Fox Xpro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Fungicida
Bixafem (carboxamida) (125 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (175 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (150 g/L)

Informações

Número de Registro
24117
Marca Comercial
Fox Xpro
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Bixafem (carboxamida) (125 g/L) + Protioconazol (Triazolinthione) (175 g/L) + trifloxistrobina (estrobilurina) (150 g/L)
Titular de Registro
Bayer S.A. - São Paulo/ SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Sistêmico/Mesostêmico
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Myrothecium roridum
Mancha-de-myrothecium
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Amendoim
Puccinia arachidis
Ferrugem
Cevada
Blumeria graminis f.sp. hordei
Cinza; Oídio
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Milho
Bipolaris maydis
Mancha-Foliar-Bipolaris
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Milho
Puccinia sorghi
Ferrugem; Ferrugem-comum
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Sclerotinia sclerotiorum
Mofo-branco; Podridão-de-Sclerotinia
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    FOX® XPRO
                                    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 24117.

COMPOSIÇÃO:
N-(3′,4′-dichloro-5-fluorobiphenyl-2-yl)-3-(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BIXAFEM)..................................................................................................................................................125 g/L (12,5 % m/v)
(RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro1,2,4- triazole-3-thione
(PROTIOCONAZOL) ..................................................................................................................................175 g/L (17,5 % m/v)
methyl(E)-methoxyimino-{(E)-α-[1-(α,α,α-trifluoro-m-tolyl)ethylideneaminooxy]-otolyl}acetate
(TRIFLOXISTROBINA)...............................................................................................................................150 g/L (15,0 % m/v)
Outros Ingredientes....................................................................................................................................730 g/L (73,0 % m/v)
                    GRUPO                                                              C2                                                      FUNGICIDA
                    GRUPO                                                              G1                                                      FUNGICIDA
                    GRUPO                                                              C3                                                      FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida mesostêmico e sistêmico dos grupos químicos carboxamida, triazolintiona e estrobilurina.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC).
TITULAR DO REGISTRO (*): Bayer S.A. - Rua Domingos Jorge, 1.100, São Paulo/SP - CEP 04779-900 - CNPJ:
18.459.628/0001-15. Registrada na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo sob nº 663.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO.
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Bixafen Técnico – Registro MAPA n° 23617: Bayer AG – ChemPark 41538 –
Dormagen – Alemanha.
Proline Técnico – Registro MAPA nº 08308: Bayer AG – ChemPark 41538 – Dormagen – Alemanha/Bayer Cropscience LP,
8400 Hawthorn Road 64120 – Kansas City - Missouri – E.U.A./ Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369 Leverkusen,
Alemanha / Protioconazol Técnico Hailir – Registro MAPA nº TC22322: Shandong Hailir Chemical Co., Ltd - Lingang Industrial
Zone – Coastal Econ. Development Zone – Weifang, Shandong, China.
Trifloxystrobin Técnico – Registro MAPA n° 09801: Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61- Ch-4132 - Muttenz
– Suíça.
FORMULADOR: Bayer S.A. Estrada da Boa Esperança, 650 – Bairro Bom Pastor - Belford Roxo/RJ – CEP 26110-120 CNPJ:
18.459.628/0033-00 - Número do cadastro no INEA - LO nº IN023132 / Bayer S.A. Camino de la Costa Brava S/N Zarate
Industrial Park – 2800, Zarate – Argentina / Bayer S.A.S - 1 avenue Edouard Herriot, 69400, Villefranche-Limas-França /
Monsanto Argentina S.R.L. - Ruta 6, Km 83 - Provincia de Buenos Aires 2800, Zarate – Argentina / Bayer S.A. Calle 18 39
1030 – Soledad – Atlántico – Colômbia.

                     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                                          CONSERVE-OS EM SEU PODER.
                          É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                          PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                                                                    AGITE ANTES DE USAR.

                               Número do lote, Data de fabricação, Data de vencimento: Vide embalagem.
                                                     CONTEÚDO: VIDE RÓTULO.
                       Indústria Brasileira (Dispor esta frase quando houver processo fabril em território nacional)




CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
                   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE
               AMBIENTAL: II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




FOX® XPRO_BULA_20.01.2025
  INSTRUÇÕES DE USO:

  O produto FOX® XPRO é um fungicida mesostêmico e sistêmico, composto por bixafem, protioconazol e
  trifloxistrobina, ingredientes ativos dos grupos químicos carboxamida, triazolintiona e estrobilurina. Apresenta
  mecanismos de ação SDHI (Inibidores de succinato-desidrogenase), DMIs (Inibidores da Desmetilação C-14) e
  dos QoIs (Inibidores da Quinona Oxidase).
  Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o
  maior potencial de controle dos fungos.
  FOX® XPRO é indicado para o controle de doenças nas culturas do algodão, amendoim, cevada, feijão, girassol,
  milho, soja e trigo, conforme as recomendações a seguir:

                   Doenças Controladas             Dose                                                     Intervalo
                                                  Produto     Nº máximo      Volume de     Equipament           de
 Culturas         Nome              Nome          Comerci         de           calda          o de          seguranç
                 Comum            Científico         al       aplicações       (L/ha)       aplicação            a
                                                   (L/ha)                                                     (dias)
                                  Ramularia
                Ramulária
                                   areola
                                                     0,5           4           Aérea:
                                 Corynespora                                   20 – 40         Avião
 Algodão       Mancha alvo
                                  cassiicola
                                                                              Terrestre        Barra
               Mancha-de-        Myrothecium                                   70-150
                                                     0,5           3
                mirotécio          roridum

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o controle de ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, próximo
aos 40 - 45 dias de emergência da cultura ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas
(mancha-azul), reaplicando, se necessário, a cada 15 dias. Realizar o monitoramento da lavoura e,
utilizar o maior número de aplicações de acordo com as condições meteorológicas se favoráveis ao
desenvolvimento da doença, o ciclo e sensibilidade da variedade. Realizar no máximo quatro aplicações
                                                                                                               30
por ciclo da cultura.
Para o controle de mancha alvo, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da
cultura, entre os 35-40 dias após a emergência, realizando uma segunda aplicação aos 14 dias após a
primeira. Não realizar mais do que duas aplicações consecutivas, visando Manejo da Resistência. Caso
seja necessário mais do que duas aplicações de FOX® XPRO, alternar com fungicidas de diferentes
mecanismos de ação e só então retornar com o uso de FOX® XPRO. Para o maior número de aplicações
é muito importante considerar o histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade, além de realizar
o monitoramento das condições meteorológicas que podem favorecer o desenvolvimento da doença.
Realizar, no máximo, quatro aplicações por ciclo da cultura.
Para o controle de mancha-de-mirotécio, iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento
dos primeiros sintomas e repetir, caso necessário, em intervalos de 14 dias, dependendo da evolução
da doença, não ultraando o número máximo de 3 aplicações por ciclo.
Caso sejam necessárias mais do que o número máximo de aplicações recomendado, rotacionar ou
alternar com fungicidas de modo de ação diferentes de FOX® XPRO.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.

                 Mancha-          Cercospora
                 castanha         arachidicola
                                                                               Aérea:
                                                                               20 - 40         Avião
Amendoim                        Pseudocercospo       0,5           4                                           14
              Mancha-preta       ra personata                                 Terrestre:       Barra
                                                                              100 - 150

                                   Puccinia
                Ferrugem           arachidis

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para controle de mancha-castanha, mancha-preta e ferrugem, iniciar as aplicações preventivamente no início do
desenvolvimento da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. A partir de então, realizar
o monitoramento e acompanhamento constante da lavoura, observando a ocorrência de condições meteorológicas
favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença e, se necessário, repetir as aplicações em intervalo médio de
14 dias, realizando, no máximo, 4 aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25 %.




  FOX® XPRO_BULA_20.01.2025
                  Doenças Controladas             Dose                                                    Intervalo
                                                 Produto     Nº máximo     Volume de      Equipament          de
 Culturas                                        Comerci         de          calda           o de         seguranç
                                                    al       aplicações      (L/ha)        aplicação           a
                  Nome              Nome
                                                  (L/ha)                                                    (dias)
                 Comum            Científico

                                  Blumeria                                   Aérea:
                  Oídio         graminis f.sp.                               20 – 40         Avião
 Cevada                            hordei        0,4 – 0,5        4
                                                                            Terrestre        Barra
               Mancha em         Drechslera
                                                                            100-150
                 rede              teres

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o controle de oídio, iniciar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A
aplicação deverá ser efetuada de forma preventiva ou no máximo, a partir dos primeiros sintomas da
doença. Utilizar a maior dose e maior número de aplicações, quando ocorrer maior pressão de oídio.           30
Continuar o monitoramento da lavoura e, em condições meteorológicas propícias ao reaparecimento da
doença, realizar as demais aplicações com um intervalo de 15 dias entre elas.
Para o controle de mancha em rede, iniciar o monitoramento da doença a partir da fase de perfilhamento.
A aplicação deverá ser efetuada de forma preventiva, ou, no máximo, a partir do aparecimento dos
primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento
da doença e, caso necessário, reaplicar o produto em intervalos de 14 dias. Utilizar a maior dose e o
maior número de aplicações quando as condições meteorológicas estiverem favoráveis ao
desenvolvimento da doença e/ou quando se utilizar cultivares com maior suscetibilidade à doença.
Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.

                               Colletotrichu
                                     m
               Antracnose                                                     Aérea
                               lindemuthian
                                    um                                       20 – 40        Avião
 Feijão                                            0,5            4
                                                                            Terrestre       Barra
                               Phaeoisariop                                 70 - 150
            Mancha angular
                                sis griseola
                                                                                                             14
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para o controle de antracnose e mancha-angular, iniciar a primeira aplicação preventivamente no
estádio fenológico V4 (quarta folha trifoliada completamente desenvolvida) ou no início do aparecimento
de sintomas. A partir de então, realizar o monitoramento e acompanhamento constante da lavoura,
observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da
doença e, se necessário, repetir as aplicações em intervalo médio de 14 dias, realizando, no máximo, 4
aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25 % v/v.
                                                                              Aérea:
                                                                              20 – 40         Avião
                                  Alternaria
 Girassol       Alternaria                        0,45 – 0,5       2
                                   helianthi                                 Terrestre        Barra
                                                                             100-150
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:                                                                              30
Iniciar as aplicações quando no surgimento dos primeiros sintomas da doença, realizar o monitoramento
da lavoura a partir dos 15 dias após a primeira aplicação e, sob condições meteorológicas favoráveis ao
desenvolvimento da doença, reaplicar e, se necessário, utilizar a maior dose.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.




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                                                                   Nº
                 Doenças Controladas                Dose                                                     Intervalo
                                                                máximo       Volume
                                                   Produto                               Equipamento             de
Culturas                                                           de        de calda
                                   Nome           Comercial                              de aplicação       segurança
             Nome Comum                                        aplicaçõe      (L/ha)
                                 Científico         (L/ha)                                                     (dias)
                                                                    s
               Ferrugem-          Puccinia
                                                  0,4 – 0,5
                comum               sorghi
                                Phaeosphae
             Mancha-branca
                                 ria maydis
                                                                              Aérea:          Avião
                Ferrugem          Puccinia
                                                                              20 – 40
                polissora         polysora
  Milho                                                             2                         Barra
                                Exserohilum                                  Terrestre
              Mancha foliar                          0,5
                                  turcicum                                    70 -150        Drones
                                Cercospora
             Cercosporiose
                                zeae-maydis
             Mancha-foliar-       Bipolaris                                                                    15
              de-Bipolaris         maydis

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Realizar monitoramento periódico da área e iniciar as aplicações de maneira preventiva, durante o
estádio vegetativo do milho ou ao se constatar os primeiros sintomas da doença. Continuar o
monitoramento da lavoura e, em condições meteorológicas propícias ao reaparecimento da doença,
realizar uma segunda aplicação com um intervalo de 15 dias. Fazer no máximo duas aplicações por ciclo
da cultura. Se forem necessárias mais de duas aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação
diferente do FOX® XPRO.
Adicionar óleo metilado de soja na proporção de 0,25% v/v do volume de calda.

                 Nome              Nome
                Comum            Científico

             Ferrugem-da-        Puccinia
                 folha           triticina
                                                  0,4 – 0,5        4          Aérea:
                Mancha          Dreschelera                                   20 – 40         Avião
  Trigo         amarela        tritici-repentis
                                                                             Terrestre        Barra
                                 Fusarium                                    100-200
                Giberela                          0,4 – 0,5        2
                               graminearum
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Ferrugem da folha: iniciar a primeira aplicação preventiva a partir dos primeiros sintomas, até um máximo
de 1% de incidência foliar. Continuar com o monitoramento da lavoura, observando as condições
meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais
aplicações com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura.
Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento.                              30
A primeira aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas da doença.
Continuar com o monitoramento da lavoura, observando as condições meteorológicas favoráveis ao
desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de 15 dias.
Realizar no máximo quatro aplicações por ciclo da cultura.
Giberela: sob condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento do fungo (temperatura entre 20
a 25°C e precipitação pluvial de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na
floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Observar as condições
meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e, caso necessário, reaplicar o produto no
intervalo de 10 dias. Realizar no máximo duas aplicações por ciclo da cultura.

Deve-se utilizar a maior dose quando as condições de temperatura e umidade relativa do ar estiverem
mais propícias ao desenvolvimento do fungo ou quando se utilizar cultivares com maior sensibilidade a
doença.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.




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                                                 Dose
                Doenças Controladas                                                              Intervalo
                                                Produto   Nº máximo    Volume      Equipamen
                                                                                                     de
Culturas                                        Comerci       de       de calda       to de
              Nome                                                                              segurança
                           Nome Científico         al     aplicações    (L/ha)      aplicação
             Comum                                                                                 (dias)
                                                 (L/ha)
             Ferrugem        Phakopsora
              asiática        pachyrhizi
                             Corynespora
           Mancha-alvo
                              cassiicola
           Mancha-parda    Septoria glycines
                            Colletotrichum
            Antracnose
                             truncatum
                             Cercospora
           Cercosporiose
                               kikuchii
                            Microsphaera
               Oídio
                               diffusa
                             Sclerotinia
           Mofo-Branco
                            sclerotiorum
                              Diaporthe
                           ueckerae/miriciae

                              Diaporthe
                              longicolla

                            Colletotrichum
                             truncatum
            Podridão dos    Colletotrichum
              grãos e       cliviicola/clivae
             sementes
           (Anomalia das     Cercospora
              vagens)         flagelaris                               Aérea:
                                                                       20 – 40       Avião
  Soja                         Fusarium           0,5         2                                    30
                              incarnatum                               Terrestre     Barra
                                                                        70-150
                           Fusarium equiseti

                              Fusarium
                             proliferatum
                              Diaporthe
                           ueckerae/miriciae
                              Diaporthe
                              longicolla
                            Colletotrichum
                             truncatum
                            Colletotrichum
           Quebramento      cliviicola/clivae
            das hastes       Cercospora
                              flagelaris
                               Fusarium
                              incarnatum

                           Fusarium equiseti

                              Fusarium
                             proliferatum




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ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Para controle de ferrugem asiática, realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, a partir do pré-
fechamento das entrelinhas da cultura, até no máximo o final da fase de floração da cultura (R3).
Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições
meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma
segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira.
Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo,
com aplicações complementares às de FOX® XPRO, rotacionando e/ou alternando os modos de ação
dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias
de manejo de resistência do FRAC.
Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item
“Recomendações sobre o Manejo da Resistência”.
Para o controle de mancha-alvo, oídio, antracnose, crestamento-foliar, mancha-parda e mofo-
branco, podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens) e quebramento das hastes, realizar
preventivamente a primeira aplicação, na fase vegetativa ou, no máximo, no início da fase reprodutiva da
cultura, entre os estádios Vn e R1. Independente do estádio fenológico descrito acima, a primeira
aplicação deve ser realizada até no máximo o pré-fechamento das entrelinhas. Realizar monitoramento
e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas
favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação
com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira.
Para mofo-branco, FOX® XPRO, nesta recomendação, apresenta controle da doença em situações de
baixa /média pressão, todavia, recomenda-se o constante monitoramento da cultura. Em caso de
condições favoráveis à alta pressão da doença faz-se necessário o manejo com fungicidas, químicos
e/ou biológicos, de ação específica para o controle de mofo-branco, junto ao FOX® XPRO.
Realizar no máximo duas aplicações por ciclo da cultura.
Adicionar óleo metilado de soja na dose de 0,25% v/v.


  MODO DE APLICAÇÃO:

  Preparo de Calda:
  Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
  matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
  O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do FOX® XPRO deve estar limpo de resíduos de
  outro defensivo.
  Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
  FOX® XPRO, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a
  capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado
  durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
  Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após
  sua preparação.
  Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar
  a aplicação.

  Equipamento de Aplicação:

  Pulverizadores de Barra:
  Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando
  o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
  Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser
  adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
  O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

  Aplicação Aérea: Utilizar aeronaves agrícolas tripuladas e/ou aeronaves remotamente pilotadas (drones).

  Aeronaves agrícolas: Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas
  hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser
  considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade
  de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura
  de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de
  20-40L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-
  18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
  - Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de
  gotas de média a grossa;
  - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
  - Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.


  FOX® XPRO_BULA_20.01.2025
- Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro
do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura)
no limite da bordadura.
- Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação
aérea

        Volume de         Tamanho de         Cobertura         Altura de          Faixa de       Distribuição
          calda             gotas             mínima              voo            aplicação       das pontas
                             Média -
        20 - 40 L/ha                        40 gotas/cm²          3m              15 - 18 m          65%
                             Grossa

Condições meteorológicas para pulverização:

                          Temperatura          Umidade do ar         Velocidade do vento
                         menor que 30°C        maior que 55%           entre 3 e 10km/h

Aeronaves remotamente pilotadas (drones):
Utilizar drones agrícolas equipados com discos rotativos ou pontas hidráulicas de acordo com a recomendação de
uso do fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de
pulverização (pelo menos 110 graus) ou a velocidade de rotação dos discos rotativos (RPM), que permita a
liberação e deposição de gotas da classe média a grossa e uma cobertura de pulverização uniforme. Recomenda-
se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 1,5 a 3 metros do alvo e largura de faixa de deposição
efetiva de 3 a 5 metros (de acordo com o equipamento utilizado).
- Para garantir que não haja vazamento de líquido durante a pulverização, a inspeção das mangueiras e outros
equipamentos de pulverização do Drone deve ser feita antes do voo.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
- Ao pulverizar com drones, cuidado especial deve ser tomado para evitar deriva.

               Volume de calda           Tamanho de gotas         Altura de voo     Faixa de aplicação
                  20 - 40 L/ha             Média - Grossa            1,5 - 3 m              3-5m

Condições meteorológicas para pulverização:

                           Temperatura          Umidade do ar         Velocidade do vento
                         menor que 30°C          maior que 55%           entre 3 e 10km/h

A Bayer não possui dados técnicos que em aplicação por drones do FOX® XPRO nas culturas do algodão,
amendoim, cevada, feijão, girassol, soja e trigo.

Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade
do aplicador.

Diâmetro das gotas:

- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma
boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições
meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que
podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o
potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições
desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:




FOX® XPRO_BULA_20.01.2025
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.

Ventos:

- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultraar 10
km/h.

Temperatura e Umidade:

- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.

Inversão térmica:

- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do
ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do
solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após
a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e
condições recomendadas.
 - Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos
no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida,
consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente
para culturas de exportação.
- Operadores de Aeronaves remotamente pilotadas (drones) deverão possuir registro no Sistema Integrado de
Produtos e Estabelecimentos Agropecuários – SIPEAGRO.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

FOX® XPRO_BULA_20.01.2025
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÔES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
FOX® XPRO é um fungicida composto por Bixafem, um SDHI (Inibidores de succinato-desidrogenase),
Protioconazol, uma nova geração de DMIs (Inibidores da Desmetilação C-14) e por Trifloxistrobina, uma
estrobirulina, pertencente ao grupo dos QoIs (Inibidores da Quinona Oxidase).
Esta combinação de ingredientes ativos faz parte de uma estratégia de gerenciamento de resistência.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para
o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a
perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento
de resistência na população do patógeno em questão. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas
(FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos
fungicidas:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C2, G1 e C3 para o controle do mesmo
alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como
rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex.: Resistência genética, controle cultural, biológicos, etc.) dentro
do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis e apropriados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de
resistência;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja,
seguem algumas recomendações específicas, que devem ser seguidas juntamente com as medidas acima
recomendadas:
- Todo programa de controle de ferrugem deve ser iniciado de forma preventiva à ocorrência da doença. Programas
de aplicações iniciados curativamente favorecem a pressão de seleção contínua e aceleram o desenvolvimento
de populações menos sensíveis do patógeno e, portanto, não devem ser utilizados;
- Respeitar o vazio sanitário, conforme respectiva legislação, e eliminar plantas de soja voluntárias nesse período;
- Respeitar a calendarização de plantio da soja, como estabelecido na respectiva legislação, e evitar plantios
tardios;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região
(adotar estratégia de escape);
- Utilizar cultivares de soja com gene de resistência, quando disponíveis;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso combinado de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, controle químico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do
sistema.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de
resistência.

                           DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.



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PRECAUÇÕES GERAIS:
•  Produto para uso exclusivamente agrícola.
•  O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•  Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•  Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
•  Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
•  Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
•  Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
•  Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
   criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
•  Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
   e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
•  Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
   alcance de crianças e animais.
•  Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
   macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
•  Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
   limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
   de borracha com meias, avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança
   com proteção lateral e luvas resistentes a produtos químicos.
•  Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
•  Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
•  Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
   também entrem em contato, com a névoa do produto.
•  Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
   mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas
   de borracha com meias, máscara com filtro mecânico classe P1, óculos de segurança com proteção lateral,
   touca árabe e luvas resistentes a produtos químicos.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
•  Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
   final do período de reentrada.
•  Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
   antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados para o uso durante a aplicação.
•  Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
•  Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
•  Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
•  Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
   longe do alcance de crianças e animais.
•  Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
•  Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
   lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
•  Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
•  Não reutilizar a embalagem vazia.
•  No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com
   tratamento hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das



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     calças por cima das botas, botas de borracha com meias, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
     resistentes a produtos químicos.
•    Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
     árabe, óculos, avental, botas, macacão, máscara e luvas.
•    A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.



                                                               Pode ser nocivo se ingerido
                                    ATENÇÃO                    Pode provocar reações alérgicas na pele




    Primeiros Socorros: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, o rótulo,
    a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
    Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
    Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e
    órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e
    sabão neutro.
    Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
    ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
    Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
    lavagem entre no outro olho. Caso use lente de contato, deve-se retirá-la.
    A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.




                                       INTOXICAÇÕES POR FOX® XPRO
                                          INFORMAÇÕES MÉDICAS

As informações contidas na tabela abaixo são de uso exclusivo de profissionais da saúde. Os procedimentos
descritos devem ser executados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.).

                               Bixafem: carboxamida.
        Grupo químico          Protioconazol: triazolintiona.
                               Trifloxistrobina: estrobilurina.
     Classe toxicológica       CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO.
     Vias de exposição         Oral, dérmica, inalatória e ocular.
                               Bixafem: foi rápida e extensivamente absorvido (86 e 89% após istração a
                               machos e fêmeas). A distribuição da radioatividade foi ampla e apenas níveis
                               baixos de resíduos foram detectados após 72h. Não houve evidência de
                               bioacumulação. A eliminação foi rápida, predominantemente via fezes e quase
                               completa após 48 horas. A metabolização mais importante ocorre através da
                               demetilação do anel pirazole, formando Bixafen-desmetil.
                               Protioconazol: foi rapidamente absorvido, >90% após istração oral. A
                               excreção também foi rápida, principalmente pelas fezes. A eliminação por via biliar
                               também foi importante, observando-se evidência de circulação enterohepática. A
                               absorção foi mais lenta nas fêmeas, sendo maior a circulação enterohepática e a
                               eliminação por via renal. Foi rapidamente e amplamente distribuído, maiormente
                               no fígado, rins, tecido adiposo, tiroide e glândula adrenal. Não foi observado
        Toxicocinética
                               potencial de acumulação. O metabolismo foi via desulfuração, hidroxilação
                               oxidativa da metade fenil da molécula e conjugação com ácido glicurônico. O
                               metabólito desthio e o Prothioconazole sem metabolizar foram os principais
                               componentes na excreta.
                               Trifloxistrobina: no geral, cerca de 60% da dose istrada por via oral foi
                               absorvida, baseada na excreção urinária e biliar e nos resíduos teciduais após 48
                               horas. A extensão da absorção foi influenciada pelo nível de dose e pelo sexo dos
                               animais. Foi amplamente distribuída e não apresentou potencial de acúmulo no
                               organismo. Em 48 horas, entre 72-96% da dose istrada foi eliminada, sendo
                               a via biliar a principal via de eliminação, seguida da urinária. Foi extensivamente
                               biotransformada, principalmente por reações de hidrólise, O-desmetilação,
                               oxidação e conjugação.



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      Toxicodinâmica          O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é conhecido.
                              Produto Formulado:
                              Exposição Oral: em estudo realizado em animais de experimentação (ratos),
                              foram observados após a istração pela via oral, a redução da atividade,
                              postura encurvada, piloereção e fezes líquidas.
                              Exposição inalatória: em estudo realizado em animais de experimentação
     Sintomas e sinais
                              (ratos), foi observada respiração irregular, espirros, redução de atividade e
          clínicos
                              fraqueza.
                              Exposição dérmica: não foram observadas lesões em pele em estudo realizado
                              em animais de experimentação (coelhos).
                              Exposição ocular: em estudo realizado em animais de experimentação (coelhos)
                              foi observada hiperemia, reversível às 72 horas.
                              O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
        Diagnóstico
                              de quadro clínico compatível.
                              Lavar todas as áreas contaminadas com grande quantidade de água. Não há
                              antidoto específico; o tratamento é sintomático e de e. Realizar tratamento
                              sintomático e medidas de e de acordo com os sinais clínicos apresentados
                              para manutenção dos sinais vitais.
                               Lave a boca com leite ou água. No caso de ingestões menores, a irrigação oral e
                               diluição podem ser os únicos procedimentos necessários. Considere a
                               descontaminação gastrointestinal apenas após ingestões consideráveis. A êmese
                               não é recomendada, contudo o vômito espontâneo pode ocorrer .
                               Carvão ativado: istre carvão ativado (240 mL de água/ 30 g de carvão
                               ativado). Dose usual: 25 a 100 g em adultos/ adolescentes, 25 a 50 g em crianças
                               (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com menos de 1 ano de idade. Pacientes com
                               intoxicação via oral devem ser observados cuidado quanto ao possível
                               desenvolvimento de irritação ou queimaduras no esôfago ou trato gastrointestinal.
                               Se estiverem presentes sinais ou sintomas de irritação ou queimaduras no
        Tratamento             esôfago, considere a endoscopia para determinar a extensão do dano. Reidrate o
                               paciente que estiver perdendo fluidos através de vômito e diarreia.
                               Após exposição pela via inalatória, remova o paciente para um local arejado.
                               Cheque as alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
                               avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. istre
                               oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com
                               agonistas beta 2 via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
                               Em caso de exposição pela via ocular, lave os olhos expostos com quantidades
                               copiosas de água ou salina a 0,9%, à temperatura ambiente por pelo menos 15
                               minutos. Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
                               paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                              Em caso de exposição pela via dérmica, remova as roupas contaminadas e lave
                              a área exposta com água e sabão.
                              O profissional da saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
                              impermeáveis.
                              A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração, porém se
     Contraindicações
                              o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado.
  Efeitos das interações
                              Não são conhecidos.
         químicas
                              Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                              informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
                              Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
         ATENÇÃO              – ANVISA/MS.
                              Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
                              Telefone de Emergência da empresa: BAYER S.A. 0800-701-0450.
                              Centro de informações toxicológicas: 0800-410148 (PR).

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide itens Toxicocinética e Toxicodinâmica.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS:
DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg.
CL50 Inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.

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Corrosão/Irritação Ocular em coelhos: hiperemia na conjuntiva reversíveis em 72h.
Sensibilização cutânea em camundongos: O produto é sensibilizante à pele.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.

EFEITOS CRÔNICOS:
Bixafem: nos estudos em longo prazo conduzidos com ratos e camundongos não apresentou nenhuma evidência
de possuir potencial carcinogênico, assim como, não apresentou potencial mutagênico nos estudos conduzidos in
vitro e in vivo. Não foi considerado teratogênico nos estudos conduzidos em ratos e coelhos. Alguns efeitos
adversos para a prole foram observados nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento, porém estes
ocorreram sempre na presença de toxicidade materna e doses seguras de exposição foram estabelecidas. Não
houve evidência de toxicidade para a reprodução.

Protioconazol: estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade foram conduzidos em ratos e camundongos. Os
órgãos alvo foram fígado e rins, porém não foi observado incremento na incidência de tumores em nenhuma das
duas espécies. Não apresentou características teratogênicas e não houve alterações dos parâmetros da
reprodução. Nos ratos, um incremento marginal de costelas supernumerárias (comma-shaped) foi observado nos
fetos na máxima dose tolerada materna, esse achado correspondeu a um leve incremento da incidência
espontânea de costelas supernumerárias, interpretado como secundário a toxicidade materna severa e sem
relação ao tratamento.

Trifloxistrobina: nos estudos em longo prazo conduzidos com ratos, camundongos e cães, o fígado e os rins
foram os principais órgãos-alvo identificados. Não apresentou nenhuma evidência de possuir potencial
carcinogênico, assim como, não apresentou potencial mutagênico nos estudos conduzidos in vitro e in vivo. Não
foi considerado teratogênico nos estudos conduzidos em ratos e coelhos. Alguns efeitos adversos para a prole
foram observados nos estudos de toxicidade para a reprodução e para o desenvolvimento, porém, estes ocorreram
sempre na presença de toxicidade materna e doses seguras de exposição foram estabelecidas. Não foram
observados efeitos neurotóxicos específicos nos estudos de neurotoxicidade conduzidos em ratos.

                          DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é:

 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
◼ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

•   Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
•   Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e peixes).
•  Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
   metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
   cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
   suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
   aeroagrícolas.
•   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
•   Não utilize equipamento com vazamentos.
•   Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
•   Aplique somente as doses recomendadas.
•   Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
•   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e
do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:

•       Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
•       O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
•       A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
•       O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•       Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
•       Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

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•         Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
•         Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 -1 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABTN); (Parte 1: Armazenamento em armazéns industriais, armazéns gerais ou
centros de distribuição) demais casos, consultar a parte específica da norma (Parte 2: Armazenamento comercial
em distribuidores e cooperativas; Parte 3: Armazenamento em propriedades rurais ou Parte 4: Armazenamento
em laboratórios).
•         Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
•         Isole e sinalize a área contaminada.
•         Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BAYER S.A. através do Telefone de
Emergência: 0800-0243334.
•         Utilize equipamento de proteção individual – (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
    coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
    Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
    coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
    indicado.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
    ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
    dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
    produto envolvido.
•         Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL:

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

•       Triplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos.
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume.
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos.
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador.
- Faça esta operação três vezes.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

•       Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamento de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:

- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador.
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água.
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador.
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos.

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- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos.
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador.
- Inutiliza a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.



DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZANAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com a sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente
das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na notal fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.



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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais
e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para esse tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados pelo órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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