Bravonil 720
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Informações
Número de Registro
06300
Marca Comercial
Bravonil 720
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (720 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
De contato
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Abacate
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Abacaxi
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Abobrinha
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Abóbora
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Alho
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Alho
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Anonáceas
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Arroz
Pyricularia oryzae
Brusone
Aveia
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Batata
Alternaria solani
Pinta-preta; Pinta-preta-grande
Batata
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Batata yacon
Alternaria alternata
Pinta-preta
Batata-doce
Alternaria bataticola
Queima-das-folhas
Berinjela
Phoma exigua
Podridão-de-Ascochyta
Beterraba
Cercospora beticola
Cercosporiose; Mancha-das-folhas
Cacau
Moniliophthora roreri
Moniliase
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Café
Phoma tarda
Mancha-de-Phoma
Caju
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Caqui
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Carambola
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Cará
Curvularia eragrostidis
Queima-das-folhas
Cebola
Alternaria porri
Crestamento; Mancha-púrpura
Cebola
Peronospora destructor
Cinza; Míldio
Cenoura
Alternaria dauci
Mancha-de-Alternaria; Queima-das-folhas
Centeio
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Cevada
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Chalota
Peronospora destructor
Míldio
Chuchu
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Cupuaçu
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Duboisia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Ervilha
Cercospora arachidicola
Mancha-castanha
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Cercospora arachidicola
Mancha-castanha
Figo
Botrytis cinerea
Mofo - Cinzento
Figo
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Gengibre
Phyllosticta zingiberi
Mancha-de-phyllosticta
Goiaba
Botrytis cinerea
Mofo-Cinzento
Goiaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Grão-de-bico
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Guaraná
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Inhame
Curvularia eragrostidis
Queima-das-folhas
Kiwi
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Lentilha
Cercospora arachidicola
Mancha castanha
Lichia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Macadâmia
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mamão
Asperisporium caricae
Sarna; Varíola
Mandioca
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mandioquinha-salsa
Alternaria dauci
Mancha de Alternaria
Manga
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Mangaba
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maracujá
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Maxixe
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Maçã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Mancha-foliar-da-gala
Maçã
Venturia inaequalis
Sarna; Sarna-da-macieira
Melancia
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Milheto
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Nabo
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria; Mancha-preta
Pepino
Pseudoperonospora cubensis
Míldio
Plantas Ornamentais
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Rabanete
Alternaria brassicae
Mancha-de-Alternaria
Romã
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Rosa
Diplocarpon rosae
Mancha-das-folhas
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela
Tomate
Alternaria solani
Mancha-de-Alternaria; Pinta-preta-grande
Tomate
Phytophthora infestans
Mela; Requeima
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Triticale
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Uva
Botrytis cinerea
Mofo-cinzento; Podridão-da-flor
Uva
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose; Podridão-da-uva-madura
Uva
Elsinoe ampelina
Antracnose
Uva
Plasmopara viticola
Mofo; Míldio
Conteúdo da Bula
BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Logomarca do produto BRAVONIL® 720 Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 06300 COMPOSIÇÃO: Tetrachloroisophthalonitrile (CLOROTALONIL)..................................................................................... 720 g/L (72% m/v) Outros Ingredientes: ............................................................................... 640 g/L (64% m/v) GRUPO M05 FUNGICIDA CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: FUNGICIDA GRUPO QUÍMICO: CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA) TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: CLOROTALONIL TÉCNICO – Registro MAPA nº898898: GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados Unidos da América. Jiangsu Xinhe Agrochemical Co. Ltd – Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu – China. Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, China. Jiangyin Suli Chemical Co. Ltd. – nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City, Jiangsu Province, 214444, China. Shandong Dacheng Bio-chemical Co., Ltd., - No.222, Changguo East Road, Zhangdian District, Zibo City, Shandong Province, China. FORMULADOR: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453. GB Biosciences Corporation – 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, EUA. Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Avenida Liberdade, 1701 - Bairro Cajuru do Sul - CEP: 18087-170 - Sorocaba/SP – CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008. Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22.335 - Q.14 L 05 – Distrito Industrial III – CEP: 38044-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro IMA/MG sob nº 8.764. Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/MG – CNPJ: 23.361.306/0001- 79 – Cadastro no IMA/MG sob n°2.972. Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda - Av. Roberto Simonsen, 1459 - Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001- 81 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477. 1 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina/PR - CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no ADAPAR/PR sob nº 003263. Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari/RS CEP: 95860-000 – CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99. Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia. Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 4476. AgraForm, LLC. - 133 East Krauss Street, St. Louis, MO 63111 – EUA. “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”. No do Lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA- SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. AGITE ANTES DE USAR Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil conforme previsto no Art. 4° do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE Cor da faixa: AZUL – PMS Blue 293 C 2 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 INSTRUÇÕES DE USO: DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Abacate (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições Gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Abacaxi (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições Gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação Míldio sintomas da doença; reaplicar a Terrestre: Abóbora (Pseudoperonospora 300 - 5 cada 07 dias, desde que as 800 cubensis) condições estejam favoráveis L/ha ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Míldio Terrestre: reaplicando a cada 07 dias, Abobrinha (Pseudoperonospora 300 - 5 800 desde que as condições cubensis) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. 3 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações preventivamente. Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais Aplicação aplicações, complementar com Terrestre: fungicida(s) de outro(s) grupo(s) 100 a 200 químico(s). Utilizar as doses Ramulária L/ha Algodão - 1,0 a 2,0 6 mais baixas sob condições de (Ramularia areola) menor pressão da doença e Aplicação utilização de variedades Aérea: 20 a tolerantes. Já as doses 40 L/ha maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Mancha-púrpura no aparecimento dos primeiros (Alternaria porri) Aplicação sintomas da doença; Terrestre: reaplicando a cada 07 dias, Alho - 2,0 5 800 desde que as condições L/ha estejam favoráveis ao Míldio desenvolvimento da doença. (Peronospora Realizar no máximo 5 destructor) aplicações por ciclo. Aplicação Mancha-castanha Terrestre: (Cercospora Iniciar as aplicações logo aos 300 a 500 arachidicola) primeiros sintomas das L/ha Amendoim - 1,5 a 2,0 3 doenças. Repetir a cada 10 a 14 Mancha-preta dias. Fazer no máximo 3 Aplicação (Pseudocercospora aplicações por ciclo da cultura. Aérea: 20 a personata) 40 L/ha Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Anonáceas (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições Gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente à doença, Aplicação reaplicando se necessário em Terrestre: intervalos de até 7 dias. 100 a 200 Realizar no máximo 3 Brusone L/ha aplicações. Se forem Arroz - 1,0 a 2,0 3 (Pyricularia oryzae) necessárias mais aplicações, Aplicação complementar com fungicida(s) Aérea: de outro(s) grupos químico(s). 20 a 40 L/ha Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização 4 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Aplicação no aparecimento dos primeiros Mancha-amarela Terrestre: sintomas da doença; Aveia (Drechslera - 1,0 a 2,0 3 100 reaplicando se necessário em triticirepentis) a 200 L/ha intervalos de até 20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente à doença, reaplicando se necessário em intervalos de até 7 dias, dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação Se forem necessárias mais Terrestre: aplicações, complementar com 400 a fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Requeima 1.000 L/ha químico(s). Utilizar as doses (Phytophthora - 1,5 a 2,0 6 mais baixas sob condições de infestans) Aplicação menor pressão da doença e Aérea: Batata utilização de variedades 20 a 40 tolerantes. Já as doses L/ha maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações logo após Aplicação a emergência da cultura. Pinta-preta Terrestre: - 1,75 a 2,0 2 Repetir a cada 7 dias. Fazer no (Alternaria solani) 400 a máximo 2 aplicações por ciclo 1.000 L/ha da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Queima-das-folhas Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Batata-doce (Alternaria 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 bataticola) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Mancha-de-alternaria Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Batata-yacon (Alternaria 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 alternata) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. 5 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações logo após Seca-dos-ramos Aplicação os primeiros sintomas da Berinjela (Phoma exigua var. 300 - 5 Terrestre: doença. Repetir a cada 7 dias. Exigua) 800 L/ha Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Cercosporiose Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Beterraba (Cercospora 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 beticola) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Monilíase Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Cacau 300 - 5 (Moniliophthora roreri) 800 desde que as condições L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente à doença, reaplicando se necessário em intervalos de até 30 dias. Realizar no máximo 2 aplicações. Se forem necessárias mais aplicações, Aplicação complementar com fungicida(s) Terrestre: de outro(s) grupos químico(s). Mancha-de-phoma 400 L/ha Utilizar as doses mais baixas Café (Phoma tarda) - 0,7 a 1,5 2 sob condições de menor (Phoma costaricensis) Aplicação pressão da doença e utilização Aérea: de variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; Aplicação reaplicando se necessário em Terrestre: intervalos de 7 a 10 dias. Se 800 a 1.000 Antracnose forem necessárias mais L/ha Caju (Colletotrichum 209 - 4 aplicações, complementar com gloeosporioides) fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Aplicação químico(s). Utilizar as doses Aérea: mais baixas sob condições de 20 a 40 L/ha menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações 6 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; reaplicando se necessário em intervalos de 7 a 10 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Terrestre: químico(s). Utilizar as doses 800 a 1.000 Antracnose mais baixas sob condições de L/ha Caqui (Colletotrichum 209 - 4 menor pressão da doença e gloeosporioides) utilização de variedades Aplicação tolerantes. Já as doses Aérea: maiores, utilizar em situações 20 a 40 L/ha de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Queima-das-folhas Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Cará (Curvularia 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 eragrostidis) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; reaplicando se necessário em intervalos de 7 a 10 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Terrestre: químico(s). Utilizar as doses 800 a 1.000 Antracnose mais baixas sob condições de L/ha Carambola (Colletotrichum 209 - 4 menor pressão da doença e gloeosporioides) utilização de variedades Aplicação tolerantes. Já as doses Aérea: maiores, utilizar em situações 20 a 40 L/ha de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. 7 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Míldio Iniciar as aplicações logo após (Peronospora os primeiros sintomas da destructor) doença. Repetir a cada 7 dias. Aplicação Cebola - 2,0 5 Terrestre: Iniciar as aplicações logo após Mancha-púrpura 800 L/ha os primeiros sintomas da doença. Repetir a cada 7 dias. (Alternaria porri) Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações logo após Aplicação Mancha-de-alternaria os primeiros sintomas da Cenoura 300 - 5 Terrestre: (Alternaria dauci) doença. Fazer no máximo 5 800 L/ha aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Aplicação no aparecimento dos primeiros Mancha-amarela Terrestre: sintomas da doença; Centeio (Drechslera - 1,0 a 2,0 3 100 reaplicando se necessário em triticirepentis) a 200L/ha intervalos de até 20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Aplicação no aparecimento dos primeiros Mancha-amarela Terrestre: sintomas da doença; Cevada (Drechslera - 1,0 a 2,0 3 100 reaplicando se necessário em triticirepentis) a 200L/ha intervalos de até 20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Mancha-púrpura no aparecimento dos primeiros (Alternaria porri) sintomas da doença; Aplicação reaplicando a cada 07 dias, Chalota - 2,0 5 Terrestre: desde que as condições 800 L/ha estejam favoráveis ao Míldio desenvolvimento da doença. (Peronospora Realizar no máximo 5 destructor) aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Míldio Terrestre: reaplicando a cada 07 dias, Chuchu (Pseudoperonospora 300 - 5 800 desde que as condições cubensis) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Cupuaçu (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições Gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. 8 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após o Antracnose Aplicação transplante da cultura. Repetir a Duboisia (Colletotrichum 175 a 200 - 8 Terrestre: cada 7 dias. Fazer no máximo 8 gloeosporioides) 1.000 L/ha aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 400 a 1.000 L/ha (aplicação terrestre). Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação Mancha-castanha sintomas; reaplicando de 10 a Terrestre: Ervilha (Cercospora - 1,5 a 2,0 3 14 dias, desde que as 300 arachidicola) condições estejam favoráveis a 500 L/ha ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Aplicação Terrestre: Iniciar as aplicações logo após Antracnose 400 L/ha os primeiros sintomas da (Colletotrichum - 2,0 doença. Repetir a cada 7 dias. lindemuthianum) Aplicação Fazer no máximo 4 aplicações Aérea: 20 a por ciclo da cultura. 40 L/ha Feijão 4 Aplicação Terrestre: Iniciar as aplicações por volta 300 a 500 dos 20 dias após a germinação, Mancha-angular L/ha ou logo aos primeiros sintomas. (Phaeoisariopsis - 1,75 a 2,0 Repetir a cada 10 dias. Fazer no griseola) Aplicação máximo 4 aplicações por ciclo Aérea: da cultura. 20 a 40 L/ha Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação Mancha-castanha sintomas; reaplicando de 10 a Terrestre: Feijão-caupi (Cercospora - 1,5 a 2,0 3 14 dias, desde que as 300 arachidicola) condições estejam favoráveis a 500 L/ha ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; Antracnose reaplicando se necessário em (Colletotrichum Aplicação intervalos de 7 a 10 dias. Se gloeosporioides) Terrestre: forem necessárias mais 800 a 1.000 aplicações, complementar com L/ha fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Figo 209 - 4 químico(s). Utilizar as doses Aplicação mais baixas sob condições de Aérea: menor pressão da doença e 20 a 40 L/ha utilização de variedades tolerantes. Já as doses Mofo-cinzento maiores, utilizar em situações (Botrytis cinerea) de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a 9 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação Mancha-castanha sintomas; reaplicando de 10 a Terrestre: Grão-de-bico (Cercospora - 1,5 a 2,0 3 14 dias, desde que as 300 arachidicola) condições estejam favoráveis a 500 L/ha ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Mancha-de-filosticta Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Gengibre (Phyllosticta 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 zingiberi) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; Antracnose reaplicando se necessário em (Colletotrichum intervalos de 7 a 10 dias. Se gloeosporioides) forem necessárias mais Aplicação aplicações, complementar com Terrestre: fungicida(s) de outro(s) grupo(s) 800 a 1.000 químico(s). Utilizar as doses L/ha mais baixas sob condições de Goiaba 209 - 4 menor pressão da doença e Aplicação utilização de variedades Aérea: tolerantes. Já as doses 20 a 40 L/ha maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença Mofo-cinzento (utilização de variedades mais (Botrytis cinerea) suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Guaraná (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. 10 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Queima-das-folhas Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Inhame (Curvularia 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 eragrostidis) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Mancha-castanha Terrestre: reaplicando de 10 a 14 dias, Lentilha (Cercospora - 1,5 a 2,0 3 300 desde que as condições arachidicola) a 500 L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Lichia (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Macadâmia (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente à doença, no início da brotação, reaplicando se necessário em intervalos de Mancha-foliar-da-gala 7 a 10 dias, com no máximo 3 (Colletotrichum 200 aplicações durante o ciclo da gloeosporioides) cultura. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) Aplicação grupo(s) químico(s). Utilizar as Terrestre: doses mais baixas sob Maçã - 3 1,5 a condições de menor pressão da 2,0 L/planta doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões Sarna-da-macieira da doença (utilização de 170 (Venturia inaequalis) variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 11 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações logo após Aplicação os primeiros sintomas da Varíola (Asperisporium Mamão 300 - 5 Terrestre: doença. Repetir a cada 14 dias. caricae) 800 L/ha Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Antracnose Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Mandioca (Colletotrichum 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 gloeosporioides) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Aplicação Mandioquinha- Queima-das-folhas doença. Repetir a cada 7 dias. 300 - 5 Terrestre: salsa (Alternaria dauci) Utilizar volume médio de 800 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Manga (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; reaplicando se necessário em intervalos de 7 a 10 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Terrestre: químico(s). Utilizar as doses 800 a 1.000 Antracnose mais baixas sob condições de L/ha Mangaba (Colletotrichum 209 - 4 menor pressão da doença e gloeosporioides) utilização de variedades Aplicação tolerantes. Já as doses Aérea: maiores, utilizar em situações 20 a 40 L/ha de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Aplicação Antracnose no aparecimento dos primeiros Terrestre: Maracujá (Colletotrichum 300 - 5 sintomas da doença; 800 gloeosporioides) reaplicando a cada 14 dias, L/ha desde que as condições estejam favoráveis ao 12 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Míldio Terrestre: reaplicando a cada 07 dias, Maxixe (Pseudoperonospora 300 - 5 800 desde que as condições cubensis) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações logo após Míldio Aplicação os primeiros sintomas da Melancia (Pseudoperonospora 300 - 5 Terrestre: doença. Repetir a cada 7 dias. cubensis) 800 L/ha Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação Iniciar as aplicações Terrestre: preventivamente ou no máximo 100 a 200 no aparecimento dos primeiros Mancha-amarela L/ha sintomas da doença; Milheto (Drechslera - 1,5 a 2,0 3 triticirepentis) reaplicando se necessário em Aplicação intervalos de até 14 dias. Aérea: Realizar no máximo 3 20 a 40 L/ha aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações de forma preventiva, sendo a primeira aplicação realizada quando a cultura apresentar de 6 a 8 folhas (V6 a V8), a segunda aplicação na emissão da folha bandeira (pré pendoamento) e a terceira até 14 dias após a segunda aplicação. Aplicação Realizar no máximo 3 Terrestre: aplicações por ciclo da cultura. Mancha-de- 100 a 200 Se forem necessárias mais phaeosphaeria L/ha aplicações, complementar com Milho - 1,0 a 2,0 3 (Phaeosphaeria fungicida(s) de outro(s) grupo(s) maydis) Aplicação químico(s). Utilizar as doses Aérea: mais baixas sob condições de 20 a 40 L/ha menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após Aplicação os primeiros sintomas da Mancha-de-alternaria Nabo 300 - 5 Terrestre: doença. Repetir a cada 7 dias. (Alternaria brassicae) 800 L/ha Utilizar volume médio de 800 litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações 13 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações logo após Míldio Aplicação os primeiros sintomas da Pepino (Pseudoperonospora 300 - 5 Terrestre: doença. Repetir a cada 7 dias. cubensis) 800 L/ha Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações logo após os primeiros sintomas da Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Plantas Mancha-negra 300 - 4 Terrestre: Obs.: Produto recomendado Ornamentais* (1) (Diplocarpon rosae) 800 L/ha para plantas ornamentais cultivadas em ambiente aberto ou protegido. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença; reaplicando se necessário em intervalos de 7 a 10 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com Aplicação fungicida(s) de outro(s) grupo(s) Terrestre: químico(s). Utilizar as doses Antracnose 800 a 1.000 mais baixas sob condições de Quiuí (Colletotrichum 209 - 4 L/ha menor pressão da doença e gloeosporioides) utilização de variedades tolerantes. Já as doses Aplicação maiores, utilizar em situações Aérea: de maiores pressões da doença 20 a 40 L/ha (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou logo após os primeiros sintomas da Mancha-de-alternaria Aplicação doença. Repetir a cada 7 dias. Rabanete (Alternaria 300 - 5 Terrestre: Utilizar volume médio de 800 brassicae) 800 L/ha litros/ha (aplicação terrestre). Fazer no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros Aplicação sintomas da doença; Antracnose Terrestre: reaplicando a cada 14 dias, Romã (Colletotrichum 300 - 5 800 desde que as condições gloeosporioides) L/ha estejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo. Aplicação Iniciar as aplicações logo após Mancha-negra Rosa* 300 - 4 Terrestre: os primeiros sintomas da (Diplocarpon rosae) 800 L/ha doença. Repetir a cada 7 dias. 14 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações preventivamente ou até os 65 Ferrugem-asiática dias após a emergência (Phakopsora - aproximadamente. pachyrhizi) Se necessário reaplicar em intervalos de até 14 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Aplicação Se forem necessárias mais Terrestre: aplicações, complementar com 100 a 200 Oídio fungicida(s) de outro(s) grupo(s) - L/ha (Microsphaera diffusa) químico(s). Soja 1,0 a 2,0 2 Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor Aplicação pressão da doença e utilização Aérea: de variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de Septoriose variedades mais suscetiveis - (Septoria glycines) e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Aplicação Iniciar as aplicações Terrestre: preventivamente ou no máximo 100 a 200 no aparecimento dos primeiros Mancha-amarela L/ha sintomas da doença; Sorgo (Drechslera - 1,5 a 2,0 3 reaplicando se necessário em triticirepentis) Aplicação intervalos de até 14 dias. Aérea: Realizar no máximo 3 20 a 40 L/ha aplicações por ciclo. Requeima Iniciar as aplicações logo após (Phytophthora Aplicação a emergência da cultura. infestans) Terrestre: Repetir a cada 7 dias. Fazer no Tomate 175 a 200 8 400 a máximo 8 aplicações por ciclo Pinta-preta (Alternaria 1.000 L/ha da cultura. solani) Iniciar as aplicações preventivamente à doença, reaplicando se necessário em intervalos de até 20 dias, dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações. Se forem Aplicação necessárias mais aplicações, Terrestre: complementar com fungicida(s) 100 a 200 de outro(s) grupo(s) químico(s). Mancha-amarela L/ha Utilizar as doses mais baixas Trigo (Drechslera tritici- - 1,0 a 2,0 3 sob condições de menor repentis) Aplicação pressão da doença e utilização Aérea: de variedades tolerantes. Já as 20 a 40 L/ha doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. 15 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DOENÇAS DOSES NÚMERO DE VOLUME ÉPOCA, NÚMERO E CULTURAS Nome Comum mL p.c./100 APLICAÇÃO DE CALDA INTERVALO DE APLICAÇÃO Litros/ha (Nome Científico) litros água Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Aplicação no aparecimento dos primeiros Mancha-amarela Terrestre: sintomas da doença; Triticale (Drechslera - 1,0 a 2,0 3 100 a 200 reaplicando se necessário em triticirepentis) L/ha intervalos de até 20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo. Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo Mofo-cinzento no aparecimento dos primeiros (Botrytis cinerea) sintomas da doença, até a brotação. Repetir o tratamento a cada 7 a 10 dias até o florescimento. Se forem Podridão-da-uva- necessárias mais aplicações, madura Aplicação complementar com fungicida(s) (Colletotrichum Terrestre: de outro(s) grupo(s) químico(s). gloeosporioides) 800 a 1.000 Utilizar as doses mais baixas L/ha sob condições de menor Uva 209 - 4 pressão da doença e utilização Aplicação de variedades tolerantes. Já as Antracnose Aérea: doses maiores, utilizar em (Elsinoe ampelina) 20 a 40 L/ha situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições Míldio climáticas favoráveis ao (Plasmopara vitícola) desenvolvimento do fungo. Fazer no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Nota: -1 litro de produto comercial contém 720 gramas de ingrediente ativo p.c./100 L = produto comercial por 100 litros de água. *Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala. (1) De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019). MODO DE APLICAÇÃO: BRAVONIL 720 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. 16 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Aplicação terrestre: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como: - Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso); - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva; - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes; - Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente. Condições meteorológicas: Temperatura do ar: abaixo de 30ºC. Umidade relativa do ar: acima de 50%. Velocidade do vento: média de 3 km/h até 15 km/h. Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Aplicação aérea: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. 17 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas. Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea. Aplicação via drones agrícolas: O produto BRAVONIL 720 pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA). Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como: - Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso); - Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva; - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes; - Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente. Condições meteorológicas: Temperatura do ar: abaixo de 30ºC. Umidade relativa do ar: acima de 50%. Velocidade do vento: média de 3 km/h até 15 km/h. Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados. Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura. Modo de preparo de calda: 1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. 18 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. 3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. 4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. INTERVALO DE SEGURANÇA CULTURA DIAS Abacate 7 Abacaxi 7 Abóbora 7 Abobrinha 7 Algodão 30 Alho 7 Amendoim 14 Anonáceas 7 Arroz 14 Aveia 30 Batata 7 Batata-doce 7 Batata-yacon 7 Berinjela 7 Beterraba 7 Cacau 7 Café 30 Caju 7 Caqui 7 Cará 7 Carambola 7 Cebola 7 Cenoura 7 Centeio 30 Cevada 30 Chalota 7 Chuchu 7 Cupuaçu 7 Duboisia UNA Ervilha 14 19 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Feijão 14 Feijão-caupi 14 Figo 7 Gengibre 7 Goiaba 7 Grão-de-bico 14 Guaraná 7 Inhame 7 Lentilha 14 Lichia 7 Macadâmia 7 Maçã 14 Mamão 7 Mandioca 7 Mandioquinha-salsa 7 Manga 7 Mangaba 7 Maracujá 7 Maxixe 7 Melancia 7 Milheto 42 Milho 42 Nabo 7 Pepino 7 Plantas UNA Ornamentais Quiuí 7 Rabanete 7 Romã 7 Rosa UNA Soja 30 Sorgo 42 Tomate 7 Trigo 30 Triticale 30 Uva 7 UNA = Uso não alimentar INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação. 20 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 LIMITAÇÕES DE USO: Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho. Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de culturas que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala. Não aplicar em mistura com óleo mineral e/ou vegetal, pois poderá causar fitotoxicidade. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO. VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: 21 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos do Grupo M05 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: • Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as Boas Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br). GRUPO M05 FUNGICIDA O produto fungicida BRAVONIL 720 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações: • Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo M05 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente; • Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária; • Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape); • Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época); 22 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 • Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis; • Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida; • Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado; • Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas; • Realizar o monitoramento da doença na cultura; • Adotar estratégia de aplicação preventiva; • Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações; • Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula; • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas; • Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br. GRUPO M05 FUNGICIDA O produto fungicida BRAVONIL 720 é composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil. Este ingrediente ativo apresenta o mecanismo de ação de contato multi-sítio, pertencente ao grupo M05, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. 23 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: • Produto para uso exclusivamente agrícola. • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional habilitado. • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: Macacão, botas, avental, equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2, óculos, touca árabe e luvas. • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). 24 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. • Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: • Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação. • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. • Não reutilizar a embalagem vazia. • No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão de algodão impermeável com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha. • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, botas, macacão, luvas e equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2. • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. 25 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 ATENÇÃO Provoca irritação ocular grave PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. 26 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 INTOXICAÇÕES POR BRAVONIL 720® INFORMAÇÕES MÉDICAS Grupo químico Clorotalonil: Isoftalonitrila Classe Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo toxicológica Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Toxicocinética Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou ser absorvido rapidamente após a istração oral de doses baixas a médias (1,5 - 50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de dose ≥160 mg/kg p.c. A absorção de clorotalonil a 1,5 - 5 mg/kg p.c. variou de 19 a 32% da dose istrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg p.c.), a absorção é reduzida para 8,5 – 15,5% da dose istrada. Níveis máximos no plasma foram alcançados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a istração de 5, 50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis plasmáticos foram maiores em fêmeas do que em machos. Clorotalonil foi também rapidamente distribuído nos tecidos, sendo os maiores níveis observados no rim, fígado e pulmões. Não houve evidência de bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O metabolismo de clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal metabólito no plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-S-transferase). No rato, o conjugado de diglutationa foi o principal metabólito encontrado na bile. Na urina, nove metabólitos foram identificados com uma mistura de diferentes conjugados. Nas fezes, o clorotalonil inalterado foi o principal componente. Clorotalonil também foi rapidamente excretado em doses baixas a moderadas, com ≥80% da dose istrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48 horas. Às 168 horas após a istração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção se deu principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-11,5% em fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi de 12 - 17% (fêmeas) e 11 - 21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já para a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos) em 72 horas. Portanto, parte da quantidade normalmente excretada pelas fezes foi absorvida e excretada pela bile, indicando a ocorrência de recirculação enterohepática. Toxicodinâmica Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a ativação da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da germinação de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de ação do clorotalonil envolve sua combinação com uma molécula chamada glutationa dentro das células do fungo. À medida que esses derivados da glutationa- clorotalonil se formam, eles inviabilizam a disponibilidade de glutationa nas células, deixando as enzimas dependentes da glutationa incapazes de funcionar. Glutationa existe no organismo em suas formas reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou indiretamente em muitos processos biológicos e, por isso, não é possível excluir que o seu modo de ação seja conservado para humanos. Sintomas e sinais Não há dados de toxicidade do clorotalonil em humanos. As informações clínicos detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à base de clorotalonil, BRAVONIL 720®: 27 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais foram expostos às doses de 5.000, 7.500 e 10.000 mg/kg p.c. Houve mortalidade (4/5 animais) apenas na dose de 10.000 mg/kg p.c. Não foram avaliados sinais clínicos de toxicidade. Exposição Inalatória: Devido ao grande tamanho das partículas do produto Bravonil 720, sua exposição pela via inalatória não é considerada relevante. O estudo inalatório in vivo, portanto, não foi apresentado. Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade cutânea, não foram observados sinais clínicos de toxicidade relacionados ao tratamento em nenhum dos ratos durante o estudo de 14 dias. No estudo de irritação cutânea em coelhos, foi observado eritema muito leve a leve na pele intacta dos animais tratados. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos. O produto não foi considerado sensibilizante cutâneo em cobaias pelo teste de Maximização. Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular, não foi possível avaliar com precisão a opacidade e a irite da córnea em 2 animais no primeiro dia devido à quemose. Os efeitos na córnea consistiram em opacidade leve em todos os animais por até 2 dias. Irite leve foi observada em 1 animal por 2 dias. Os efeitos na conjuntiva foram observados em todos os animais por até 10 dias e consistiram em vermelhidão leve a moderada, quemose leve a grave e secreção ocular leve a moderada. Sinais adicionais de irritação consistiram em secreção pela glândula harderiana, hemorragia da membrana nictitante, eritema/edema/pálpebras torcidas, secreção seca nas pálpebras e perda de pelo na região periorbital. Todos os sinais de irritação foram reversíveis após 14 dias da instilação. Exposição Crônica: O ingrediente ativo foi considerado não-mutagênico, não- teratogênico e não-carcinogênico para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo. Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. 28 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de e de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao e respiratório. Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente. Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e os efeitos locais. Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder com: - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando istrado dentro de uma hora após a ingestão. - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff. ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição. Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, istrar oxigênio e ventilação mecânica. Exposição Dérmica: Remover roupas e órios, proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento. Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico. Antídoto: Não há antídoto específico. Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. 29 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para clorotalonil em interações humanos. químicas ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas) Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br Correio Eletrônico da Empresa: [email protected] Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório: Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”. Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório: Efeitos agudos: DL50 oral em ratos: 9.000 mg/kg p.c. (Intervalo de Confiança 95%: 7.845 – 10.350 mg/kg p.c.) DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos (4 horas): Devido ao grande tamanho das partículas do produto Bravonil 720, sua exposição pela via inalatória não é considerada relevante. O estudo inalatório in vivo, portanto, não foi apresentado. Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: No estudo de irritação cutânea em coelhos, foi observado eritema muito leve a leve nos animais tratados. O produto não foi considerado irritante para a pele de coelhos. Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular, não foi possível avaliar com precisão a opacidade e a irite da córnea em 2 animais no primeiro dia devido à quemose. Os efeitos na córnea consistiram em opacidade leve em todos os animais por até 2 dias. Irite leve foi observada em 1 animal por 2 dias. Os efeitos na conjuntiva foram observados em todos os animais por até 10 dias e consistiram em vermelhidão leve a moderada, quemose leve a grave e secreção ocular leve a moderada. Sinais adicionais de irritação consistiram em secreção pela glândula harderiana, hemorragia da membrana nictitante, eritema/edema/pálpebras torcidas, secreção seca nas pálpebras e perda de pelo na região periorbital. Todos os sinais de irritação foram reversíveis após 14 dias da instilação. Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é considerado sensibilizante cutâneo em cobaias pelo teste de Maximização. Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella typhimurium ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos. 30 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Efeitos crônicos: Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores doses (177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo; efeitos renais como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia progressiva crônica, cistos corticais e tumores; aumento no peso do fígado e hipertrofia hepatocelular; em doses elevadas os efeitos relacionados à capacidade irritativa da substância foram hiperplasia e hiperqueratose da mucosa escamosa do esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular e hipertrofia da mucosa do duodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estudos de carcinogenicidade em camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos- alvo aos observados em estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa no estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso, degeneração tubular, hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e carcinomas tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda, subcrônica e crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação celular precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de tumores nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical, foram estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e neoplásicas e foi demonstrado que o clorotalonil não é genotóxico em ratos e camundongos in vivo. Adicionalmente, clorotalonil não apresenta efeito mutagênico em estudos in vivo. Informações adicionais indicam que seres humanos são menos sensíveis que os ratos no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos renais que podem progredir para tumores após exposição crônica ao clorotalonil considerando-se que: i) a absorção de clorotalonil (como conjugado clorotalonil-glutationa) do trato gastrointestinal seja menor em humanos do que em ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim pela -liase levando a intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as macromoléculas celulares (proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em humanos, pois a atividade de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior no rato (rim) do que em humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente mais sensíveis que humanos para alterações renais, o que faz com que a exposição crônica humana ao nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja improvável. No estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se redução do peso corpóreo nas maiores doses em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e hiperplasia epitelial, focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo durante a lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo não foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 225 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em ratos, observou-se toxicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia) caracterizada por fezes amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material marrom ao redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo alimentar; aumento da perda pós-implantação e diminuição no tamanho viável da ninhada também foram observadas na maior dose (NOAEL materno e de desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo ganho reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos e fetais (NOAEL materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados, clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos. 31 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Este produto é: Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV) • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos, algas e peixes). • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamentos. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. • Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 32 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. • Telefone da empresa: 0800 704 4304. • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice lavagem (lavagem manual): Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos: • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; • Faça essa operação três vezes; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. 33 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes procedimentos: • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água; • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos: • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. 34 BRAVONIL 720 Bula completa – 25.04.2025 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 35