Blavity
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
Protioconazol (Triazolinthione) (280 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (200 g/L)

Informações

Número de Registro
10820
Marca Comercial
Blavity
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Protioconazol (Triazolinthione) (280 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (200 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Corynespora cassiicola
Mancha alvo.
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Rhizoctonia solani
Damping-off; Podridão-aquosa; Tombamento
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Blumeria graminis f.sp. tritici
Cinza; Oídio
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Fusarium graminearum
Fusariose; Giberela
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    BLAVITY®
                                                       Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária- MAPA sob o nº 10820

COMPOSIÇÃO:
[3-(difluoromethyl)-1-methyl-N-(3′,4′,5′-trifluorobiphenyl-2-yl)pyrazole-4-carboxamide]
(FLUXAPIROXADE) ..................................................................................................... 200 g/L (20% m/v)
[RS)-2-[2-(1-chlorocyclopropyl)-3-(2-chlorophenyl)-2-hydroxypropyl]-2,4-dihydro-
1,2,4-triazole-3-thione] (PROTIOCONAZOL) ............................................................... 280 g/L (28% m/v)
Outros ingredientes ...................................................................................................... 690 g/L (69% m/v)

                GRUPO                                               C2                                       FUNGICIDA
                GRUPO                                               G1                                       FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida sistêmico

GRUPOS QUÍMICOS: Fluxapiroxade: Carboxamida
                 Protioconazol: Triazolintiona

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
FLUXAPIROXADE
Fluxapyroxad Técnico - Registro MAPA nº 08713
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen– Alemanha
PROTIOCONAZOL
Proline Técnico - Registro MAPA nº 08308
Bayer AG - ChemPark, 41538, Dormagen - Alemanha
Bayer CropScience LP - 8400 Hawthorn Road - 64120 Kansas City - Missouri - Estados Unidos da
América
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen 51369, Leverkusen – Alemanha
Protioconazol Técnico Adama Brasil - Registro MAPA nº TC03621
Adama Makhteshim Ltd. - Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer – Sheva - Israel
Protioconazol Técnico Adama BR - Registro MAPA nº TC04621
Adama Brasil S.A. - Avenida Júlio de Castilhos, 2085 - CEP 95860-000 - Taquari/RS - CNPJ:
02.290.510/0004-19 - Registro do Estabelecimento na SEAPA/RS nº 1047/99
Protioconazol Técnico Hailir - Registro MAPA nº TC22322
Shandong Hailir Chemical Co., Ltd. - Lingang Industrial Zone - Coastal Econ, Development Zone
Weifang - 262737 - Shandong - China

FORMULADORES:
Agrocete Indústria de Fertilizantes Ltda. - Rua Anna Scremin, 800 - Distrito Industrial - CEP 84043-
465 - Ponta Grossa/PR - CNPJ: 75.007.385/0001-18 - Registro do Estabelecimento na ADAPAR/PR
nº 002998
BASF S.A. - Av. Brasil, 791 - Bairro Eng. Neiva - CEP 12521-140 - Guaratinguetá/SP - CNPJ:
48.539.407/0002-07 - Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 487

                                                                                                    BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
                                                                                                                           1/17
BASF Corporation - Highway 41 North, 14284 - 31647 - Sparks - Georgia – Estados Unidos da
América
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona - Cataluña – Espanha
Ouro Fino Química S.A. - Av. Filomena Cartafina, 22335, quadra 14, lote 5 - Distrito Industrial III -
CEP 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro do Estabelecimento no
IMA/MG nº 8.764
Oxiquímica Agrociência Ltda. - Rua Minervino de Campos Pedroso, 13 - Parque Industrial Carlos
Tonanni - CEP 14871-360 - Jaboticabal/SP - CNPJ: 65.011.967/0001-14 - Registro do
Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 101
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP 38044-755 -
Uberaba/MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro do Estabelecimento no IMA/MG n° 2.972
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459 –
Bairro Recanto dos Pássaros - CEP 13148-030 - Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Registro
do Estabelecimento na CDA/ SP nº 477

 Nº do Lote ou Partida:                                         TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                                          0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                               VIDE EMBALAGEM
                                                                        (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:                                                 SAC: 0800 019 2500

              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                            E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
            É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                     PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                        Indústria Brasileira
   (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do
                            Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

       CATEGORIA DE PERIGO 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
      CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




INSTRUÇÕES DE USO:
Blavity® é um fungicida sistêmico, indicado para pulverização foliar nas culturas recomendadas.
Blavity® é um produto que apresenta duplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo
Protioconazol como inibidor da biossíntese do ergosterol, o qual é um constituinte da membrana
celular dos fungos e Fluxapiroxade como inibidor da enzima SDH (succinato desidrogenase).
Blavity® apresenta ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos,
desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno, também apresenta
ação curativa, pois contêm em sua formulação os ingredientes ativos Protioconazol e Fluxapiroxade,
fungicidas com ação sistêmica.

CULTURAS, DOENÇAS e DOSES:

                                                                                          Número
                     Alvo biológico                   Dose**            Volume de
  Cultura                                                                                máximo de
                  Nome comum/científico              mL p.c./ha       calda (L/ha)***
                                                                                         aplicações
              Ramulária
              Ramularia areola
 Algodão*                                             250 - 300          70 - 150             3
              Mancha-alvo
              Corynespora cassiicola

                                                                         BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
                                                                                                2/17
                                                                                                  Número
                       Alvo biológico                      Dose**             Volume de
  Cultura                                                                                        máximo de
                    Nome comum/científico                 mL p.c./ha        calda (L/ha)***
                                                                                                 aplicações
               Antracnose
               Colletotrichum lindemuthianum
  Feijão*                                                  250 - 300            70 - 150              2
               Mancha-angular
               Phaeoisariopsis griseola
               Ferrugem-polisora
               Puccinia polysora
   Milho*                                                  250 - 300            70 - 150              2
               Mancha-branca
               Phaeosphaeria maydis
               Crestamento-foliar
               Cercospora kikuchii
               Antracnose
               Colletotrichum truncatum
               Mancha-alvo
               Corynespora cassiicola
               Oídio
   Soja*       Microsphaera diffusa                        250 a 300              150                 2
               Ferrugem-asiática
               Phakopsora pachyrhizi
               Mela
               Rhizoctonia solani
               Septoriose
               Septoria glycines
               Oídio
               Blumeria graminis f. sp. tritici
               Mancha-amarela
               Drechslera tritici-repentis
   Trigo*                                                  250 a 300              150                 2
               Giberela
               Fusarium graminearum
               Ferrugem-da-folha
               Puccinia triticina
p.c. = produto comercial (1 L de Blavity® equivale a 200 g i.a. de Fluxapiroxade e 280 g i.a. de Protioconazol)
i.a. = ingrediente ativo
* Adicionar adjuvante não iônico a 0,5 L/ha, na aplicação.
** As doses mais altas devem ser utilizadas em períodos de maior ocorrência das doenças, áreas com histórico
de alta incidência da doença e/ou para um maior período de controle.
*** Aplicação terrestre tratorizada.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Algodão:
Mancha-alvo e Ramulária - iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa da cultura, após 30
dias de emergência. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 14 - 15 dias. A utilização do
maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas
favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade.
Respeitar o intervalo de segurança.

Feijão:
Antracnose e Mancha-angular - iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa da cultura no
estádio fenológico V4 (terceira folha trifoliada aberta). Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo
de 14 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das
condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e
suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.




                                                                               BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
                                                                                                      3/17
Milho:
Ferrugem-polisora - iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa da cultura no estádio
fenológico V6 a V8 (sexta a oitava folha desenvolvida). Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo
de 14 dias. A utilização do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das
condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e
suscetibilidade da variedade. Respeitar o intervalo de segurança.
Mancha-branca - iniciar a aplicação preventivamente na fase vegetativa da cultura no estádio
fenológico pré pendoamento. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 14 dias. A utilização
do maior número de aplicação e dose faz-se necessário dependendo das condições meteorológicas
favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da variedade.
Respeitar o intervalo de segurança.

Soja: não ultraar 2 aplicações por ciclo da cultura. Utilizar as doses mais baixas sob condições
de menor pressão da doença e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de
surgimento de sintomas na área).
Oídio - a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados índices de infecção foliar de até
20% e repetir caso necessário, dependendo da evolução da doença e respeitando-se o intervalo de
segurança.
Ferrugem-asiática - a aplicação para cultivares de hábito determinado deverá ser efetuada
preventivamente entre o final do estádio vegetativo (estádio fenológico V8) ao início do florescimento
(estádio fenológico R1) e, para cultivares de hábito indeterminado, aplicar 40 a 45 dias após a
emergência ou no fechamento das entrelinhas, mesmo que ainda não tenham sido constatados os
sintomas da doença. Se a doença aparecer antes de V8, proceder a aplicação imediatamente, não
importando o estádio fenológico da cultura. Repetir a aplicação quando necessário, dependendo da
evolução da doença, respeitando-se o número máximo de aplicações por ciclo e o intervalo de
segurança.
Para o alvo Ferrugem-asiática da soja, não ultraar o número máximo de 2 aplicações por ciclo da
cultura, seguindo a recomendação do FRAC, com intervalo máximo de 14 dias.
Recomenda-se a rotação de produtos com modos de ações distintos de forma a evitar a resistência
do patógeno.
Antracnose, Doenças de final de ciclo (Crestamento-foliar e Septoriose), Mancha-alvo e Mela - a
aplicação deverá ser efetuada a partir do final do estádio vegetativo (estádio fenológico V6 – V8) e
repetir se necessário dependendo da evolução da doença, respeitando-se o número máximo de
aplicações por ciclo e o intervalo de segurança.

Trigo: iniciar as aplicações a partir do surgimento dos primeiros sintomas de ocorrência de manchas
foliares e ferrugem, repetir caso necessário com intervalos de 15 a 20 dias dependendo da evolução
da doença, não ultraando 2 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança.
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e as maiores sob
condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).

MODO DE APLICAÇÃO:

PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
indicados para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua
capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada,
adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante
durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

• APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:




                                                                         BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
                                                                                                4/17
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de calda e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades
mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda no alvo desejado.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de calda e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas,
menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de
aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da
pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

• APLICAÇÃO AÉREA

- Aeronave tripulada:
A aplicação aérea com o produto Blavity® é recomendada para as culturas de algodão, feijão, milho,
soja e trigo.

- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem
gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão
(maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
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- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação
potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades, não envolvidos na operação, sejam expostos ao produto.

- Aeronave remotamente pilotada (ARP) - Drone:
A aplicação do produto Blavity® com aeronave remotamente pilotada é recomendada para as
culturas de algodão e soja.
Estabelecer distância segura entre a aplicação e o operador (10 metros), assim como áreas de
bordadura.
Observe também as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas. Em caso de divergência, respeitar a condição/distância mais restritiva.

- Equipamento de aplicação:
Antes de iniciar a aplicação com aeronaves remotamente pilotadas (ARP/drones), certifique-se que o
equipamento que será utilizado esteja regularizado e/ou habilitado, e com a devida guia de aplicação
para registro dos dados de voo e garantia da segurança operacional. O tipo de cultura, alvo, pontas,
espaçamento, vazão, e pressão de trabalho devem estar corretamente calibrados e proporcionem
uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura do alvo a ser atingido, conforme aspectos
técnicos aplicáveis ao ARP selecionado. A aplicação deste produto pode ser realizada com auxílio de
drones agrícolas de pulverização, por um profissional devidamente habilitado.

- Altura de voo
Manter uma altura de voo entre 2 e 6 metros acima do alvo a ser tratado. Evite alturas de voo muito
altas ou muito baixas, pois esses procedimentos podem impactar na faixa tratada.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de adas durante a aplicação, a
exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os
drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea
convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones
multi-rotores com até 25 kg de carga útil apresentem faixas de deposição ideal entre 4 e 6 metros e
drones multi-rotores acima de 25 kg de carga útil apresentem faixa de deposição ideal de 10 metros.
Consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo, e
solicite o apoio de um agrônomo especializado. Evite utilizar o drone com velocidade de trabalho
superior a 5 m/s, principalmente em terrenos de topografia mais acidentada, para garantir uma boa
estabilidade da aeronave durante a pulverização, buscando evitar falhas de deposição que podem
comprometer a qualidade de trabalho executado.

- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) de no mínimo 10 L/ha.

- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção das pontas ou o ajuste da rotação dos bicos rotativos deve propiciar um espectro de gotas
das classes de média a grossa de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição
adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função do planejamento e das
características operacionais da aeronave, e para que o espectro de gotas fique dentro da
recomendação. No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem
gotas das classes média a grossa.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para otimizar o resultado e a redução da deriva. Não utilize
pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas. Ao
pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança evitando deriva em alvos indesejados.
Para a preparação da calda de pulverização, utilize o adjuvante na dose recomendada pelo
fabricante. Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de produtos com auxílio de empresas
de drones que tenham realizado os cursos para aplicação com aeronaves remotamente pilotadas
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(drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021 ou qualquer outra
que venha complementá-la ou substituí-la. Independentemente da capacitação realizada, é
importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que
deve seguir as recomendações que constam no rótulo e na bula do produto. Consulte sempre as
normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

- Resumo dos ajustes para aplicação com drones de pulverização:
Volume de calda de no mínimo 10 L/ha, classe de gotas média a grossa, altura de voo de 2 a 6
metros e faixa de aplicação adequado. Fazer o ajuste de acordo com cada modelo de drone. As
condições meteorológicas para pulverização devem ser as seguintes: Temperatura < 30°C, Umidade
relativa do ar > 60%, Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.

O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.

- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.

- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período até quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de presença
de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda-
se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado.

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Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo
15 minutos.
Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.
Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com
água limpa.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

   Cultura       Dias
   Algodão        30
    Feijão        14
    Milho         45
     Soja         14
    Trigo         30

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula.
• Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
• Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem
dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o
Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
• Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de
Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o
produto.
• A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos
gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do
desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes e controle do ambiente
devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícola
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, etc.
Manejo de Doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos
químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano
econômico.

Para o alvo Ferrugem-asiática da soja, recomenda-se:
  - A rotação de produtos com modos de ações distintos de forma a evitar a resistência do patógeno
dentro de um programa de manejo para o controle do alvo;
  - Respeitar o período do vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária fora do período de
plantio;
  - Realizar o monitoramento da doença no campo;
  - Semear cultivares de soja de ciclo precoce, concentrando a semeadura no início da época
recomendada para cada região;
  - Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias;
  - Não semear soja safrinha (segunda época);
  - Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis;
  - Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior
penetração/cobertura do fungicida.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-
ASIÁTICA DA SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para a seleção e o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da Ferrugem-
asiática da soja, seguem algumas recomendações:
● Aplicação de diferentes fungicidas formulados em mistura com diferentes mecanismos de ação,
rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e G1 sempre que possível. Se o produto
tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
● Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
● Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada
para cada região (adotar estratégia de escape);
● Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
● Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
● Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá
maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do
sistema, outros controles culturais etc.
● Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente
causador de doenças a ser controlado;
● Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
● Realizar o monitoramento da doença na cultura;
● Adotar estratégia de aplicação preventiva;
● Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
● Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;



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● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                                C2                           FUNGICIDA
           GRUPO                                G1                           FUNGICIDA

O produto fungicida Blavity® é composto por Fluxapiroxade e Protioconazol, que apresentam
mecanismos de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e C14-desmetilase na
biossíntese de esterol (erg11/cyp51), segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação
à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupo C2 e Grupo G1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                                C2                           FUNGICIDA
           GRUPO                                G1                           FUNGICIDA

O produto fungicida Blavity® é composto por Fluxapiroxade e Protioconazol, que apresentam
mecanismos de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e C14-desmetilase na
biossíntese de esterol (erg11/cyp51), segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação
à Resistência de Fungicidas), respectivamente.


                            MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
     recomendados.

                                                                       BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
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   •   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
       válvulas com a boca.
   •   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
       vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
       pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
       profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
       primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
       trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
       seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
       e luvas de nitrila.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
       relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
        respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou óculos com proteção lateral e
        respirador com filtro mecânico classe P2), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com
        nível de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
   • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
     hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
     respirador com filtro mecânico classe P2 e óculos com proteção lateral (ou respirador
     semifacial filtrante PFF2 e viseira facial), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de
     nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e
     manter os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
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   •     Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   •     Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
         roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   •     Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
         aplicação.
   •     Não reutilizar a embalagem vazia.
   •     No descarte das embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): macacão
         com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   •     Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
         seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, avental, jaleco, botas, calça, luvas e
         respirador.
   •     A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
         protegida.


                    ATENÇÃO                       “Pode ser nocivo se ingerido”


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro.
Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).
                         Fluxapiroxade: Carboxamida
    Grupo químico        Protioconazol: Triazolintiona

  Potenciais vias de
                           Dérmica e Inalatória
      exposição

                           Fluxapiroxade: Em ratos, após exposição oral, a absorção foi rápida e a
                           biodisponibilidade aproximadamente 65 a 80% da dose istrada. As
                           concentrações máximas de radioatividade no plasma foram observadas
                           em 1 a 24 horas após a istração, para uma dose baixa e alta,
                           respectivamente. Não foi observado potencial de bioacumulação. O
                           fluxapiroxade foi amplamente distribuído e as maiores concentrações de
                           resíduos foram observadas no fígado, tireoide e adrenal. Excretado,
       Toxicocinética      principalmente, pelas fezes (70-85%) e em menor quantidade pela urina
                           (8-17%) em, no máximo, 48 horas após a istração. É
                           extensivamente metabolizado, produzindo aproximadamente 50
                           metabólitos em ratos.
                           Protioconazol: Protioconazol foi rapidamente absorvido, >90% após
                           istração oral. A excreção também foi rápida, principalmente pelas
                           fezes. A eliminação por via biliar também foi importante, observando-se
                           evidência de circulação entero-hepática. A absorção foi mais lenta nas




                                                                       BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
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                         fêmeas, sendo maior a circulação entero-hepática e a eliminação por via
                         renal. Foi rapidamente e amplamente distribuído, maiormente no fígado,
                         rins, tecido adiposo, tiroide e glândula adrenal. Não foi observado
   Toxicocinética        potencial de acumulação. O metabolismo foi via desulfuração,
                         hidroxilação oxidativa da metade fenil da molécula e conjugação com
                         ácido glicurônico. O metabólito destio e o protioconazol sem metabolizar
                         foram os principais componentes na excreta.
                         Fluxapiroxade: Estudos conduzidos em roedores, mostraram que o
                         Fluxapiroxade é um indutor das enzimas do citocromo P450 no fígado.
                         Esse modo de ação não é considerado relevante para o homem devido a
   Toxicodinâmica
                         menor sensibilidade a esse efeito quando comparado aos roedores.
                         Protioconazol: O mecanismo exato de toxicidade nos humanos não é
                         conhecido.
                         Fluxapiroxade: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                         de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                         parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                         fluxapiroxade. Não foram observados efeitos adversos à saúde, suspeitos
                         de estarem relacionados à exposição ao fluxapiroxade. Sintomas
                         inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                         químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                         experimentação mostraram que o fluxapiroxade tem baixa toxicidade
     Sintomas e
                         aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos, é levemente irritante
   sinais clínicos
                         para a pele e não irritante para os olhos de coelhos, e não sensibilizante
                         cutâneo em cobaias.
                         Protioconazol: Estudos conduzidos em animais de experimentação
                         indicam que o Protioconazol é pouco tóxico pelas vias oral, dérmica e
                         inalatória. O Protioconazol não causou irritação dérmica e ocular em
                         coelhos e não possui o potencial de sensibilização dérmica. Sintomas
                         inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                         químicas podem ocorrer.
                         O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                         apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
     Diagnóstico
                         imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                         laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                         Antídoto: não existe antídoto específico.
                         Realizar tratamento sintomático e de e de acordo com o quadro
                         clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                         devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
     Tratamento
                         de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                         recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                         estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                         de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
  Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                         deve ser evitado.
Efeitos das interações
                         Não são conhecidos.
       químicas
                         Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e
                          obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede
                                      Nacional de Centros de Informação e Assistência
                                           Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
     ATENÇÃO             As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                                           e Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                        (SINAN/MS).
                           Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).

                                                                       BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
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                          Telefones de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                          (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
      ATENÇÃO
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide TOXICOCINÉTICA” e “Vide TOXICODINÂMICA”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: CL50 inalatória não foi determinada nas condições do teste
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: produto não irritante para os olhos.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: considerado não irritante. Em pele de coelhos foi observado
eritema reversível em 72 horas.
Sensibilização dérmica em camundongos: produto não sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação gênica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produtos Técnicos)
Fluxapiroxade: nos estudos de doses repetidas em curto e longo prazo, o principal órgão-alvo foi o
fígado em ratos, camundongos e cães. No estudo de carcinogenicidade em camundongos não foi
observado potencial carcinogênico e no estudo em ratos foram observados tumores em fígado e
tireoide, os quais foram demonstrados como não relevantes para humanos em estudos de modo de
ação. Além disso, não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo. Não foram observados
efeitos para a reprodução em ratos ou para o desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não
foram observados efeitos neurotóxicos e/ou imunotóxicos em ratos.
Protioconazol: estudos de toxicidade crônica/carcinogenicidade foram conduzidos em ratos e
camundongos. Os órgãos alvo foram fígado e rins, porém não foi observado incremento na incidência
de tumores em nenhuma das duas espécies. Não apresentou características teratogênicas e não
houve alterações dos parâmetros da reprodução. Nos ratos, um incremento marginal de costelas
supernumerárias (comma-shaped) foi observado nos fetos na máxima dose tolerada materna, esse
achado correspondeu a um leve incremento da incidência espontânea de costelas supernumerárias,
interpretado como secundário a toxicidade materna severa e sem relação ao tratamento.


               INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                            NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA
                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
                                                                       BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
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  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e culturas suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
  aero agrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
  0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize Equipamentos de Proteção Individual - EPIs (macacão de algodão hidrorrepelente, luvas e
  botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
  • Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
  uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
  deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a Empresa Registrante através do telefone indicado
  no rótulo para a sua devolução e destinação final.
  • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
  material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a Empresa
  Registrante conforme indicado acima.
  • Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e/ou animal,
  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
  hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
                                                                        BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
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- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde estão
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
                                                                       BLAVITY_bula_rev05_06-11-23
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- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
- Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo
ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGEM

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.



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- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que
inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros
materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável.


® Marca Registrada BASF




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