Alade
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (60 g/L) + ciproconazol (triazol) (90 g/L) + difenoconazol (triazol) (150 g/L)

Informações

Número de Registro
07521
Marca Comercial
Alade
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida) (60 g/L) + ciproconazol (triazol) (90 g/L) + difenoconazol (triazol) (150 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Pseudocercospora personata
Mancha-preta
Ervilha
Cercospora longissima
Cercosporiose; Mancha-de-Cercospora
Ervilha
Colletotrichum pisi
Antracnose
Ervilha
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão
Colletotrichum lindemuthianum
Antracnose
Feijão
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-caupi
Cercospora canescens
Mancha-de-cercospora
Feijão-caupi
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijão-caupi
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Feijão-fava
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Feijão-fava
Phaeoisariopsis griseola
Mancha-angular
Grão-de-bico
Colletotrichum capsici
Antracnose
Grão-de-bico
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum capsici
Antracnose
Lentilha
Colletotrichum truncatum
Antracnose-da-lentilha
Milheto
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar Milho
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora flagelaris
Cercospora flagelaris
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum cliviicola
Colletotrichum cliviicola
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Diaporthe longicolla
Diaporthe longicolla
Soja
Diaporthe ueckerae
Diaporthe miriciae
Soja
Fusarium equiseti
Fusarium equiseti
Soja
Fusarium incarnatum
Fusarium incarnatum
Soja
Fusarium proliferatum
Fusarium proliferatum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Sorgo
Cercospora sorghi
Cercosporiose
Sorgo
Colletotrichum graminicola
Antracnose
Sorgo
Exserohilum turcicum
Helminthosporium; Mancha-foliar
Sorgo
Puccinia purpurea
Ferrugem

Conteúdo da Bula

                                    ALADE
                                                                           Bula completa – 24.04.2025


                                                                              Logomarca do produto
                                              ALADE
      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 07521

COMPOSIÇÃO:
N-[(1RS,4SR)-9-(dichloromethylene)-1,2,3,4-tetrahydro-1,4-methanonaphthalen-5-yl]-
3-(difluoromethyl)-1-methylpyrazole-4-carboxamide
(BENZOVINDIFLUPIR) ....................................................................60,0 g/L (6,0% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-
ol
(CIPROCONAZOL)...........................................................................90,0 g/L (9,0% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2- (1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl
4- chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL)...................................150,0 g/L (15,0% m/v)
Outros ingredientes:....................................................................703,0 g/L (70,3% m/v)

             GRUPO                                 C2                            FUNGICIDA
             GRUPO                                 G1                            FUNGICIDA
             GRUPO                                 G1                            FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA TRANSLAMINAR SISTÊMICO
GRUPO     QUÍMICO:   BENZOVINDIFLUPIR    (PIRAZOL CARBOXAMIDA),
CIPROCONAZOL (TRIAZOL) E DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
 (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
BENZOVINDIFLUPIR TÉCNICO - Registro MAPA nº 02314:
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. – Rue de l’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Syngenta Nantong Crop Protection CO., LTD - No. 1 Zhongyang Road, Nantong
Economic and Technological Development Area, Nantong, Jiangsu, 226009, China.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Plot- 3501 to 3515, 6301 to 6313 &
16 Meter road / B1 & Plot No. 6008 to 6010, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar-393002,
Bharuch District, Gujarat, India.


CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 01407:
Bayer CropScience Schweiz AG – Rothausstrasse 61, Ch-4132 - Muttenz – Suíça.
Saltigo GmbH – Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen-Alemanha.



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                                                        Bula completa – 24.04.2025


Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.

CYPROCONAZOLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 01191:
Bayer CropScience Schweiz AG – Rothausstrasse 61 - Ch-4132 - Muttenz – Suíça.

CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° TC13121:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha, Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.

CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA n° TC06422:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.

CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC - Registro no MAPA nº TC13021:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic
Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 – China.

CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY - Registro no MAPA nº TC05121:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic
Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 – China.

CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO - Registro MAPA nº TC01123:
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.

SCORE TÉCNICO – Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey –
Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
Youjia Crop Protection Co. Ltd. - Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic
Development Zone, Nantong, Jiangsu, China, 226407.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area of Dongsha
Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.

DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA – Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Private Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam Cuddalore-607005 Tamilnadu – Índia.

DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - North Area Of Dongsha
Chem-Zone, 215600 Zhangjiagang, Jiangsu, China.
Jiangsu Chengyang Crop Science Co, Ltd. - No. 83 Guan Qu Nan Lu, Jiangbei New
District, Nanjing, Jiangsu, China.




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FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa - Londrina / PR
CEP: 86031-610 - CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Cadastro no ADAPAR/PR sob nº
003263.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 - Taquari / RS CEP: 95860-000 -
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Cadastro no SEAPA/RS sob nº 1047/99.
Syngenta Chemicals B.V. - Rue de Tyberchamps, 37, B-7180 Seneffe, Bélgica.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda. – Av. Roberto
Simonsen, 1459 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP
sob nº 477.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz
Alta, CEP: 13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da
empresa no Estado (CDA) nº 4476.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito
Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro
IMA/MG sob nº 8.764.

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta”.

                Nº do Lote ou da Partida:
                Data de Fabricação:             VIDE EMBALAGEM
                Data de Vencimento:

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                       AGITE ANTES DE USAR

   Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
        conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
           – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




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                                                                 Bula completa – 24.04.2025


INSTRUÇÕES DE USO:

                DOENÇAS                                         VOLUME
                                    DOSES
                                                    NÚMERO DE       DE       ÉPOCA E        INTERVALO       DE
 CULTURAS     Nome Comum              (mL
                                                    APLICAÇÃO    CALDA       APLICAÇÃO
            (Nome Científico)       p.c./ha)
                                                                  (L/ha)
                                                                             Iniciar       as        aplicações
                                                                             preventivamente. Se necessário
                                                                             reaplicar em intervalos de até 14
                                                                             dias. Realizar no máximo 4
                                                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                             forem necessárias mais aplicações,
                                                                Aplicação
                                                                             complementar com fungicida(s) de
                                                                terrestre:
                                                                             outro(s)    grupo(s)    químico(s).
                Ramularia                                       100 a 200
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                   L/ha
 ALGODÃO                            350 a 750           4                    condições de menor pressão da
            (Ramularia areola)
                                                                             doença e utilização de variedades
                                                                Aplicação
                                                                             tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                 aérea:
                                                                             utilizar em situações de maiores
                                                                 20 a 40
                                                                             pressões da doença (utilização de
                                                                  L/ha
                                                                             variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.
                                                                             Iniciar       as        aplicações
                                                                             preventivamente. Se necessário
                                                                             reaplicar em intervalos de até 14
                                                                             dias. Realizar no máximo 4
                                                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                             forem necessárias mais aplicações,
                                                                Aplicação
                                                                             complementar com fungicida(s) de
                                                                terrestre:
                                                                             outro(s)    grupo(s)    químico(s).
              Mancha-preta                                      200 a 400
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                   L/ha
                                                                             condições de menor pressão da
 AMENDOIM   (Pseudocercospora       375 a 750           4
                                                                             doença e utilização de variedades
                personata)                                      Aplicação
                                                                             tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                 aérea:
                                                                             utilizar em situações de maiores
                                                                 20 a 40
                                                                             pressões da doença (utilização de
                                                                  L/ha
                                                                             variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.

                                                                             Iniciar       as        aplicações
               Antracnose                                                    preventivamente. Se necessário
                                                                Aplicação
                                                                             reaplicar em intervalos de até 14
            (Colletotrichum pisi)                               terrestre:
                                                                             dias. Realizar no máximo 3
                                                                100 a 200
                                                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                   L/ha
                                                                             forem necessárias mais aplicações,
 ERVILHA                            350 a 750           3
                                                                             complementar com fungicida(s) de
                                                                Aplicação
              Cercosporiose                                                  outro(s)    grupo(s)    químico(s).
                                                                 aérea:
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                 20 a 40
               (Cercospora                                                   condições de menor pressão da
                                                                  L/ha
                longissima)                                                  doença e utilização de variedades
                                                                             tolerantes. Já as doses maiores,




                                                4
                                                                               ALADE
                                                            Bula completa – 24.04.2025



              DOENÇAS                                      VOLUME
                               DOSES
                                               NÚMERO DE       DE       ÉPOCA E        INTERVALO       DE
CULTURAS     Nome Comum          (mL
                                               APLICAÇÃO    CALDA       APLICAÇÃO
           (Nome Científico)   p.c./ha)
                                                             (L/ha)
                                                                        utilizar em situações de maiores
                                                                        pressões da doença (utilização de
           Mancha-angular                                               variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                        histórico da doença na região),
           (Phaeoisariopsis
                                                                        associado a condições climáticas
              griseola)
                                                                        favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                        fungo.

                                                                        Iniciar       as        aplicações
                                                                        preventivamente. Se necessário
                                                                        reaplicar em intervalos de até 14
             Antracnose                                                 dias. Realizar no máximo 3
            (Colletotrichum                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
           lindemuthianum)                                              forem necessárias mais aplicações,
                                                           Aplicação
                                                                        complementar com fungicida(s) de
                                                           terrestre:
                                                                        outro(s)    grupo(s)    químico(s).
                                                           100 a 200
                                                                        Utilizar as doses mais baixas sob
                                                              L/ha
                                                                        condições de menor pressão da
 FEIJÃO                        350 a 750           3
                                                                        doença e utilização de variedades
                                                           Aplicação
                                                                        tolerantes. Já as doses maiores,
                                                            aérea:
                                                                        utilizar em situações de maiores
           Mancha-angular                                   20 a 40
                                                                        pressões da doença (utilização de
                                                             L/ha
           (Phaeoisariopsis                                             variedades mais suscetíveis e/ou
              griseola)                                                 histórico da doença na região),
                                                                        associado a condições climáticas
                                                                        favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                        fungo.

                                                                        Iniciar       as        aplicações
             Antracnose                                                 preventivamente. Se necessário
                                                                        reaplicar em intervalos de até 14
            (Colletotrichum                                             dias. Realizar no máximo 3
              truncatum)                                                aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                        forem necessárias mais aplicações,
                                                           Aplicação
                                                                        complementar com fungicida(s) de
                                                           terrestre:
                                                                        outro(s)    grupo(s)    químico(s).
            Cercosporiose                                  100 a 200
                                                                        Utilizar as doses mais baixas sob
                                                              L/há
 FEIJÃO-     (Cercospora                                                condições de menor pressão da
                               350 a 750           3
  CAUPI       canescens)                                                doença e utilização de variedades
                                                           Aplicação
                                                                        tolerantes. Já as doses maiores,
                                                            aérea:
                                                                        utilizar em situações de maiores
                                                            20 a 40
                                                                        pressões da doença (utilização de
                                                             L/ha
           Mancha-angular                                               variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                        histórico da doença na região),
           (Phaeoisariopsis                                             associado a condições climáticas
              griseola)                                                 favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                        fungo.

                                                                        Iniciar       as        aplicações
                                                                        preventivamente. Se necessário
             Antracnose                                                 reaplicar em intervalos de até 14
                                                           Aplicação    dias. Realizar no máximo 3
 FEIJÃO-
            (Colletotrichum    350 a 750           3       terrestre:   aplicações por ciclo da cultura. Se
  FAVA
              truncatum)                                   100 a 200    forem necessárias mais aplicações,
                                                              L/ha      complementar com fungicida(s) de
                                                                        outro(s)    grupo(s)    químico(s).
                                                                        Utilizar as doses mais baixas sob


                                           5
                                                                                   ALADE
                                                                Bula completa – 24.04.2025



               DOENÇAS                                         VOLUME
                                   DOSES
                                                   NÚMERO DE       DE       ÉPOCA E        INTERVALO       DE
CULTURAS     Nome Comum              (mL
                                                   APLICAÇÃO    CALDA       APLICAÇÃO
           (Nome Científico)       p.c./ha)
                                                                 (L/ha)
                                                                            condições de menor pressão da
                                                                            doença e utilização de variedades
                                                                            tolerantes. Já as doses maiores,
            Mancha-angular                                     Aplicação    utilizar em situações de maiores
                                                                aérea:      pressões da doença (utilização de
            (Phaeoisariopsis
                                                                20 a 40     variedades mais suscetíveis e/ou
               griseola)
                                                                 L/ha       histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            Iniciar       as        aplicações
                                                                            preventivamente. Se necessário
                                                                            reaplicar em intervalos de até 14
                                                                            dias. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                               Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
               Antracnose                                      terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                               100 a 200    outro(s)    grupo(s)    químico(s).
             (Colletotrichum                                      L/ha      Utilizar as doses mais baixas sob
GRÃO-DE-        capsici /          350 a 750           3                    condições de menor pressão da
  BICO
              Colletotrichum                                   Aplicação    doença e utilização de variedades
               truncatum)                                       aérea:      tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                20 a 40     utilizar em situações de maiores
                                                                 L/ha       pressões da doença (utilização de
                                                                            variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            Iniciar       as        aplicações
                                                                            preventivamente. Se necessário
                                                                            reaplicar em intervalos de até 14
                                                                            dias. Realizar no máximo 3
                                                                            aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                               Aplicação    forem necessárias mais aplicações,
               Antracnose                                      terrestre:   complementar com fungicida(s) de
                                                               100 a 200    outro(s)    grupo(s)    químico(s).
             (Colletotrichum                                      L/ha      Utilizar as doses mais baixas sob
LENTILHA        capsici /          350 a 750           3                    condições de menor pressão da
              Colletotrichum                                   Aplicação    doença e utilização de variedades
               truncatum)                                       aérea:      tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                20 a 40     utilizar em situações de maiores
                                                                 L/ha       pressões da doença (utilização de
                                                                            variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                            histórico da doença na região),
                                                                            associado a condições climáticas
                                                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                            fungo.
                                                                            Iniciar       as        aplicações
                Ferrugem                                       Aplicação    preventivamente. Se necessário
                                                               terrestre:   reaplicar em intervalos de até 14
MILHETO                            250 a 750           2
           (Puccinia substriata)                               100 a 200    dias. Realizar no máximo 2
                                                                  L/ha      aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                            forem necessárias mais aplicações,




                                               6
                                                                                    ALADE
                                                                 Bula completa – 24.04.2025



                DOENÇAS                                         VOLUME
                                    DOSES
                                                    NÚMERO DE       DE       ÉPOCA E        INTERVALO       DE
CULTURAS      Nome Comum              (mL
                                                    APLICAÇÃO    CALDA       APLICAÇÃO
            (Nome Científico)       p.c./ha)
                                                                  (L/ha)
                                                                             complementar com fungicida(s) de
              Mancha-foliar                                                  outro(s)    grupo(s)   químico(s).
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                (Pyricularia                                                 condições de menor pressão da
                  grisea)                                       Aplicação    doença e utilização de variedades
                                                                 aérea:      tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                 20 a 40     utilizar em situações de maiores
                                                                  L/ha       pressões da doença (utilização de
            Helmintosporiose                                                 variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
               (Exserohilum                                                  associado a condições climáticas
                 turcicum)                                                   favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                             fungo.


               Mancha-de-
              phaeosphaeria                                                  Iniciar       as        aplicações
              (Phaeosphaeria                                                 preventivamente. Se necessário
                 maydis)                                                     reaplicar em intervalos de até 14
                                                                             dias. Realizar no máximo 2
                                                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                             forem necessárias mais aplicações,
                Ferrugem                                        Aplicação
                                                                             complementar com fungicida(s) de
                                                                terrestre:
            (Puccinia polysora)                                              outro(s)    grupo(s)    químico(s).
                                                                100 a 200
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                   L/ha
                                                                             condições de menor pressão da
 MILHO                              250 a 750           2
                                                                             doença e utilização de variedades
              Cercosporiose                                     Aplicação
                                                                             tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                 aérea:
             (Cercorpora zeae-                                               utilizar em situações de maiores
                                                                 20 a 40
                  maydis)                                                    pressões da doença (utilização de
                                                                  L/ha
                                                                             variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
                                                                             associado a condições climáticas
            Helmintosporiose                                                 favoráveis ao desenvolvimento do
               (Exserohilum                                                  fungo.
                 turcicum)


                                                                             Iniciar       as        aplicações
            Ferrugem asiática                                                preventivamente      sempre      em
               (Phakopsora                                                   associação com fungicidas de
                pachyrhizi)                                                  modos de ação diferentes. Se
                                                                             necessário reaplicar em intervalos
                                                                Aplicação
                                                                             de 14 dias. Realizar no máximo 2
                                                                terrestre:
                                                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
                                                                100 a 200
                                                                             forem necessárias mais aplicações,
                   Oídio                                           L/ha
                                                                             complementar com fungicida(s) de
  SOJA
           (Microsphaera diffusa)                       2                    outro(s) grupo(s) químico(s).
                                    500 a 750                   Aplicação
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                 aérea:
                                                                             condições de menor pressão da
                                                                 20 a 40
                                                                             doença e utilização de variedades
                                                                  L/ha
               Antracnose                                                    tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                             utilizar em situações de maiores
              (Colletotrichum                                                pressões da doença (utilização de
                truncatum)                                                   variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),




                                                7
                                                                                  ALADE
                                                               Bula completa – 24.04.2025



                DOENÇAS                                        VOLUME
                                    DOSES
                                                   NÚMERO DE       DE     ÉPOCA E        INTERVALO       DE
CULTURAS      Nome Comum              (mL
                                                   APLICAÇÃO    CALDA     APLICAÇÃO
            (Nome Científico)       p.c./ha)
                                                                 (L/ha)
                                                                          associado a condições climáticas
              Mancha-Alvo
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento do
              (Corynespora                                                fungo.
               cassiicola)

           Doenças de Final de
                 Ciclo:
                 Septoria
            (Septoria glycines)
           Crestamento foliar
               (Cercospora
                 kikuchii)
                                                                          Iniciar       as         aplicações
           Podridão dos grãos                                             preventivamente à doença. Se
              e sementes                                                  necessário reaplicar em intervalos
           Anomalia das vagens                                            de 14 dias. Realizar no máximo 2
                                                                          aplicações por ciclo da cultura. Se
                  (Diaporthe                                              forem necessárias mais aplicações,
              ueckerae/miriciae)                                          complementar com fungicida(s) de
           (Diaporthe longicolla)                                         outro(s) grupo(s) químico(s).
               (Colletotrichum                                            Utilizar as doses mais baixas sob
                  truncatum)                                              condições de menor pressão da
               (Colletotrichum                                            doença e utilização de variedades
               cliviicola/clivae)                                         tolerantes. Já as doses maiores
                 (Cercospora                                              utilizar em situações de maiores
            flagelaris) (Fusarium                                         pressões da doença (utilização de
                 incarnatum)                                              variedades mais suscetíveis e/ou
             (Fusarium equiseti)                                          histórico da doença na região),
                   (Fusarium                                              associado a condições climáticas
                 proliferatum)                                            favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                          fungo.
                                                                          É necessário iniciar as aplicações
                                                                          em até 25 dias após a emergência
            Quebramento das                                               da cultura e preventivamente à
                hastes                                                    doença. Se necessário reaplicar
                                                                          em intervalos de 14 dias. Realizar
                  (Diaporthe                                              no máximo 2 aplicações por ciclo
              ueckerae/miriciae)                                          da cultura. Se forem necessárias
           (Diaporthe longicolla)                                         mais aplicações, complementar
               (Colletotrichum                                            com fungicida(s) de outro(s)
                  truncatum)                                              grupo(s) químico(s).
               (Colletotrichum                                            Utilizar as doses mais baixas sob
               cliviicola/clivae)                                         condições de menor pressão da
                 (Cercospora                                              doença e utilização de variedades
            flagelaris) (Fusarium                                         tolerantes. Já as doses maiores,
                 incarnatum)                                              utilizar em situações de maiores
             (Fusarium equiseti)                                          pressões da doença (utilização de
                   (Fusarium                                              variedades mais suscetíveis e/ou
                 proliferatum)                                            histórico da doença na região),
                                                                          associado a condições climáticas
                                                                          favoráveis ao desenvolvimento do
                                                                          fungo.




                                               8
                                                                                    ALADE
                                                                 Bula completa – 24.04.2025



                  DOENÇAS                                       VOLUME
                                    DOSES
                                                    NÚMERO DE       DE       ÉPOCA E        INTERVALO       DE
 CULTURAS        Nome Comum           (mL
                                                    APLICAÇÃO    CALDA       APLICAÇÃO
               (Nome Científico)    p.c./ha)
                                                                  (L/ha)
                 Antracnose                                                  Iniciar       as        aplicações
                (Colletotrichum                                              preventivamente. Se necessário
                 graminicola)                                                reaplicar em intervalos de até 14
                                                                             dias. Realizar no máximo 2
                                                                             aplicações por ciclo da cultura. Se
                Cercosporiose                                                forem necessárias mais aplicações,
                                                                Aplicação
                                                                             complementar com fungicida(s) de
                 (Cercospora                                    terrestre:
                                                                             outro(s)    grupo(s)    químico(s).
                   sorghi)                                      100 a 200
                                                                             Utilizar as doses mais baixas sob
                                                                   L/ha
                                                                             condições de menor pressão da
   SORGO                            250 a 750           2
                                                                             doença e utilização de variedades
                  Ferrugem                                      Aplicação
                                                                             tolerantes. Já as doses maiores,
                                                                 aérea:
              (Puccinia purpurea)                                            utilizar em situações de maiores
                                                                 20 a 40
                                                                             pressões da doença (utilização de
                                                                  L/ha
                                                                             variedades mais suscetíveis e/ou
                                                                             histórico da doença na região),
               Helmintosporiose                                              associado a condições climáticas
                                                                             favoráveis ao desenvolvimento do
                 (Exserohilum
                                                                             fungo.
                   turcicum)




MODO DE APLICAÇÃO:

ALADE deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas.

A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da
cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem
balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação terrestre:

Aplicação foliar: A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa
cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15
a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.



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                                                                                ALADE
                                                             Bula completa – 24.04.2025


Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de
50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das
culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem
gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5
metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na
parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser
flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto
deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de
operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Aplicação via drones agrícolas: O produto ALADE pode ser aplicado através de drones
agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada
tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho
corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma
boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da
faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave
e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com

                                           10
                                                                              ALADE
                                                           Bula completa – 24.04.2025


equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura (MAPA).

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade
e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de
acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;

Modo de preparo de calda:
  1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
  2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
      funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida. Para
      o cultivo da soja, em seguida adicionar o adjuvante específico conforme
      recomendação do Engenheiro Agrônomo. Após isso, proceder a
      homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve
      ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
  3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
  4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

     Culturas                Dias
     Algodão                  30
    Amendoim                  30
      Ervilha                 15
      Feijão                  15
   Feijão-caupi               15
    Feijão-fava               15
   Grão-de-bico               15
     Lentilha                 15
      Milheto                 30
       Milho                  30
       Soja                   30
      Sorgo                   30




                                         11
                                                                                ALADE
                                                             Bula completa – 24.04.2025


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto
na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período
de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar
Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a
atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ALADE não causa
fitotoxicidade para as culturas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.



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                                                                               ALADE
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RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos dos Grupos C2
e G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de
fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência
dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e
       G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
       Boas Práticas Agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais,
       cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
   •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
       aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

           GRUPO                          C2                      FUNGICIDA
           GRUPO                          G1                      FUNGICIDA
           GRUPO                          G1                      FUNGICIDA

O produto fungicida ALADE é composto por uma carboxamida, benzovindiflupir e dois
triazóis, o ciproconazol e difenoconazol, que apresentam dois diferentes modos de ação,
o primeiro pertencente ao grupo C2 (mecanismo de ação no complexo II: Succinato-
desidrogenase) e o segundo pertencente ao grupo G1 (mecanismo de ação no sítio
C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51)), segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A
FERRUGEM-DA-SOJA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças
resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e
consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:


                                          13
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                                                             Bula completa – 24.04.2025




   •    Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando
        os mecanismos de ação distintos dos Grupos C2 e G1 sempre que possível;
   •    Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •    Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •    Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
        época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •    Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •    Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •    Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
        o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •    Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
        práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias,
        adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais
        etc.
   •    Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
        suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
   •    Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
        recomendados;
   •    Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
        principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
        técnica da aplicação de fungicidas;
   •    Realizar o monitoramento da doença na cultura;
    •    Adotar estratégia de aplicação preventiva;
    •    Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
    •    Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em
         bula;
    •    Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
         principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
         aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
    •    Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
         fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
         Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
         Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
         Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).


            GRUPO                          C2                      FUNGICIDA
            GRUPO                          G1                      FUNGICIDA
            GRUPO                          G1                      FUNGICIDA

O produto fungicida ALADE é composto por uma carboxamida, benzovindiflupir e dois
triazóis, o ciproconazol e difenoconazol, que apresentam dois diferentes modos de ação,
o primeiro pertencente ao grupo C2 (mecanismo de ação no complexo II: Succinato-
desidrogenase) e o segundo pertencente ao grupo G1 (mecanismo de ação no sítio



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                                                                                ALADE
                                                             Bula completa – 24.04.2025


C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51)), segundo classificação
internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.


              DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:

•   Produto para uso exclusivamente agrícola.
•   O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
•   Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
•   Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
    e pessoas.
•   Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
    (EPI) recomendados.
•   Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
    orifícios e válvulas com a boca.
•   Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos,
    ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
    fabricante.
•   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
    de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
    especificas de um profissional habilitado.
•   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
    descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
    emergência.
•   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
    trancado, longe do alcance de crianças e animais.
•   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
    seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças
    compridas, botas de borracha, viseira facial e luvas de proteção para produtos
    químicos.
•   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
    com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, viseira facial e
  luvas de proteção para produtos químicos.


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                                                           Bula completa – 24.04.2025


• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na
  área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
  respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que
  outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de borracha, viseira facial e
  luvas de proteção para produtos químicos.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
  os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
  área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
  Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a
  aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
  áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
  ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
  original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
  demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após a cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
  de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.




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• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
  Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
  de proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
  na seguinte ordem: Viseira facial, botas, macacão e luvas.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
  devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.




                                                     Nocivo se ingerido
                                                     Nocivo se inalado
                                                     Provoca queimaduras graves à
                             PERIGO                  pele e lesões oculares graves
                                                     Provoca lesões oculares graves
                                                     Pode      provocar      reações
                                                     alérgicas na pele



PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em
caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.

Pele: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA QUEIMADURA SEVERA À PELE. PODE
PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a
roupa e órios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                     INTOXICAÇÕES POR ALADE
                       INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       BENZOVINDIFLUPIR (PIRAZOL CARBOXAMIDA)
                    CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
                    DIFENOCONAZOL (TRIAZOL)
Classe
                    Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição
                    Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                    consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética      Benzovindiflupir: Em ratos, cerca de 80% do benzovindiflupir foi
                    absorvido por via oral após istração de doses únicas ou repetidas
                    (1 mg/kg p.c.). Os picos plasmáticos se deram entre 2-4 horas após dose
                    única baixa (1 mg/kg p.c.) e 6-24 horas após dose única alta (40 mg/kg
                    p.c.). A exposição sistêmica após a dose única foi 1,5 a 5 vezes maior em
                    machos do que em fêmeas, com relação dose-dependente. As
                    concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, glândula
                    harderiana, rins, glândulas adrenais, tireoide e tecido adiposo; após
                    exposição a doses repetidas, houve maior concentração no fígado, rins,
                    adrenais e tireoide. O benzovindiflupir foi extensivamente metabolizado,
                    sendo as principais vias de metabolização a N-desmetilação e
                    hidroxilação, com conjugação subsequente. As vias e taxas de excreção
                    foram semelhantes para machos e fêmeas com mais de 90% da dose
                    excretada pelas fezes (bile) e de 6 a 7% pela urina. A maior parte da dose
                    foi excretada em 24-48 horas, sendo menos de 7% encontrado nos
                    tecidos após 48 horas. Assim, espera-se baixo potencial de
                    bioacumulação.

                    Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é
                    altamente absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de
                    forma rápida nos tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética
                    monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias.
                    Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e glândula
                    adrenal. O ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e
                    urina (33% e 39% em machos e fêmeas, respectivamente) já nas
                    primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias metabólicas no
                    rato são: a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do
                    carbono contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol
                    e posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do
                    carbono contendo o grupo metila.

                    Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
                    dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-
                    90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose istrada. O difenoconazol foi
                    rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal, fígado,
                    rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e pâncreas.


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                                                      Bula completa – 24.04.2025



                    Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando ausência de
                    bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente metabolizado, com
                    diferentes metabólitos encontrados nas fezes, urina e fígado. A
                    eliminação se deu predominantemente pela bile (73-76% a 0,5 mg/kg p.c.
                    e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de circulação entero-hepática
                    na menor dose, e, em menor proporção, pela urina (8-22%). A meia-vida
                    variou de 20 a 48 horas.

Toxicodinâmica      Benzovindiflupir: Fungicida inibidor da enzima succinato desidrogenase
                    (SDHI), atuante no Complexo II da cadeia transportadora de elétrons na
                    mitocôndria de fungos. Com o fluxo de elétrons entre os complexos
                    proteicos interrompido, não há geração de ATP para as atividades vitais
                    da célula, acarretando morte fúngica. Não é possível descartar que esse
                    modo de ação seja conservado para seres humanos.
                    Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
                    14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
                    responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta
                    a integridade das membranas celulares, acarretando morte fúngica. Este
                    modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes
                    também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis
                    importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
                    estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
                    no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
                    síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol.

                    Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
                    14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
                    responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta
                    a integridade das membranas celulares, acarretando morte fúngica. Este
                    modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes
                    também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis
                    importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
                    estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
                    no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
                    síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol ou difenoconazol.

Sintomas e sinais   Não há na literatura dados de intoxicação por benzovindiflupir,
clínicos            ciproconazol e difenoconazol em humanos.
                    As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                    benzovindiflupir, ciproconazol e difenoconazol, ALADE:

                    Exposição Oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos,
                    os animais foram expostos às doses de 550 e 2.000 mg/kg p.c. Na dose
                    de 550 mg/kg p.c., nenhum animal foi a óbito e os sinais clínicos
                    observados foram: Ataxia leve, taquipnéia e piloereção. Na dose de 2.000
                    mg/kg p.c., 4/6 animais foram eutanasiados por razões humanitárias e os
                    sinais clínicos observados foram: Prostração, ataxia, cifose, piloereção,


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                                                                   ALADE
                                                Bula completa – 24.04.2025



              alterações nas mucosas (porfirina), diarreia, dor e/ou desconforto e
              impossibilidade de locomoção.

              Exposição Inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
              em ratos, os animais foram expostos às concentrações de 1,08; 1,17; 2,60
              e 5,14 mg/L. Nas concentrações de 1,08 e 1,17 mg/L, não foi observada
              mortalidade e o único sinal clínico observado foi respiração anormal,
              reversível em até 3 dias. Na concentração de 2,60 mg/L, 1/4 animais foi a
              óbito e os sinais clínicos observados foram: Hipoatividade, respiração
              anormal e coloração ano-genital, reversíveis em até 11 dias para os
              animais sobreviventes. Na concentração de 5,14 mg/L, 2/4 animais foram
              a óbito e os sinais clínicos observados foram: Hipoatividade, respiração
              anormal, coloração ano-genital, coloração facial, secreção ocular e/ou
              opacidade da córnea, reversíveis em até 11 dias para os animais
              sobreviventes.

              Exposição Cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado
              em ratos não foi observada mortalidade ou quaisquer sinais clínicos de
              toxicidade sistêmica entre os animais expostos à dose de 2.000 mg/kg
              p.c. Em teste de irritação dérmica in vitro desenvolvido em modelo de
              pele humana reconstruída, a média da viabilidade celular foi de 4,2%, o
              produto foi considerado como irritante dérmico para esse modelo
              experimental. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em
              camundongos pelo teste de linfonodo local.

              Exposição Ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em 1 coelho,
              o animal apresentou opacidade na córnea (score: 1,6), irite (score: 1),
              vermelhidão (score: 1,6) e quemose (score: 1). Os sinais foram
              reversíveis em até 21 dias, exceto para opacidade na córnea, que
              persistiu até o final do período de observação. O produto foi classificado
              como irritante ocular pelo GHS.

              Exposição Crônica: Os ingredientes ativos dessa formulação não foram
              considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” abaixo.

Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.




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                                                                  ALADE
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Tratamento   Tratamento geral: Tratamento sintomático e de e de acordo com
             o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial
             deve ser dada ao e respiratório.

             Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
             frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
             cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
             consciência do paciente.

             Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
             a absorção e os efeitos locais.
             Exposição Oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
             produto proceder com:
             - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50 g em
             crianças de 1-12 anos, e 1 g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
             na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais
             efetivo quando istrado dentro de uma hora após a ingestão.
             - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
             quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
             dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
             vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
             orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
             endotraqueal com cuff.
             ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
             podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar
             o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
             oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
             severa ou dificuldade de deglutição.
             Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
             arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
             atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
             istrar oxigênio e ventilação mecânica.
             Exposição Dérmica: Remover roupas e órios, proceder a
             descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
             para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
             encaminhado para tratamento.
             Exposição Ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
             com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
             contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
             fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

             Antídoto: Não há antídoto específico.

             Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
             respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
             um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para
             realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
             especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,


                            21
                                                                                   ALADE
                                                                Bula completa – 24.04.2025



                             deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                             máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.

Contraindicações             A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                             aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                             manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                             indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das interações       Benzovindiflupir: Como o benzovindiflupir induz a atividade hepática da
químicas                     enzima do metabolismo de fase II, uridina difosfato glucoroniltransferase
                             (UDPGT), pode ser necessário reajuste da dose de medicamentos
                             majoritariamente metabolizados pela conjugação por glucoronidação
                             hepática (e.g., lorazepam, oxapezam, codeína).

                             Ciproconazol e Difenoconazol: Não foram relatados efeitos de
                             interações químicas para ciproconazol e difenoconazol em humanos.

ATENÇÃO                          Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                              diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                                6001.
                               Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                     (RENACIAT/ANVISA/MS).
                                 As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
                                         Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                              Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                           (SINAN/MS).
                              Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                                 Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                    Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                               Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: 2.000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 1,17 mg/L.
  Corrosão/Irritação cutânea: Em teste de irritação dérmica in vitro desenvolvido em
  modelo de pele humana reconstruída, a média da viabilidade celular foi de 4,2%. O
  produto foi considerado como irritante dérmico para esse modelo experimental.
  Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em 1
  coelho, o animal apresentou, vermelhidão (score: 1,7) reversível em até 21 dias;
  quemose (score: 1), reversível em até 7 dias; irite (score: 1) reversível em até 14 dias e
  opacidade na córnea (score: 1,7), não reversível dentro do período de observação de
  21 dias. O produto foi classificado como irritante ocular pelo GHS.
  Sensibilização cutânea em cobaias (Linfonodo local): O produto foi considerado
  sensibilizante dérmico.


                                             22
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                                                             Bula completa – 24.04.2025


Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Benzovindiflupir: No estudo de dois anos em ratos (dieta), foi observado, nas maiores
doses (machos e fêmeas: 30,2 e 27,4 mg/kg p.c.), redução do consumo de ração e do
ganho de peso corpóreo, aumento de peso do fígado (machos) e achados
histopatológicos hepáticos com alterações não-neoplásicas adaptativas e degenerativas
(NOAEL 4,9 mg/kg p.c.). No estudo de 80 semanas em camundongos, houve redução
transitória do peso dos machos e, mais evidentemente em machos do que em fêmeas,
hiperplasia da mucosa do cólon e ceco (machos e fêmeas: 26,2 e 29,3 mg/kg p.c.;
NOAEL 7,6 mg/kg p.c.). Em ambos os estudos, não foi detectado aumento da incidência
de lesões neoplásicas relacionadas ao tratamento ou consideradas relevantes para
humanos. Além disso, o benzovindiflupir não foi considerado genotóxico pelos ensaios
de genotoxicidade in vivo e in vitro. O estudo de toxicidade reprodutiva de duas gerações
em ratos resultou em redução do consumo de ração e do peso corpóreo em todas as
gerações na maior dose (machos e fêmeas: 44,3 e 20 mg/kg p.c., respectivamente); nos
filhotes da geração F2, o baixo peso ainda foi associado ao atraso na separação
prepucial dos machos na dose de 44,3 mg/kg p.c. Em ambos os sexos (machos: F0 e
F1; fêmeas: F1 e F2), houve aumento do peso relativo do fígado, acompanhado de
hipertrofia centrolobular apenas em machos; nas fêmeas, depósitos sutis de glicogênio
hepático (F0 e F1) foram vistos nas doses de 8,3 e 20 mg/kg p.c. (NOAEL parental e
filhotes: 7,3 mg/kg p.c.; NOAEL reprodução, machos e fêmeas: 40,5 e 20 mg/kg p.c.).
No estudo do desenvolvimento em ratos, os efeitos fetais foram secundários à
toxicidade materna na dose de 30 mg/kg p.c.; já em coelhos, não houve efeito nos
filhotes, apenas redução de peso materno nas doses de 20 e 35 mg/kg p.c. (NOAEL
materno e do desenvolvimento para ratos e coelhos, respectivamente: 15 e 35 mg/kg
p.c.). Pelos estudos acima descritos, o benzovindiflupir não foi considerado teratogênico
ou tóxico para a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.

Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e
camundongos e, para ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso
corpóreo e toxicidade hepática nas maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia).
Em camundongos, foram observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas
(carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol foi investigado
adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais ficou indicado que ele é um
cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a formação de tumores
consequente à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do
fenobarbital e, portanto, não relevante para seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e
carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia). Portanto, o ciproconazol não apresenta potencial
carcinogênico para o homem, além de não apresentar potencial mutagênico ou
genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas
gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental na maior dose
(machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo do
fígado foi associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade
perinatal em filhotes F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses
(machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo
do desenvolvimento em ratos, houve redução de peso corpóreo materno nas maiores


                                           23
                                                                                ALADE
                                                             Bula completa – 24.04.2025


doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 12
mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas, houve perda de peso
corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50 mg/kg p.c.), bem como
ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL materno
10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova
Zelândia, foram observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A
maior dose resultou em toxicidade materna na forma de perda de peso corpóreo e
redução do consumo de ração no início do tratamento, além de alterações esqueléticas
nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg p.c./dia). Pelos estudos acima
descritos, o ciproconazol não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução
nas doses recomendadas para aplicação no campo.

Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em
ratos, o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho
de peso corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do
peso do fígado foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento
(doses machos: 24,1 e 124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia;
NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 18 meses em camundongos, houve redução
do peso corpóreo, aumento dos níveis das enzimas hepáticas e do peso do fígado em
doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia (machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas);
adenoma e carcinoma hepatocelular foram observados em níveis de dose de 2.500 e
4.500 ppm, níveis que excederam a dose máxima tolerada. Além disso, demonstrou-se
que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores hepáticos no camundongo é
semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante para humanos (NOAEL:
4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi considerado carcinogênico
para seres humanos, além de não apresentar potencial genotóxico pelos ensaios de
genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos, houve toxicidade
parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela redução do peso corpóreo,
do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi observado apenas redução do
peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações na maior dose (NOAEL
parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do desenvolvimento em ratos e
coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução do peso corpóreo, do
ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além de salivação
excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia; coelho: 75
mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à anorexia
relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores
doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose para
coelhos (NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram
observadas alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg
p.c./dia; NOAEL fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado
teratogênico ou tóxico para a reprodução pelos estudos acima descritos nas doses
recomendadas para aplicação no campo.




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                                                                Bula completa – 24.04.2025




                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

        Este produto é:

          - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

    X     - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)

          - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)

          - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

       ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
        podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
       ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
       ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos e peixes);
       Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
        inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de
        água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
        mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
        suscetíveis a danos.
       Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal
        concernentes às atividades aeroagrícolas.
       Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
       Não utilize equipamentos com vazamentos.
       Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
       Aplique somente as doses recomendadas.
       Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
        corpos d'água. Evite a contaminação da água.
       A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
        contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
        pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO,                               VISANDO      SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

       Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
       O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
        bebidas, rações ou outros materiais.
       A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
       O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
       Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
       Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente
        crianças.
       Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver
        embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.


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   Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR
    9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

    Isole e sinalize a área contaminada.
    Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
     DE CULTIVOS LTDA.
 Telefone da empresa: 0800 704 4304.
 Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
     botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
     em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó
químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes
procedimentos:

•   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
    mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
•   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;


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•   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
•   Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
•   Faça esta operação três vezes;
•   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão
seguir os seguintes procedimentos:

•   Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
•   Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
•   Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
    segundos;
•   A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
•   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
seguintes procedimentos:

•   Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
    la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
    30 segundos;
•   Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
    sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da
    embalagem, por 30 segundos;
•   Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
•   Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

•   Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, esta embalagem
    deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente,
    separadamente das embalagens não lavadas.
•   O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
    ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso
    impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

•   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
    embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
    o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
•   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
    dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
    6 meses após o término do prazo de validade.
•   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
    pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.



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TRANSPORTE:

•   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

•   O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
    efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
    no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

•   É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o
    produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE

•   As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
    medicamentos, rações, animais e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

•   A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
    somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
    legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
•   É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
    EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
    PRODUTO.
•   EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
    INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
•   A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
    ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
    flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

•   Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
    consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução
    e destinação final.
•   A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para
    este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
    aprovados por órgão ambiental competente.


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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS

•   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
    específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
    junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL

•   De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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