1 ou PFF1, viseira facial, touca árabe
       e luvas de proteção para produtos químicos.
   Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
   pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
   segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
  • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
      e manter os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
      tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
      Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
      aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
      áreas tratadas logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
      segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
      ainda vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
      em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
      roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
      de aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
      Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e
      botas de borracha.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
      seguinte ordem: touca árabe, viseira facial, botas de borracha, macacão com
      tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para
      produtos químicos e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
      P1 ou PFF1.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
      devidamente protegida.
  Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
  pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
  segurança.

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                                                                         Bula completa - 05.06.2025




                                                             Pode ser nocivo se ingerido
                                    ATENÇÃO             Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                                  Nocivo se inalado
                                                            Provoca irritação ocular grave




  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
  levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
  produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
  médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
  beber ou comer.

  Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de
  contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
  de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
  anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
  menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
  ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
  impermeáveis, por exemplo.



                                 INTOXICAÇÕES POR INVICT®
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico        Azoxistrobina: Estrobilurina
                     Benzovindiflupir: Pirazol carboxamida
                     Nafta de Petróleo (solvente aromático): UVCB (substâncias de composição
                     desconhecida ou variável, produtos de reações complexas ou materiais
                     biológicos).
Classe               Categoria 4: Produto Pouco Tóxico
toxicológica

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                                                                     Bula completa - 05.06.2025



Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                  consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética     Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina
                   é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela
                   é amplamente distribuída pelo organismo, com as maiores concentrações
                   observadas no intestino delgado e grosso, fígado e rins. Sua meia-vida é de 96
                   horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A
                   eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48
                   horas após a istração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
                   exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma
                   de metabólitos (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e
                   pelas fezes na sua forma inalterada. As principais vias metabólicas são a
                   hidrólise do metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
                   glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram identificados na
                   bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido do ácido azoxistrobina, o
                   mais abundante.

                   Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi absorvido por
                   via oral após istração de doses únicas ou repetidas (1 mg/kg p.c.). Os picos
                   plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-
                   24 horas após dose única alta (40 mg/kg p.c.). A exposição sistêmica após a
                   dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em machos do que em fêmeas, com relação
                   dose-dependente. As concentrações mais elevadas foram encontradas no
                   fígado, glândula harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo;
                   após exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
                   adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado, sendo
                   as principais vias de metabolização a N-desmetilação e hidroxilação, com
                   conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção foram semelhantes para
                   machos e fêmeas com mais de 90% da dose excretada pelas fezes (bile) e de 6
                   a 7% pela urina. A maior parte da dose foi excretada em 24-48 horas, sendo
                   menos de 7% encontrado nos tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo
                   potencial de bioacumulação.
                   Nafta de Petróleo (solvente aromático): Não há estudos de toxicocinética
                   sobre este solvente propriamente dito, no entanto, estudos com os constituintes
                   da gasolina podem ser utilizados para a compreensão da toxicocinética do nafta.
                   Em roedores, a principal via de exposição utilizada é a inalatória; por ela, os
                   constituintes de maior peso molecular são mais eficientemente absorvidos. Após
                   istração oral, é possível supor que aproximadamente 100% do nafta de
                   petróleo ingerido seria absorvido devido à alta absorção da maioria de seus
                   constituintes pelo trato gastrointestinal. Independentemente da via de absorção,
                   os constituintes são rapidamente metabolizados e eliminados. Por ser
                   hidrofóbico, o nafta possui maior afinidade pelo tecido adiposo, no entanto,
                   nenhum dos componentes apresenta potencial de bioacumulação. Os
                   constituintes de baixo peso molecular do nafta são excretados, principalmente,

                                             14
                                                                                      INVICT®
                                                                      Bula completa - 05.06.2025



                    pelo ar exalado e, em menor proporção, pela urina, com meia-vida na ordem de,
                    aproximadamente, 3-12 horas. A excreção pela urina é mais expressiva para os
                    constituintes de alto peso molecular.

Toxicodinâmica      Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo
                    bloqueio da transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos
                    (complexo III). Esta ação interfere na formação de ATP, energia vital para o
                    crescimento dos fungos. Este modo de ação é possivelmente conservado para
                    humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos)
                    compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação
                    oxidativa. No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
                    humanos.

                    Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
                    (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
                    mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos proteicos
                    interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais da célula,
                    acarretando morte fúngica. Seu modo de ação é possivelmente conservado para
                    seres humanos.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A narcose (tontura, sonolência e
                    depressão do sistema nervoso central), induzida por exposição aguda a
                    solventes orgânicos, como o nafta de petróleo, sugere mecanismo comum de
                    interação entre os seus constituintes e as células sensíveis do sistema nervoso
                    de humanos. A nível celular, os efeitos narcóticos são associados à redução na
                    excitabilidade neuronal causada por mudanças na estrutura e função da
                    membrana. No entanto, o exato mecanismo de ação associado a este efeito
                    ainda é amplamente desconhecido.

Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por azoxistrobina e benzovindiflupir
clínicos            em humanos.

                    Nafta de Petróleo (solvente aromático): A ingestão de hidrocarbonetos pode
                    provocar efeitos no sistema nervoso central (cefaleia, tontura, sonolência, falta
                    de concentração, náuseas e vômitos), disritmias e distúrbios gastrointestinais. A
                    inalação desses compostos pode causar danos pulmonares, depressão ou
                    excitação transitória do SNC e efeitos secundários de hipóxia, infecção,
                    formação de pneumatocele e disfunção pulmonar crônica. Irritação ocular leve
                    a moderada e lesão ocular reversível podem ocorrer após contato com a maioria
                    dos hidrocarbonetos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de azoxistrobina,
                    benzovindiflupir e nafta de petróleo (solvente aromático), INVICT®:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, não foi
                    observada mortalidade para os animais expostos às doses de 175, 550 e 2.000
                    mg/kg p.c. Dentre os sinais clínicos foram observados: Postura curvada; pelos
                                              15
                                                                                 INVICT®
                                                                 Bula completa - 05.06.2025



              desalinhados; inclinação da cabeça; tremores; sedação; ptose ocular; taquipneia
              e dificuldade na respiração. Todos os sinais foram revertidos a partir do dia 5 de
              observação.

              Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
              animais foram expostos à concentração de 4,54 mg/L na primeira fase preliminar
              (4 animais testados, sem mortalidade); 7,16 mg/L na segunda fase preliminar (4
              animais testados com 3 mortes); e 4,28 mg/L no estudo principal (10 animais
              testados com 2 mortes). Os sinais clínicos observados incluíram: Respiração
              ofegante, emissão de ruídos (chiados), postura curvada, piloereção, respiração
              irregular, olhos parcialmente fechados, desequilíbrio, salivação e depressão.
              Todos os sinais foram revertidos nos animais sobreviventes a partir do dia 7 de
              observação.

              Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos, os
              animais foram submetidos à dose de 2.000 mg/kg p.c. Não foi observada
              mortalidade de nenhum animal. Os sinais clínicos observados incluíram: Postura
              curvada, respiração irregular, sedação, decúbito ventral com olhos abertos a
              quase fechados, pelos desalinhados, hipertermia, orelhas vermelhas e quentes
              e tremor. Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos, leve
              eritema e edema, além de descamação da pele, foram observados. Todos os
              efeitos foram revertidos ao término do estudo; o produto foi considerado
              levemente irritante para pele. O produto não foi considerado sensibilizante
              dérmico em estudo em cobaias (teste de Buehler).

              Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo, três coelhos foram
              expostos à instilação da substância no olho e os efeitos observados foram:
              Vermelhidão leve a acentuada da conjuntiva e vermelhidão da esclera de leve a
              moderada, bem como secreção leve a moderada e quemose leve a moderada
              (com as pálpebras semi-fechadas). Estes efeitos foram reversíveis 7 dias após
              o tratamento em dois animais e 10 dias após o tratamento em um animal.

              Exposição crônica: Os ingredientes ativos não são considerados mutagênicos,
              teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos
              atuais, não são considerados desreguladores endócrinos e não interferem com
              a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.

Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
              produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
              sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
              imediatamente.

Tratamento    Tratamento geral: Tratamento sintomático e de e de acordo com o quadro
              clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
              e respiratório.



                                        16
                                                                  INVICT®
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Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.

Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:

- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças
de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção
de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
istrado dentro de uma hora após a ingestão.

- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.

ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.

Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, istrar oxigênio e ventilação
mecânica.

Exposição Dérmica: Remover roupas e órios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.

Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com
a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem,
encaminhar o paciente para tratamento específico.

Antídoto: Não há antídoto específico.

Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o

                          17
                                                                                        INVICT®
                                                                        Bula completa - 05.06.2025



                     procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                     durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                     como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                     contaminar com o agente tóxico.

Contraindicações     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                     e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                     abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                     para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

Efeitos das          Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina e
interações           benzovindiflupir em humanos.
químicas
                     Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da enzima do metabolismo
                     de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase (UDPGT), pode ser necessário
                     reajuste da dose de medicamentos majoritariamente metabolizados pela
                     conjugação por glucoronidação hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).

ATENÇÃO              Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                             tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                         Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                          Agravos de Notificação Compulsória.
                         Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                        (SINAN/MS)
                         Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 4,28 mg/L

  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
  leve eritema e edema, além de descamação da pele, foram observados. Todos os efeitos
  foram revertidos ao término do estudo; o produto foi considerado levemente irritante para a
  pele.

  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo, três coelhos
  foram expostos à instilação da substância no olho e os efeitos observados foram: Vermelhidão

                                               18
                                                                                       INVICT®
                                                                       Bula completa - 05.06.2025



leve a acentuada da conjuntiva e vermelhidão da esclera de leve a moderada, bem como
secreção leve a moderada e quemose leve a moderada (com as pálpebras semi-fechadas).
Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 7 dias após o tratamento em dois
animais e 10 dias após o tratamento em um animal.

Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Buehler): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.

Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.

Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e
363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso
corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos,
apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado.
Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações
histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada
redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em
fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos,
aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas e
microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg
p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro.
Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho
reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na maior
dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no
ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade
parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4
mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do desenvolvimento
em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do
consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A
azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram
mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e
desenvolvimento 25 e 100 mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos: NOAEL materno e
desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Diante dos achados, a
azoxistrobina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução em
humanos.

Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores doses
(machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do ganho de
peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados histopatológicos hepáticos
com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas (NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No

                                              19
                                                                                    INVICT®
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estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução transitória do peso dos machos e,
mais evidentemente em machos do que em fêmeas, hiperplasia da mucosa do cólon e ceco
(machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.; NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos,
não foi detectado aumento da incidência de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento
ou consideradas relevantes para humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade
reprodutiva de duas gerações em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso
corpóreo em todas as gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c.,
respectivamente); nos filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na
separação prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos:
F0 e F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e filhotes:
7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.). No estudo do
desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à toxicidade materna na dose
de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos filhotes, apenas redução de peso
materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL materno e do desenvolvimento para ratos
e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg p.c.). Pelos estudos acima descritos, o
benzovindiflupir não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução nas doses
recomendadas para aplicação no campo.

Nafta de Petróleo (solvente aromático): Estudos de toxicidade crônica e carcinogenicidade
indicam que a inalação de concentrações elevadas dos componentes do nafta de petróleo
pode produzir tumores renais em ratos machos devido à nefropatia induzida por alfa-2u-
globulina e tumores hepáticos em camundongos fêmeas por possível consequência de
desequilíbrio hormonal (NOAEL 10.000 mg/m3). Devido a não-relevância dos mecanismos de
ação associados à formação de tumores para humanos, os componentes do nafta petróleo
não são considerados carcinogênicos para o homem. Estudos de genotoxicidade in vivo e in
vitro apontam que seus constituintes também não apresentam potencial mutagênico ou
genotóxico. Em estudos da reprodução de duas gerações em ratos, por via inalatória, e do
desenvolvimento, por via dérmica, parâmetros como fertilidade, desempenho reprodutivo,
frequência de malformações e mortalidade fetal não foram afetados pelo tratamento (NOAEL
toxicidade reprodutiva e desenvolvimento por via inalatória: > 20.000 mg/m3; NOAEL de
desenvolvimento via dérmica: 500 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, os compostos do nafta
de petróleo não são considerados teratogênicos ou tóxicos para a reprodução em humanos.




               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

     1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
        PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

   - Este produto é:
         Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).


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                                                                  Bula completa - 05.06.2025



X     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

      Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

      Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

•    Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
•    Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e peixes).
•    Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
     inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
     água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
     mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
     suscetíveis a danos.
•    Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
     concernentes às atividades aeroagrícolas.
•    Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•    Não utilize equipamento com vazamento.
•    Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•    Aplique somente as doses recomendadas.
•    Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
     corpos d'água. Evite a contaminação da água.
•    A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
     contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
     pessoas.


    2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
       CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

•    Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•    O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
     bebidas, rações ou outros materiais.
•    A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•    O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•    Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•    Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente
     crianças.
•    Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
     rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•    Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções da NBR 9843 da
     Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
•    Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
    3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

•    Isole e sinalize a área contaminada.
•    Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
•    Telefone da empresa: 0800 704 4304.
•    Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
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 •       Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
         em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:

          Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
          com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
          devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
          Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
          devolução e destinação final.
          Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
          recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
          Contate a empresa registrante conforme indicado.
          Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
          ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
          empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
          acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
          produto envolvido.

          Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou
          pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação


4. PROCEDIMENTOS  DE   LAVAGEM,   ARMAZENAMENTO,  DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

     •     Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
           mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
     •     Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
     •     Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
     •     Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
     •     Faça esta operação três vezes;
     •     Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:

     •     Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
     •     Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;

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                                                                   Bula completa - 05.06.2025



  •    Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
  •    A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
  •    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:

   •   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
       la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
       30 segundos;
  •    Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
       lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
       da embalagem, por 30 segundos;
  •    Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
  •    Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem
       deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
       separadamente das embalagens não lavadas.
   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
       ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
       embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
       dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
       até 6 meses após o término do prazo de validade.
   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

       As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
       bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

   •   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
       ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
       impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
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                                                                   Bula completa - 05.06.2025




 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
      onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
      estabelecimento comercial.

 TRANSPORTE

    •   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
        bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

 DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

    •   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
        somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
        legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
    •   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
        EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
        PRODUTO.
    •   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
        INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
    •   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
        ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
        flora e a saúde das pessoas.

 PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

    •   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
        consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
        destinação final.
    •   A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
        tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
        aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

    •   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
        legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
        transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
        materiais.


6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
     • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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